Com nota 5,08 numa escala que vai a dez, Natal ocupa o oitavo lugar no ranking Calçadas Brasileiras, segundo estudo divulgado ontem pelo portal Mobilize Brasil. Foram avaliadas as calçadas de maior fluxo de pessoas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. O ranking é liderado pela capital do Ceará, Fortaleza, com nota 7,6. Belo Horizonte vem em segundo lugar e Curitiba, apontada com a capital brasileira do urbanismo, em terceiro. Rio de Janeiro e Manaus tem as piores notas.
Em Natal foram avaliadas onze calçadas. Destes locais, apenas a calçada do shopping Midway Mall, localizado a dois quilômetros da Arena das Dunas (palco da Copa de 2014), goza de boa estrutura. "Inaugurado em 2006, o shopping tem calçada arborizada, com projeto de paisagismo, é bem sinalizada, dotada de rampas de acessibilidade e sem obstáculos - é um exemplo a ser seguido pelo resto da cidade', diz o estudo, para complementar: "Infelizmente, a calçada do Midway Mall é exceção. Apesar dos avanços, principalmente no aspecto "acessibilidade", em sua maioria as calçadas das áreas mais movimentadas de Natal estão longe de se transformarem em um "palco do viver social", definição cunhada por Carminha Soares, expert na área de Inclusão Social pela Universidade de Salamanca, na Espanha, que defende a eliminação as barreiras arquitetônicas."
Segundo ela, quando se fala em acessibilidade no Brasil a primeira coisa que vem à mente são os portadores de alguma deficiência, quando, na verdade, o tema envolve qualquer cidadão. "O direito de ir e vir das pessoas é essencial. Por isso, é tão importante manter nossas calçadas sempre num padrão aceitável", esclarece Carminha, atualmente lotada na Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal.
Ela diz que a intenção do governo é de deixar as calçadas, pelo menos, num padrão aceitável para o cidadão em geral. E critica a falta de uma fiscalização atuante na cidade. "Precisamos, primeiro, conscientizar a população através de campanhas educativas, orientando e informando", completa.
O estudo diz ainda: "A rodoviária de Natal, por exemplo, apresenta várias irregularidades no piso, não tem rampas de acessibilidade e a sinalização e iluminação são deficientes. Situação péssima também encontrada no Forte dos Reis Magos. Essa situação abaixou a nota geral da cidade no levantamento do Mobilize. Os dois locais tiveram, respectivamente, 3,38 e 3,88 na média geral das calçadas brasileiras avaliadas."
O portal lembra que a Lei Municipal de Acessibilidade nº 4090/92, pioneira no país, tem como objetivo assegurar a eliminação das barreiras arquitetônicas e adaptação dos prédios, edifícios e logradouros públicos para quem tem dificuldade de locomoção. "Não pegou e uma nova lei está sendo discutida na Prefeitura de Natal com o objetivo de reestruturar, fiscalizar e estabelecer normas para todas as calçadas da cidade", lembra o Mobilize Brasil.
Júnior SantosAvanço da água destruiu parte do calçadão em Ponta Negra
Em Natal foram avaliadas onze calçadas. Destes locais, apenas a calçada do shopping Midway Mall, localizado a dois quilômetros da Arena das Dunas (palco da Copa de 2014), goza de boa estrutura. "Inaugurado em 2006, o shopping tem calçada arborizada, com projeto de paisagismo, é bem sinalizada, dotada de rampas de acessibilidade e sem obstáculos - é um exemplo a ser seguido pelo resto da cidade', diz o estudo, para complementar: "Infelizmente, a calçada do Midway Mall é exceção. Apesar dos avanços, principalmente no aspecto "acessibilidade", em sua maioria as calçadas das áreas mais movimentadas de Natal estão longe de se transformarem em um "palco do viver social", definição cunhada por Carminha Soares, expert na área de Inclusão Social pela Universidade de Salamanca, na Espanha, que defende a eliminação as barreiras arquitetônicas."
Segundo ela, quando se fala em acessibilidade no Brasil a primeira coisa que vem à mente são os portadores de alguma deficiência, quando, na verdade, o tema envolve qualquer cidadão. "O direito de ir e vir das pessoas é essencial. Por isso, é tão importante manter nossas calçadas sempre num padrão aceitável", esclarece Carminha, atualmente lotada na Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal.
Ela diz que a intenção do governo é de deixar as calçadas, pelo menos, num padrão aceitável para o cidadão em geral. E critica a falta de uma fiscalização atuante na cidade. "Precisamos, primeiro, conscientizar a população através de campanhas educativas, orientando e informando", completa.
O estudo diz ainda: "A rodoviária de Natal, por exemplo, apresenta várias irregularidades no piso, não tem rampas de acessibilidade e a sinalização e iluminação são deficientes. Situação péssima também encontrada no Forte dos Reis Magos. Essa situação abaixou a nota geral da cidade no levantamento do Mobilize. Os dois locais tiveram, respectivamente, 3,38 e 3,88 na média geral das calçadas brasileiras avaliadas."
O portal lembra que a Lei Municipal de Acessibilidade nº 4090/92, pioneira no país, tem como objetivo assegurar a eliminação das barreiras arquitetônicas e adaptação dos prédios, edifícios e logradouros públicos para quem tem dificuldade de locomoção. "Não pegou e uma nova lei está sendo discutida na Prefeitura de Natal com o objetivo de reestruturar, fiscalizar e estabelecer normas para todas as calçadas da cidade", lembra o Mobilize Brasil.
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