Sobre o caso Ponto Sete e a decisão da Semurb (sob recomendação do MP) de fechar estabelecimentos com programação de música ao vivo: antes de transformar o episódio em um grande mal entendido, vale refletir:
Semurb e Ministério Público estão conversando há anos com os estabelecimentos e poucos fizeram alguma coisa para se adequar durante esse período.
Não sou a favor de fechar todos os ambientes, afinal moramos em uma cidade onde a brisa é generosa e o clima favorece eventos abertos - sem falar no aumento do consumo de energia elétrica. O problema é que não tentam nem equilibrar a situação: terminando mais cedo, colocando o som mais baixo...
Bem complicada a situação!
O risco é esse movimento ser usado como bandeira político-partidária. Vamos propor um debate amplo, sadio, horizontal e avaliar todos os lados envolvidos, as implicações de cada argumento. As coisas não podem ser assim só na base do estardalhaço!
Pra finalizar: o Ponto Sete é um espaço público, foi criado com esse intuito e tudo ali é concessão. Do jeito que está privatizaram a área/calçada.
4 comentários:
Sou músico, e estou me sentindo um verdadeiro bandido com essa situação.A semurb vem com toda a autoridade q acha q tem e manda simplesmente parar a música e até mesmo ameaça levar nossos instrumentos.Isso é uma afronta com a cultura da cidade, pq a música tb é cultura.É nessas horas que dá vergonha de ser músico em uma cidade que não valoriza as coisas boas que tem.
Com essas atitudes vários artistas estão passando necessidade; vários garçons perderam o emprego; e assim por diante.Chega no sábado a noite não temos mais um divertimento.A cidade q já era parada ficou pior ainda.É realmente uma vergonha.Isso são pessoas sem visão nenhuma, q precisam estudar mais para administrar uma cidade como Natal.
caro Anônimo, a questão não é a proibição da música ao vivo e sim o fechamento de estabelecimentos que foram notificados, autuados, fizeram acordo para adequação e mesmo assim continuam desrespeitando a lei.
Os quiosques do ponto 7 não possuem concessões regulares, já fui na SEMSUR procurar saber sou um cidadão indignado!!. As concessões não tem processo, nem licitação e nem previsão legal... Qualquer um pode ir no setor de fiscalização, o espaço foi privatizado e o secretario ainda deu uns contratos tendenciosos que não tem valor legal.
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