>>> Comentário: É preciso fazer isso também, mas sem uma fiscalização constante, sem punir os envolvidos e sem educar a população para evitar reincidência o esforço não vale muita coisa! É perda de dinheiro.
* Fonte: Assessoria de Imprensa da SEMURB - 07/02/2012.
Em uma ação de combate ao lançamento de água servida em vias públicas do Natal, uma equipe de Fiscais Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo do Município (Semurb) realizaram, na manhã desta terça-feira, 7 de fevereiro, uma operação de tamponamento de ligações de esgoto clandestinas no Bairro Capim Macio, Zona Sul da Cidade. O trabalho foi concentrado nas tubulações residências localizadas na Rua Maia Neto, mas se estenderá por toda a cidade.
A operação, além do carater coercitivo, para fazer cessar uma fonte de poluição ambiental, serviu para testar os novos equipamentos e produtos utilizados na realização dos tamponamentos de ligações clandestinas. A tecnologia, usada pela primeira vez fora do laboratório, foi desenvolvida e projetada pelos próprios Fiscais de Meio Ambiente do Município após a sistematica recusa da Secretaria de Obras do Município (SEMOPI) em cumprir os tamponamentos ordenados pela Autoridade Ambiental local. Agora, a Secretaria de Meio Ambiente do Município não depende mais de terceiros para cumprir sua missão. A partir de hoje os tamponamentos serão cada vez mais presentes na vida cotidiana dos Fiscais Ambientais lotados na Supervisão de Águas e Solo – SAS.
De acordo com o Supervisor de Fiscalização de Água e Solo da Semurb (SAS), Fiscal Ambiental Leonardo Almeida, os efluentes oriundos das ligações clandestinas eram despejados direto na calçada e corriam a céu aberto por toda a rua, o que provocava o acúmulo de água servida e criava uma grande poça na Avenida Ayrton Senna. A situação obrigava os pedestres a desviarem o trajeto para evitar contato com o esgoto.
"A grande poça de água servida que se acumulava no local já havia causado acidentes. Ouvimos o relato de moradores de que um motociclista se acidentou no local, pois ele não viu o desnível da rua devido ao tamanho da poça", conta Almeida.
Ainda segundo o Supervisor de Fiscalização, o caso foi denunciado a Semurb e os fiscais já havia comparecido ao local outras vezes, mas alguns moradores insistiram em continuar com as ligações clandestinas.
"Um morador reincidente já havia sido notificado anteriormente e foi recomendado que fosse construído um sumidouro para despejo adequado da água servida, mas ele não o fez. Caso os tampões que vedam a tubulação sejam retirados, o responsável responderá por crime ambiental", alerta o Supervidor.
O despejo de água servida em vai pública e as ligações clandestinas de esgoto na rede de drenagem são crimes ambientais e contribuem para poluir o meio ambiente e provocar danos a saúde da população, além causar uma série de doenças e o comprometimento da infra-estrutura das calçadas e da via pública.
Na ocasião, a equipe também realizou o tamponamento de tubulações que lançavam águas de piscina provenientes de dois condomínios residenciais localizados na avenida Ayrton Senna. Os efluentes corriam pela sarjeta e ficavam acumuladas no final da Rua Maia Neto, comprometendo ainda mais a situação no local. Os responsáveis foram notificados e orientados pelos fiscais.
Toda a ação foi acompanhada por Agentes do Grupamento da Ação Ambiental (GAAM) da Guarda Municipal do Natal (GMN), garantindo o cumprimento da missão e a segurança dos demais agentes envolvido.
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