DIÁRIO DE NATAL - 4/nov/2009
Repórter: Filipe Mamede
Foto: Carlos Santos
Orla que foi principal pólo de lazer de Natal hoje exibe empreendimentos fechados
Violência e limitações impostas à construção são apontadas como motivos para a situação atual da região
A Praia do Meio, antes uma das mais frequentadas da cidade, ainda sobrevive com o turismo, embora tímido. Mas com o passar dos anos, o antigo ponto de encontro da juventude natalense das décadas de 70 e 80 foi observando principalmente o crescimento da violência, o que acaba ocasianando o fechamento de bares, restaurantes e hotéis, situação visível para quem passa atualmente pela avenida beira-mar Presidente Café Filho, antes uma das mais movimentadas da cidade.
Para Ricardo Menezes, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RN), o descaso com a segurança é o principal motivo da diminuição do número de estabelecimentos na Praia do Meio. "Existe uma falta de iniciativa do poder público e isso ocorre em outras praias também. Ponta Negra também vem passando por um processo semelhante e os empresários estão formando comissões para se pensar numa nova infra-estrutura. É preciso que isso também aconteça na Praia do Meio", indica Ricardo.
Plano diretor
Para Ana Adalgiza Dias, diretora executiva da Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN), o plano diretor também atrapalha o desenvolvimento do local. Ela acha que a limitação de até três pavimentos para as construções acaba engessando o potencial econômico. "O plano é um tanto limitante. Por questões paisagísticas, não é permitido a existência de nada que possa tirar a visão do Forte dos Reis Magos, por exemplo. Isso acaba inviabilizando a chegada de bons restaurantes ou hotéis", explica Adalgiza.
Eventos
Ganhando a vida na Praia do Meio, a comerciante Sônia Maria, 52, trabalha em sua barraca há quase três décadas. Ela reclama da falta de eventos culturais que atraiam visitantes para a praia que, segundo ela, é pouco frequentada e decadente. "A praia agora é parada. Os turistas acham a orla bonita, porém falam que é muito desanimada. Nem o governo faz nada nem deixa a gente fazer", opina a comerciante. Além disso, ela aponta a inexistência de banheiros na região. "É um desconforto muito grande para quem frequenta a praia", observa.
>>> Comentário pertinente: Tentam a todo custo justificar a desfiguração da paisagem com mega construções, como se isso fosse resolver o problema. Saibam que, na Vila de Ponta Negra, os comerciantes ainda não conseguiram vender um pãozinho para os moradores dos novos condomínios, construídos com mão de obra 'importada'. Não vamos nos deixar enganar.
Violência e limitações impostas à construção são apontadas como motivos para a situação atual da região
A Praia do Meio, antes uma das mais frequentadas da cidade, ainda sobrevive com o turismo, embora tímido. Mas com o passar dos anos, o antigo ponto de encontro da juventude natalense das décadas de 70 e 80 foi observando principalmente o crescimento da violência, o que acaba ocasianando o fechamento de bares, restaurantes e hotéis, situação visível para quem passa atualmente pela avenida beira-mar Presidente Café Filho, antes uma das mais movimentadas da cidade.
Para Ricardo Menezes, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RN), o descaso com a segurança é o principal motivo da diminuição do número de estabelecimentos na Praia do Meio. "Existe uma falta de iniciativa do poder público e isso ocorre em outras praias também. Ponta Negra também vem passando por um processo semelhante e os empresários estão formando comissões para se pensar numa nova infra-estrutura. É preciso que isso também aconteça na Praia do Meio", indica Ricardo.
Plano diretor
Para Ana Adalgiza Dias, diretora executiva da Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN), o plano diretor também atrapalha o desenvolvimento do local. Ela acha que a limitação de até três pavimentos para as construções acaba engessando o potencial econômico. "O plano é um tanto limitante. Por questões paisagísticas, não é permitido a existência de nada que possa tirar a visão do Forte dos Reis Magos, por exemplo. Isso acaba inviabilizando a chegada de bons restaurantes ou hotéis", explica Adalgiza.
Eventos
Ganhando a vida na Praia do Meio, a comerciante Sônia Maria, 52, trabalha em sua barraca há quase três décadas. Ela reclama da falta de eventos culturais que atraiam visitantes para a praia que, segundo ela, é pouco frequentada e decadente. "A praia agora é parada. Os turistas acham a orla bonita, porém falam que é muito desanimada. Nem o governo faz nada nem deixa a gente fazer", opina a comerciante. Além disso, ela aponta a inexistência de banheiros na região. "É um desconforto muito grande para quem frequenta a praia", observa.
>>> Comentário pertinente: Tentam a todo custo justificar a desfiguração da paisagem com mega construções, como se isso fosse resolver o problema. Saibam que, na Vila de Ponta Negra, os comerciantes ainda não conseguiram vender um pãozinho para os moradores dos novos condomínios, construídos com mão de obra 'importada'. Não vamos nos deixar enganar.
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