Recente pesquisa de demanda turística em Natal mostra que turismo mantém-se estável
Repórter: Itaércio Propino
Fotos: Vlademir Alexandre
Fotos: Vlademir Alexandre
Os rumos do turismo mantém-se como já há alguns anos, estáveis
Essa avaliação positiva, no entanto, não tem bastado para fazer pender o ponteiro da balança do turismo no Rio Grande do Norte. Os rumos do turismo mantém-se como já há alguns anos, estáveis, tendendo à estagnação, que para alguns estudiosos pode representar o início de um declínio.
O alerta é da empresa Start Pesquisa e Consultoria Técnica, baseado na comparação dos dados da mais recente pesquisa de demanda turística em Natal — que a própria empresa fez em janeiro para a Secretaria de Turismo do Estado (Setur) — com levantamentos realizados em anos anteriores.
Segundo a empresa, os resultados das pesquisas têm-se repetido ao longo de alguns poucos, porém, significativos anos, mantendo-se a média para quase todos os resultados, com algumas oscilações pouco expressivas.
“Os mesmos valores têm sido empreendidos para compras, alimentação, hospedagem, diversão, etc; os mesmos locais têm sido visitados e as mesmas opiniões sobre alguns aspectos do destino tem continuado na lista de agradáveis, o que é bastante positivo, e de desagradáveis, o que requer bastante atenção daqueles que fazem o turismo acontecer no Rio Grande do Norte e, em especial, em Natal”, diz a Start.
No modo de ver da empresa especializada em pesquisa e consultoria, a estagnação comprovada pelo relatório é uma fase extremamente importante para o turismo potiguar. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no RN, Enrico Fermi, diria que é crucial. No entendimento dele, a estabilização é um freio em plena queda.
“Vínhamos em uma curva descendente de 2006 para 2007, em parte devido ao apagão aéreo. Este é o ano do reaprendizado”, diz Enrico, que defende que se faça um discurso voltado para a base da pirâmide, onde está o assalariado mínimo, uma vez que a classe média brasileira voltou-se para o turismo internacional.
“Vamos afiar o discurso para o público das classes C, D e E, que nos últimos anos tiveram uma melhora significativamente na renda. É hora de fazer uma política de captação junto a esse público, que corresponde a aproximadamente 30 milhões de pessoas. Se conseguirmos 10% já é muita coisa”.
Natal, segundo o turista
. 96,4% dos turistas brasileiros e 95,5% dos estrangeiros avaliaram como bom e ótimo o destino Natal.
. 58% dos turistas brasileiros e 31% dos estrangeiros consideraram que Natal superou as expectativas.
. 66,5% dos turistas brasileiros e 40,9% dos estrangeiros consideraram que Natal correspondeu às expectativas.
. 3 brasileiros (1,4%) e 2 estrangeiros (0,8%) se disseram decepcionados com Natal.
. 57,3% dos turistas brasileiros e 60,3% dos estrangeiros que já tinham vindo a Natal em outra oportunidade consideraram que a cidade está muito melhor.
. 40,4 % dos turistas brasileiros e 35,9% dos estrangeiros que já tinham vindo a Natal em outra oportunidade consideram que a cidade está igual.
. 2 brasileiros (2,7%) e 1 estrangeiro (1,3%) consideram a cidade pior.
. 95% dos turistas brasileiros e 72,2% dos estrangeiros pensam em voltar.
. 96,9% dos turistas brasileiros e 92,8% dos estrangeiros recomendariam Natal à outra pessoa.
Motivo da viagem
. 48,7% dos turistas brasileiros e 59,8% dos estrangeiros vieram a passeio.
. 24,6% dos brasileiros e 9,3% dos estrangeiros vieram visitar amigos ou parentes.
. 22,4% dos brasileiros e 7% dos estrangeiros vieram a negócios ou trabalho.
. 87,2% dos turistas (nacionais e estrangeiros) vieram a Natal pelos atrativos naturais (praias).
. 5,5% vieram em busca do turismo de aventura/esportes.
. 2,3% vieram em busca do turismo ecológico.
. 0,7% vieram atraídos pelo patrimônio cultural.
Lado bom / lado ruim
Praias, artesanato, hospitalidade dos moradores, clima. Esses foram os aspectos que mais agradaram os turistas estrangeiros entrevistados.
Os aspectos destacados pelos brasileiros foram: praias, hospitalidade dos moradores, belezas naturais, clima.
Prostituição, sujeira nas praias, drogas, sinalização urbana e turística. Foram esses os aspectos que mais desagradaram os estrangeiros entrevistados.
2 comentários:
Essa pesquisa não mostra a realidade do turismo potiguar, e a forte queda ,em relação a 5 ou 6 anos atras.
A verdade e´que não tem estrutura nenhuma e nada foi feito em nesses anos todos.
As praias continuam com esgoto ao ar livre, sem banheiros , sem sinalização , sem pontos de informação , prostitução e assaltos em aumento .
Por exemplo quem fornece informações aos turistas são os policiais , os quais deveriam se ocupar unicamente da segurança .
A verdade que esses administradores sertanejos de Caico , não tem intimidade nenhuma com turismo e com praia , alias eles não gostam de foresteiros e tambem de praia.
Então, esta faltando a divulgação por parte da administração, de uma cultura de receptividade , que antes da forte immigração do interior do estado para capital , era fortemente presente em Natal, ou seja os praianos nativos de Natal desde de sempre convivem com turista estrangeiro e brasileiro e o Natalense se tornou famoso no mundo pela fantastica receptividade.
Espero que nos , não pagamos uma pesquisa absurda com os nossos salgados impostos ,a mesma pesquisa se parece mais com propaganda politica.
Os numeros estão nos aeroportos e nos hoteis, não precisa intervistar dez pessoas e fazer um quadro geral que não corresponde a realidade.
pois meu caro anônimo,
tá na hora de sair do anonimato e fazer por onde as coisas melhorarem. não adianta só ficar reclamando, nem muito menos espumando preconceito com pessoas de cidades sem praia.
gde abraço
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