TRIBUNA DO NORTE - 15/dez/2009
Um parque construído na década de 1990 para realçar a beleza do Tirol está ameaçado pelo abandono. O parque é o Ney Aranha Marinho, localizado entre as avenidas Beira-Canal e Alexandrino de Alencar, área nobre da cidade, a preferida pelo setor imobiliário para lançamento de prédios de luxo destinados à classe média alta. O parque poderia ter se transformado num local para a prática de esportes, mas com o mato tomando de conta do leito do canal, com equipamentos quebrados, piso afundando, luminárias apagadas à noite em alguns trechos, serve hoje de abrigo para pessoas sem teto e animais sem dono.
“Vez por outra vejo garis da prefeitura por aqui, mas serviço de manutenção faz tempo”, disse Mário Oliveira. Ele usa o espaço mais amplo em frente ao Condomínio Pôr-do-Sol para se exercitar diariamente. “Caminhar eu caminho naquele outro calçadão ali na frente, mas lá o piso já está se soltando também.”
A TN fez um passeio no parque na manhã de domingo. Depósito de lixo, capinzal, sucata, garrafas pláticas, sacos de supermercado são algumas das mazelas que ficam retiras no mato que ocupa todo o leito do canal. Um casal sem-teto aproveitava a torneira, que deveria ser usada no aguamento das plantas, para se refrescar do calor de 29 graus às oito horas da manhã. Debaixo de um pé de árvore dormiam mais cinco pessoas e, um pouco mais adiante, dois bêbados exibiam a garrafa de pinga já no fim, enquanto cantarolavam músicas sertanejas.
Mesmo com todo o abandono, ainda é possível ver pássaros matando a sede e pequenos peixes nadando nas águas que descem pelo Canal do Baldo em direção ao rio Potengi, fonte de alimento para as dezenas de gatos que vivem na área e usam os bueiros para se proteger.
Os moradores não sabem se o parque é estadual ou municipal. Uma gravura em bloco de pedra com a logomarca da Caern indica que ele foi feito pelo governo do Estado.
“Vez por outra vejo garis da prefeitura por aqui, mas serviço de manutenção faz tempo”, disse Mário Oliveira. Ele usa o espaço mais amplo em frente ao Condomínio Pôr-do-Sol para se exercitar diariamente. “Caminhar eu caminho naquele outro calçadão ali na frente, mas lá o piso já está se soltando também.”
A TN fez um passeio no parque na manhã de domingo. Depósito de lixo, capinzal, sucata, garrafas pláticas, sacos de supermercado são algumas das mazelas que ficam retiras no mato que ocupa todo o leito do canal. Um casal sem-teto aproveitava a torneira, que deveria ser usada no aguamento das plantas, para se refrescar do calor de 29 graus às oito horas da manhã. Debaixo de um pé de árvore dormiam mais cinco pessoas e, um pouco mais adiante, dois bêbados exibiam a garrafa de pinga já no fim, enquanto cantarolavam músicas sertanejas.
Mesmo com todo o abandono, ainda é possível ver pássaros matando a sede e pequenos peixes nadando nas águas que descem pelo Canal do Baldo em direção ao rio Potengi, fonte de alimento para as dezenas de gatos que vivem na área e usam os bueiros para se proteger.
Os moradores não sabem se o parque é estadual ou municipal. Uma gravura em bloco de pedra com a logomarca da Caern indica que ele foi feito pelo governo do Estado.
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