Os visitantes aguardados para o Carnaval em Natal não deverão aproveitar as belezas de Ponta Negra como poderiam. De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Luis Antônio Albuquerque, a reconstrução das áreas destruídas pela maré alta nas últimas semanas só começa na segunda-feira dia 27, ou seja, depois do feriado prolongado. "Temos que seguir a legalidade, estamos aguardando os laudos que atestam o caráter emergencial da intervenção", disse o secretário.
A obra de reconstrução de partes destruídas do calçadão está orçada em R$ 400 mil. Após a liberação dos laudos, empresas já habilitadas pela prefeitura deverão iniciar o trabalho de forma emergencial, sem a necessidade de licitação. Mas. segundo o presidente da Associação dos Locadores de Cadeira de Natal, Gênesis Sousa, a solução prometida pela prefeitura será paliativa. "Eles vão consertar o calçadão e a maré vai destruir tudo de novo. Precisamos pensar em outras saídas, como a construção de um quebra-mar". Gênesis já gastou mais de 400 reais - um terço do seu rendimento mensal - com a construção de uma escada para dar acesso a barraca onde trabalha.
Edileuza Teixeira, paraibana de 40 anos, visitava a praia pela primeira vez e não escondeu a insatisfação. "Gostei muito daqui, mas as praias de João Pessoa são mais limpas e organizadas", disse.
O secretário da Semsur, Luis Antônio, no entanto, acredita que o problema de Ponta Negra é inevitável. "Infelizmente, as praias mais conhecidas do Brasil, como Ipanema e Copacabana, passam pela mesma situação", explica, referindo-se ao avanço da maré causado pelo efeito-estufa, e a ocupação urbana desordenada.
PROVIDÊNCIAS
Três postes que ameaçavam a integridade física dos visitantes foram retirados antes das obras oficiais começarem. Titular da pasta há pouco mais de uma semana, Luís Antônio conta que o problema da erosão em Ponta Negra o pegou de surpresa, mas que pretende encontrar uma solução em breve. Enquanto as obras não começam, turistas, como a curitibana Sandra Tereza, reclamam e levam más lembranças da cidade. "Nunca vi tanto buraco. Senti falta de banheiro e de rampas de acesso a praia, também. Achei uma falta de respeito", disse.
PLANOS
Para evitar o avanço da degradação em outros pontos da orla, a Semsur pretende realizar, em parceira com o departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um estudo que irá detalhar os pontos críticos de cada praia. A intenção do secretário é contar com os esforços das Secretaria de Turismo (Setur) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). Nesse caso, segundo ele, a reconstrução será mais ampla e os recursos virão do Governo Federal. A primeira reunião ocorrerá logo depois do feriado. Com o estudo será possível elaborar mecanismos para ajudar na conservação e no melhor aproveitamento dos equipamentos públicos.
Alex RégisA força das águas do mar já compromete vários pontos do calçadão da praia mais famosa de Natal
A obra de reconstrução de partes destruídas do calçadão está orçada em R$ 400 mil. Após a liberação dos laudos, empresas já habilitadas pela prefeitura deverão iniciar o trabalho de forma emergencial, sem a necessidade de licitação. Mas. segundo o presidente da Associação dos Locadores de Cadeira de Natal, Gênesis Sousa, a solução prometida pela prefeitura será paliativa. "Eles vão consertar o calçadão e a maré vai destruir tudo de novo. Precisamos pensar em outras saídas, como a construção de um quebra-mar". Gênesis já gastou mais de 400 reais - um terço do seu rendimento mensal - com a construção de uma escada para dar acesso a barraca onde trabalha.
Edileuza Teixeira, paraibana de 40 anos, visitava a praia pela primeira vez e não escondeu a insatisfação. "Gostei muito daqui, mas as praias de João Pessoa são mais limpas e organizadas", disse.
O secretário da Semsur, Luis Antônio, no entanto, acredita que o problema de Ponta Negra é inevitável. "Infelizmente, as praias mais conhecidas do Brasil, como Ipanema e Copacabana, passam pela mesma situação", explica, referindo-se ao avanço da maré causado pelo efeito-estufa, e a ocupação urbana desordenada.
PROVIDÊNCIAS
Três postes que ameaçavam a integridade física dos visitantes foram retirados antes das obras oficiais começarem. Titular da pasta há pouco mais de uma semana, Luís Antônio conta que o problema da erosão em Ponta Negra o pegou de surpresa, mas que pretende encontrar uma solução em breve. Enquanto as obras não começam, turistas, como a curitibana Sandra Tereza, reclamam e levam más lembranças da cidade. "Nunca vi tanto buraco. Senti falta de banheiro e de rampas de acesso a praia, também. Achei uma falta de respeito", disse.
PLANOS
Para evitar o avanço da degradação em outros pontos da orla, a Semsur pretende realizar, em parceira com o departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um estudo que irá detalhar os pontos críticos de cada praia. A intenção do secretário é contar com os esforços das Secretaria de Turismo (Setur) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). Nesse caso, segundo ele, a reconstrução será mais ampla e os recursos virão do Governo Federal. A primeira reunião ocorrerá logo depois do feriado. Com o estudo será possível elaborar mecanismos para ajudar na conservação e no melhor aproveitamento dos equipamentos públicos.
3 comentários:
estou fazendo um pic-nic para ponta negra gostaria de saber se em outubro ja tem terminado as obras
olá caro anônimo, acho que será bem difícil o serviço estar concluído até outubro. abraços
Picnic é liberado na ponta negra?
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