O Pólo Turístico Praia da Costeira traz hoje (15) a Natal, o arquiteto curitibano Orlando Busarello, um dos principais arquiteto-paisagista do Brasil. O intuito é lançar um projeto de requalificação da paisagem da Via Costeira, num conjunto de ações de ordem paisagística, urbanística e de uso dessa faixa litorânea, para apresentar ao poder público. Busarello integrou a equipe do escritório Luís Forte Netto, responsável pelo projeto de concepção da Via Costeira, desenvolvido em 1978.
"Nesse primeiro momento", explicou Busarello, "nosso objetivo é saber dos problemas e das potencialidades, para que possamos definir estratégias para iniciar estudos e desenvolver os projetos necessários". Ontem à tarde, em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, por telefone, Busarello disse que a concepção do projeto tem algumas prerrogativas, uma delas é saber qual será o público-alvo da Via Costeira, ou seja, o perfil de seus usuários.
Ao trazer o arquiteto a Natal, o Polo Turístico Praia da Costeira pretende forçar uma discussão, no âmbito governamental, sobre a urbanização da Via Costeira e pleitear junto ao Poder Público do Rio Grande do Norte melhorias, como vias de acesso à praia, construção de um Memorial e coberturas para paradas de ônibus. Hoje, Orlando Busarello mantém o escritório Slomp & Busarello, criado em 1993.
Busarello disse que estará em Natal representando Forte Netto, arquiteto que lidera o projeto da Via Costeira, e com quem trabalha, hoje, em parceria. O arquiteto curitibano concederá entrevista coletiva no Hotel Vila do Mar, às 15h30. Busarello lamentou que, até hoje, o que foi projetado para a Via Costeira não tenha sido executado em sua integralidade. "Natal era para ter hoje", afirmou o arquiteto curitibano, "uma Via Costeira com espaço para ciclovia e caminhadas, com acessos à praia, para que as pessoas utilizassem a faixa litorânea".
Após a concepção do projeto original da Via Costeira, Busarello retornou em Natal em 1990 e 1992. "Agora, estou voltando para ouvir. Ainda não posso afirmar nada categoricamente, mas me parece que, até mesmo, o tratamento paisagístico não é adequado", ponderou o arquiteto, que desembarca em Natal por volta das 14h. Ele explicou que, em 1978, paralelo à concepção do traçado da Via Costeira foi elaborado um plano de desenvolvimento urbano regional.
"Uma das questões centrais", lembrou o arquiteto, "era a ligação da cidade com Ponta Negra, partindo da ponta de Mãe Luiza". Ele ressaltou que nessa vinda a Natal - 34 anos depois da elaboração do projeto da Via Costeira - "será interessante para resgatar a relação tempo e memória; presente e futuro; e, também, para lançar as ações que os atores responsáveis deverão desencadear".
Já a situação dos processos judiciais relativos à ordenação e revitalização da Praia de Ponta Negra será debatida amanhã, 16, numa audiência pública convocada pelo Ministério Público Estadual. A agenda de Orlando Busarello contempla participação nessa audiência, que acontecerá na sede da Procuradoria Geral de Justiça. Ontem, a promotora de Justiça, Naide Maria Pinheiro, obteve tutela antecipada, garantindo que, nas reformas de reestruturação do calçadão de Ponta Negra, a Prefeitura implemente as adequações de acessibilidade no local, nos termos da NBR 9050:2004.
O Município tem recursos da ordem de R$ 13,6 milhões, oriundos do Ministério do Turismo, para a instalação de acessibilidade nos atrativos prioritários das praias de Ponta Negra, Areia Preta e do Forte. O Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública entendeu ser "urgente que se faça a acessibilidade, concomitantemente com eventual reestruturação da orla, justamente para que os gastos públicos sejam racionalizados".
Segundo a promotora, a partir dessa determinação judicial, o Município de Natal deverá inserir, já nas obras de reestruturação do Calçadão, as reformas necessárias à plena acessibilidade no local, de modo a tornar efetiva a liberdade de ir e vir das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
DivulgaçãoOrlando Busarello está em Natal para iniciar estudo da Via Costeira
"Nesse primeiro momento", explicou Busarello, "nosso objetivo é saber dos problemas e das potencialidades, para que possamos definir estratégias para iniciar estudos e desenvolver os projetos necessários". Ontem à tarde, em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, por telefone, Busarello disse que a concepção do projeto tem algumas prerrogativas, uma delas é saber qual será o público-alvo da Via Costeira, ou seja, o perfil de seus usuários.
Ao trazer o arquiteto a Natal, o Polo Turístico Praia da Costeira pretende forçar uma discussão, no âmbito governamental, sobre a urbanização da Via Costeira e pleitear junto ao Poder Público do Rio Grande do Norte melhorias, como vias de acesso à praia, construção de um Memorial e coberturas para paradas de ônibus. Hoje, Orlando Busarello mantém o escritório Slomp & Busarello, criado em 1993.
Busarello disse que estará em Natal representando Forte Netto, arquiteto que lidera o projeto da Via Costeira, e com quem trabalha, hoje, em parceria. O arquiteto curitibano concederá entrevista coletiva no Hotel Vila do Mar, às 15h30. Busarello lamentou que, até hoje, o que foi projetado para a Via Costeira não tenha sido executado em sua integralidade. "Natal era para ter hoje", afirmou o arquiteto curitibano, "uma Via Costeira com espaço para ciclovia e caminhadas, com acessos à praia, para que as pessoas utilizassem a faixa litorânea".
Após a concepção do projeto original da Via Costeira, Busarello retornou em Natal em 1990 e 1992. "Agora, estou voltando para ouvir. Ainda não posso afirmar nada categoricamente, mas me parece que, até mesmo, o tratamento paisagístico não é adequado", ponderou o arquiteto, que desembarca em Natal por volta das 14h. Ele explicou que, em 1978, paralelo à concepção do traçado da Via Costeira foi elaborado um plano de desenvolvimento urbano regional.
"Uma das questões centrais", lembrou o arquiteto, "era a ligação da cidade com Ponta Negra, partindo da ponta de Mãe Luiza". Ele ressaltou que nessa vinda a Natal - 34 anos depois da elaboração do projeto da Via Costeira - "será interessante para resgatar a relação tempo e memória; presente e futuro; e, também, para lançar as ações que os atores responsáveis deverão desencadear".
Já a situação dos processos judiciais relativos à ordenação e revitalização da Praia de Ponta Negra será debatida amanhã, 16, numa audiência pública convocada pelo Ministério Público Estadual. A agenda de Orlando Busarello contempla participação nessa audiência, que acontecerá na sede da Procuradoria Geral de Justiça. Ontem, a promotora de Justiça, Naide Maria Pinheiro, obteve tutela antecipada, garantindo que, nas reformas de reestruturação do calçadão de Ponta Negra, a Prefeitura implemente as adequações de acessibilidade no local, nos termos da NBR 9050:2004.
O Município tem recursos da ordem de R$ 13,6 milhões, oriundos do Ministério do Turismo, para a instalação de acessibilidade nos atrativos prioritários das praias de Ponta Negra, Areia Preta e do Forte. O Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública entendeu ser "urgente que se faça a acessibilidade, concomitantemente com eventual reestruturação da orla, justamente para que os gastos públicos sejam racionalizados".
Segundo a promotora, a partir dessa determinação judicial, o Município de Natal deverá inserir, já nas obras de reestruturação do Calçadão, as reformas necessárias à plena acessibilidade no local, de modo a tornar efetiva a liberdade de ir e vir das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
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