Diário de Natal - 20 de julho de 2012
Ontem, durante a vistoria do município, estava prevista a retirada de
sete quiosques na chamada Zona 2, a mais atingida do calçadão de Ponta
Negra. Só que os quiosqueiros não foram trabalhar nem retiraram seus
pertences. "Sempre é muito difícil porque é o meio de vida deles, mas a
prefeitura vai dar todo o amparo logístico para
Comissão realizou visita técnica para definir ações que embasarão relatório. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
Os quiosqueiros afirmaram que queriam a presença da própria prefeita para ela ver o problema. Lopes disse que "a prefeita tem uma leitura mais política da situação e nos determinou que viéssemos aqui à praia. É uma vistoria técnica. Acreditamos que fechando o projeto técnico necessário, não haverá demora para virem os recursos. O que sabemos é que a prefeita está animada com o que ouviu em Brasília com relação à liberação do dinheiro".
Apesar de se dizer parceiros, a Associação dos Barraqueiros de Ponta Negra (AABPN) reclama da demora na pronta-solução, e da falta de orientação para remoção dos comerciantes. "A gente chega, faz uma reunião e combina uma coisa. Dai a gente orienta os associados a cumprir o acordo. No outro dia, a solução não é cumprida pela própria prefeitura. A gente fica numa situação muito difícil. Não é nossa responsabilidade limpar, arrumar marceneiro, providenciar tudo para a mudança. Nós pedimos à prefeitura que nos arranjassem três materiais: 300 tijolos, dez sacos de cimento e dez sacos de areia. A remoção ficaria por nossa conta. Nem isso nós conseguimos", comentou o assessor jurídico dos quiosqueiros, Luciano Falcão.
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