Diário de Natal - 5 de junho de 2012
Secretaria solicitará antecipação do cronogramas de obras à construtora responsável
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) continua fazendo os reparos no calçadão de Ponta Negra, que desabou nas últimas semanas e que tem trechos que ameaçam cair. Segundo o secretário, Luiz Antônio Lopes, a previsão é que as obras sejam executadas em 180 dias, mas ele disse que vai procurar a construtora responsável para antecipar o cronograma e finalizar os trabalhos em julho, quando o número de turistas em Natal aumenta consideravelmente. Domingo passado, em entrevista a O Poti/Diário de Natal, o professor da UFRN e doutor em Geologia, Venerando Amaro, alertou para um problema que a equipe de estudiosos a que faz parte já previa: Ponta Negra já perdeu areia suficiente para encher duas mil caçambas.
De acordo com a Semsur obras devem ser antecipadas para o próximo mês. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
Ontem o secretário Luiz Antônio Lopes comentou a entrevista. Ele reconhece que os problemas de reparos no calçadão são provisórios porque o mar pode arrebentar tudo de novo. Mas adiantou que, por ora, é a solução mais urgente. "O estudo está sendo realizado através da Seturde [turismo], através do Prodetur. Faltam alguns detalhes no arranjo do processo, mas vai ser deflagrado em breve, e vai contribuir para que a gente possa encontrar uma solução duradoura e definitiva em Ponta Negra. Nos últimos quinze dias não houve novos estragos. Estamos fazendo a execução da obra e esperamos adiantar a obra para que em julho já tenhamos o calçadão concluído", garantiu.
As obras realizadas em Ponta Negra pela Semsur são de alargamento das colunas de sustentação do calçadão, retirada de quiosques que ameaçam desabar e reforma dos trechos que já cederam. "As marés estão se comportando de maneira diferenciada em todo o Brasil. Não há dúvida de que as medidas tomadas são paliativas. Mas o equipamento Ponta Negra traz turismo, gera emprego e renda para a população, os banhistas se sentem prejudicados com a praia desse jeito. São vários fatores. Tomar essas medidas emergenciais não impede que um estudo mais aprofundado seja feito".
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