Rio (AE) - A Prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do Estado assinaram ontem o convênio de adesão ao programa 'Crack, é possível vencer', do governo federal. Com objetivo de ampliar atividades de prevenção, aumentar a oferta de tratamento aos usuários de drogas e enfrentar o tráfico e as organizações criminosas, o acordo prevê a destinação de R$ 240 milhões da União para investimentos em todo o Estado até 2014.
Para auxiliar no tratamento a usuários de crack, serão inaugurados seis novos Centros de Atenção Psicossocial e haverá ampliação da capacidade de atendimento das oito unidades já existentes. Também serão criados 27 novos Consultórios na Rua, modelo baseado na experiência iniciada em Salvador para atender à população em situação de risco: equipes formadas por profissionais de saúde prestarão atendimento aos dependentes químicos diretamente na rua, com o suporte de um ambulatório móvel.
O trabalho terá apoio de profissionais dos 14 Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) existentes na capital fluminense, além de outros três a serem inaugurados ainda neste ano. "Hoje o crack é uma epidemia no País, e não podemos esperar as pessoas baterem na porta das unidades de saúde e assistência social, mas sim fazer a busca ativa onde elas estão", disse o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O acordo prevê ainda a instalação de 57 unidades de acolhimento adulto e 20 de acolhimento infanto-juvenil em todo o Estado, além da ampliação do número de leitos oferecidos para dependentes de crack, visando atender à polêmica medida de internação involuntária. "Precisamos tirar o debate ideológico dessa discussão, e eu defendo a internação compulsória dos menores e também dos adultos", reiterou o prefeito Eduardo Paes durante a solenidade. A opinião é compartilhada pelo Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro, Cláudio Soares Lopes. "O enfrentamento ao crack é uma questão de saúde pública, e criança viciada não pode estar na rua", afirmou Lopes.
Do total investido pelo governo federal, R$ 4,5 milhões serão ainda destinados à prefeitura para atuação exclusivamente nas comunidades de Bangu, Santo Amaro, Manguinhos e Jacarezinho - favela da zona norte considerada a versão carioca da cracolândia paulistana.
Serão direcionados R$ 15 milhões para capacitação de 35 mil pessoas em todo o Estado, incluindo líderes comunitários, conselheiros municipais e profissionais, para atuarem na área de prevenção, com ações em escolas e nos bairros. Com investimento de R$ 9 milhões, a repressão ao tráfico contará com cinco bases móveis, instalação de câmeras de videomonitoramento e intensificação das ações de inteligência da polícia. "Vamos combater o tráfico de drogas do modo como ele deve ser combatido, com rigor e ataque frontal às organizações criminosas", enfatizou o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro do ano passado, o projeto destinará R$ 4 bilhões em recursos até 2014 para ações de combate ao crack em todo o País. Até o momento, somente os Estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas formalizaram a adesão.
Para auxiliar no tratamento a usuários de crack, serão inaugurados seis novos Centros de Atenção Psicossocial e haverá ampliação da capacidade de atendimento das oito unidades já existentes. Também serão criados 27 novos Consultórios na Rua, modelo baseado na experiência iniciada em Salvador para atender à população em situação de risco: equipes formadas por profissionais de saúde prestarão atendimento aos dependentes químicos diretamente na rua, com o suporte de um ambulatório móvel.
O trabalho terá apoio de profissionais dos 14 Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) existentes na capital fluminense, além de outros três a serem inaugurados ainda neste ano. "Hoje o crack é uma epidemia no País, e não podemos esperar as pessoas baterem na porta das unidades de saúde e assistência social, mas sim fazer a busca ativa onde elas estão", disse o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O acordo prevê ainda a instalação de 57 unidades de acolhimento adulto e 20 de acolhimento infanto-juvenil em todo o Estado, além da ampliação do número de leitos oferecidos para dependentes de crack, visando atender à polêmica medida de internação involuntária. "Precisamos tirar o debate ideológico dessa discussão, e eu defendo a internação compulsória dos menores e também dos adultos", reiterou o prefeito Eduardo Paes durante a solenidade. A opinião é compartilhada pelo Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro, Cláudio Soares Lopes. "O enfrentamento ao crack é uma questão de saúde pública, e criança viciada não pode estar na rua", afirmou Lopes.
Do total investido pelo governo federal, R$ 4,5 milhões serão ainda destinados à prefeitura para atuação exclusivamente nas comunidades de Bangu, Santo Amaro, Manguinhos e Jacarezinho - favela da zona norte considerada a versão carioca da cracolândia paulistana.
Serão direcionados R$ 15 milhões para capacitação de 35 mil pessoas em todo o Estado, incluindo líderes comunitários, conselheiros municipais e profissionais, para atuarem na área de prevenção, com ações em escolas e nos bairros. Com investimento de R$ 9 milhões, a repressão ao tráfico contará com cinco bases móveis, instalação de câmeras de videomonitoramento e intensificação das ações de inteligência da polícia. "Vamos combater o tráfico de drogas do modo como ele deve ser combatido, com rigor e ataque frontal às organizações criminosas", enfatizou o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro do ano passado, o projeto destinará R$ 4 bilhões em recursos até 2014 para ações de combate ao crack em todo o País. Até o momento, somente os Estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas formalizaram a adesão.
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