CORREIO DA TARDE - 17/set/2009
Em depoimento ao juiz da 4ª Vara Criminal, Raimundo Carlyle, nessa manhã, no Fórum Miguel Seara Fagundes, sobre a Operação Impacto, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (foto), explicou o motivo de ter destituído o seu então líder na Casa, Aluísio Machado (PSB), no período da votação do Plano Diretor Natal (PDN).
O ex-prefeito disse que tomou a decisão após ler declarações de Aluísio em jornais, revelando que votaria contra os vetos do executivo ao PDN. “Eu o destituí porque ele assumiu publicamente uma postura contra a minha administração. Com a saída dele, Júnior Rodoviário, que era vice-líder, assumiu a função e passou a representar a minha gestão na Casa”, contou o ex-gestor, em entrevista á imprensa, após o depoimento.
A Operação Impacto investiga indícios de pagamento de propina a vereadores para votarem contra os vetos de Carlos Eduardo às emendas parlamentares ao PDN, em 2007. O ex-prefeito comemorou a decisão judicial que manteve seus vetos, mesmo sendo derrotados na Câmara. “Nossa decisão contou com respaldo popular e foi baseada em termos técnicos”, argumentou.
Sobre como ele poderia ajudar o vereador Edvan Martins (PV) – que assumiu a liderança de sua bancada pouco tempo depois da saída de Machado – nas investigações, Carlos disse que não teve contato com o parlamentar ou advogados dele para falar sobre o assunto. “Não fui consultado por Edvan sobre isso”, limitou-se a dizer o ex-prefeito.
Perguntado se sabia de algum esquema para derrubar seus vetos, o prefeito disse que não. Ele declarou que ficou surpreso com o resultado da votação. “Fiz uma reunião com minha bancada, explicando a importância dos vetos, na qual apresentamos os estudos técnicos e a importância da votação. Infelizmente, eles ouviram, mas optaram por outra decisão”, lamentou.
Com o depoimento de Carlos Eduardo, está concluída a fase de testemunhas. Agora a expectativa é para o depoimento dos 21 réus no processo, previsto para a segunda quinzena de outubro.
O ex-prefeito disse que tomou a decisão após ler declarações de Aluísio em jornais, revelando que votaria contra os vetos do executivo ao PDN. “Eu o destituí porque ele assumiu publicamente uma postura contra a minha administração. Com a saída dele, Júnior Rodoviário, que era vice-líder, assumiu a função e passou a representar a minha gestão na Casa”, contou o ex-gestor, em entrevista á imprensa, após o depoimento.
A Operação Impacto investiga indícios de pagamento de propina a vereadores para votarem contra os vetos de Carlos Eduardo às emendas parlamentares ao PDN, em 2007. O ex-prefeito comemorou a decisão judicial que manteve seus vetos, mesmo sendo derrotados na Câmara. “Nossa decisão contou com respaldo popular e foi baseada em termos técnicos”, argumentou.
Sobre como ele poderia ajudar o vereador Edvan Martins (PV) – que assumiu a liderança de sua bancada pouco tempo depois da saída de Machado – nas investigações, Carlos disse que não teve contato com o parlamentar ou advogados dele para falar sobre o assunto. “Não fui consultado por Edvan sobre isso”, limitou-se a dizer o ex-prefeito.
Perguntado se sabia de algum esquema para derrubar seus vetos, o prefeito disse que não. Ele declarou que ficou surpreso com o resultado da votação. “Fiz uma reunião com minha bancada, explicando a importância dos vetos, na qual apresentamos os estudos técnicos e a importância da votação. Infelizmente, eles ouviram, mas optaram por outra decisão”, lamentou.
Com o depoimento de Carlos Eduardo, está concluída a fase de testemunhas. Agora a expectativa é para o depoimento dos 21 réus no processo, previsto para a segunda quinzena de outubro.
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