Diário de Natal - 20 de julho de 2012
Para realizar todo o plano emergencial em Ponta Negra, é preciso
dinheiro vivo. O problema é que não há uma previsão de quanto, em
espécie, vai custar a recuperação do calçadão. Equipes do município
estão debruçadas neste momento em busca de chegar a um valor final. A
prefeita Micarla de Sousa pediu que todos lhe enviassem um relatório até
a próxima segunda-feira com os custos calculados. Ela deverá levar o
relatório e o orçamento a Brasília, de onde chegou essa semana com
promessas de apoio e liberação de recursos nos ministérios da
Integração, Cidades e Turismo.
Esse relatório também será
apresentado à Defesa Civil Nacional, para tentar provar que o decreto de
estado de calamidade pública no calçadão corresponde a uma situação
realmente crítica, e que a barreira intransponível de liberação de
recursos para municípios em período eleitoral pode ser ultrapassada.
Não
será fácil. "Desde o início a prefeita nos pediu empenho total. Ela nos
disse que cerca de R$ 3 ou R$ 4 milhões já foram garantidos no
Ministério do Planejamento. Para isso precisamos comprovar a calamidade.
Por ora estamos contando com apoio da Marinha do Brasil para amenizar
os danos que as ondas estão trazendo ao calçadão. É um problema de
erosão marítima. É um plano de urgência. A emergência será a obra
definitiva de recuperação da orla de Ponta Negra", disse Murilo Barros,
secretário municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico.
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