Banhistas e comerciantes estão preocupados com a situação das calçadas na avenida Erivan França, em Ponta Negra, que sofrem com o desgaste causado pela maré alta do verão. Ontem, com o nível mais alto alcançado em 2012 - 2,5 metros - o calçadão tinha pontos comprometidos por conta da força da água. Nas últimas semanas, vários problemas foram registrados, com o comprometimento da estrutura de uma barraca e a retirada de um poste ameaçado de cair. O Corpo de Bombeiros e a Semsur foram chamados para avaliar o problema.
Até o fim da tarde de ontem, as autoridades requisitadas não tinham chegado até o local de um dos principais problemas. Em frente ao Angá Praia Hotel, onde há duas semanas parte do chão cedeu, a água cavou o alicerce da calçada. Taxistas e donos de barracas orientavam os banhistas a evitar aquela parte da caminhada. Mais tarde, improvisaram faixas de interdição para impedir a passagem. "Isso aqui pode ceder a qualquer momento porque a água já cavou muito e o calçadão não tem sustentabilidade, está apoiado sobre quase nada", disse José Márcio da Silva, taxista.
Do outro lado da praia, o problema foi um barco de pequeno porte cujo cabo que segura a âncora se rompeu. Com isso, a embarcação foi carregada pela maré até a praia. O proprietário, que se identificou apenas como "Sid", precisou da ajuda de várias pessoas para amarrar o barco em uma árvore, impedindo que a maré continuasse a carregá-lo ao sabor das ondas. "O perigo é isso ficar solto e atingir algum banhista", apontou.
A ressaca marítima que atingiu a praia de Ponta Negra ao longo das duas últimas semanas causou estragos e se tornou motivo de preocupação aos donos de quiosques instalados na orla. A força com a qual as ondas quebram no calçadão provocou a erosão do banco de areia e expôs o alicerce de uma trecho de aproximadamente 10 metros nas proximidades do Quiosque 7. Um poste de iluminação elétrica e um dois coqueiros correm o risco de cair, caso a estrutura de concreto e pedras graníticas que sustentam o passeio público não suportem o impacto da força das águas.
>>> Comentário do SOS Ponta Negra:
É nos meses de janeiro e fevereiro que, historicamente, ocorrem as marés mais cheias e revoltas. De acordo com informações de funcionários do quiosque, o mar começou a atingir o calçadão em meados de janeiro.
Prefeitura inicia recuperação da estrutura
Por conta das marés altas, bastante comuns nesta época do ano, dois trechos do calçadão da praia de Ponta Negra sofreram erosão. Todos os dois foram isolados pela Secretaria de Serviços Urbanos. Uma equipe do órgão trabalha atualmente na contenção dos trechos e, conseqüentemente, na proteção aos banhistas e freqüentadores da praia.
Outra medida preventiva foi a retirada de um poste no calçadão. A contenção das áreas atingidas é realizada a partir de sacos de areia, que protegem os alicerces do calçadão. Trata-se de uma medida paliativa.
DIAGNÓSTICO
De acordo com o secretário , Luiz Antônio Albuquerque Lopes, o fato ocorre todo ano por conta da ocupação da área natural da praia por construções. Ele disse ainda que a Semsur, aproveitando os serviços emergenciais na orla de Ponta Negra, vai fazer um diagnóstico preventivo de toda a orla para identificar outros possíveis pontos críticos no calçadão.
Júnior SantosEm vários pontos, o calçadão de Ponta Negra está interditado, devido o perigo de desabamento
Até o fim da tarde de ontem, as autoridades requisitadas não tinham chegado até o local de um dos principais problemas. Em frente ao Angá Praia Hotel, onde há duas semanas parte do chão cedeu, a água cavou o alicerce da calçada. Taxistas e donos de barracas orientavam os banhistas a evitar aquela parte da caminhada. Mais tarde, improvisaram faixas de interdição para impedir a passagem. "Isso aqui pode ceder a qualquer momento porque a água já cavou muito e o calçadão não tem sustentabilidade, está apoiado sobre quase nada", disse José Márcio da Silva, taxista.
Do outro lado da praia, o problema foi um barco de pequeno porte cujo cabo que segura a âncora se rompeu. Com isso, a embarcação foi carregada pela maré até a praia. O proprietário, que se identificou apenas como "Sid", precisou da ajuda de várias pessoas para amarrar o barco em uma árvore, impedindo que a maré continuasse a carregá-lo ao sabor das ondas. "O perigo é isso ficar solto e atingir algum banhista", apontou.
A ressaca marítima que atingiu a praia de Ponta Negra ao longo das duas últimas semanas causou estragos e se tornou motivo de preocupação aos donos de quiosques instalados na orla. A força com a qual as ondas quebram no calçadão provocou a erosão do banco de areia e expôs o alicerce de uma trecho de aproximadamente 10 metros nas proximidades do Quiosque 7. Um poste de iluminação elétrica e um dois coqueiros correm o risco de cair, caso a estrutura de concreto e pedras graníticas que sustentam o passeio público não suportem o impacto da força das águas.
>>> Comentário do SOS Ponta Negra:
É nos meses de janeiro e fevereiro que, historicamente, ocorrem as marés mais cheias e revoltas. De acordo com informações de funcionários do quiosque, o mar começou a atingir o calçadão em meados de janeiro.
Prefeitura inicia recuperação da estrutura
Por conta das marés altas, bastante comuns nesta época do ano, dois trechos do calçadão da praia de Ponta Negra sofreram erosão. Todos os dois foram isolados pela Secretaria de Serviços Urbanos. Uma equipe do órgão trabalha atualmente na contenção dos trechos e, conseqüentemente, na proteção aos banhistas e freqüentadores da praia.
Outra medida preventiva foi a retirada de um poste no calçadão. A contenção das áreas atingidas é realizada a partir de sacos de areia, que protegem os alicerces do calçadão. Trata-se de uma medida paliativa.
DIAGNÓSTICO
De acordo com o secretário , Luiz Antônio Albuquerque Lopes, o fato ocorre todo ano por conta da ocupação da área natural da praia por construções. Ele disse ainda que a Semsur, aproveitando os serviços emergenciais na orla de Ponta Negra, vai fazer um diagnóstico preventivo de toda a orla para identificar outros possíveis pontos críticos no calçadão.
>>> Comentário do SOS Ponta Negra: o diagnóstico do representante da Prefeitura é de uma objetividade incrível. Não será a falta histórica de respeito e planejamento o real problema?
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