Diário de Natal - 22 de maio de 2012
Os proprietários dos quiosques serão deslocados para um local seguro, também no calçadão, mas eles lamentam o fato de terem que sair do ponto fixo onde comercializam petiscos e bebidas. "Primeiro foi o problema do saneamento, depois a maré avançou. Agora estamos apenas aguardando a retirada. É uma situação difícil, de transtorno, mas se não tirar ele cai", constata Cesimar Fernandes, proprietário do Quiosque 15, há 33 anos trabalhando na praia.
O comerciante também reclamam da falta de iniciativa do poder público. "Não é só o mar. Deveríamos ao menos ter um ponto de apoio. O calçadão está todo condenado e eles só ficam gastando dinheiro em vão. Deveriam contratar ao menos um engenheiro pra fazer um projeto e consertar isso aqui. Acho uma falta de respeito", afirmou o proprietário do Quiosque 16, que preferiu ser chamado apenas Neto. O quiosque dele já foi retirado há alguns meses, pelo mesmo motivo, ainda continua encostado na parte mais próxima do Hotel Visual.
Por sua vez a destruição do calçadão se refletena impressão que os turistas têm da capital. "Relaxaram mesmo. Vim a Natal há dez anos e era totalmente diferente isso aqui. Os muros eram bem feitos, mais bem cuidada. Não tinha esse desleixo. A praia está decadente, os imóveis vão se desvalorizar, enfim. E não é apenas culpa do mar. A praia não tem um lixeiro, não tem um banheiro. A gente toma um sorvete e precisa andar dois quilômetros pra encontrar um saco", reclamou o professor universitário gaúcho João Mazzurana, de férias em Natal.
Na semana passada a prefeita Micarla de Sousa (PV) disse que apenas paliativos seriam feitos no calçadão, e que qualquer obra ali seria "como um Sonrisal", se referindo à força das marés e ao fato de que o calçadão se encontra em solo dunar. Ela garantiu que convocaria a bancada federal do Estado em Brasília para solicitar celeridade na aprovação dos projetos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) para Natal, que revitalizaria a orla da capital.
"Nosso objetivo é fazer com que os natalenses e turistas tenham omínimo de desconforto no calçadão por causa da ação violenta das marés. Já começamos a recuperação, mas é muito difícil com a maré se comportando desse jeito. Isso impede a continuidade do nosso trabalho", lamentou Irimar Nascimento, da Defesa Civil. Por ora, o Sonrisal não surtiu efeito. Os sintomas persistem.
O comerciante também reclamam da falta de iniciativa do poder público. "Não é só o mar. Deveríamos ao menos ter um ponto de apoio. O calçadão está todo condenado e eles só ficam gastando dinheiro em vão. Deveriam contratar ao menos um engenheiro pra fazer um projeto e consertar isso aqui. Acho uma falta de respeito", afirmou o proprietário do Quiosque 16, que preferiu ser chamado apenas Neto. O quiosque dele já foi retirado há alguns meses, pelo mesmo motivo, ainda continua encostado na parte mais próxima do Hotel Visual.
Por sua vez a destruição do calçadão se refletena impressão que os turistas têm da capital. "Relaxaram mesmo. Vim a Natal há dez anos e era totalmente diferente isso aqui. Os muros eram bem feitos, mais bem cuidada. Não tinha esse desleixo. A praia está decadente, os imóveis vão se desvalorizar, enfim. E não é apenas culpa do mar. A praia não tem um lixeiro, não tem um banheiro. A gente toma um sorvete e precisa andar dois quilômetros pra encontrar um saco", reclamou o professor universitário gaúcho João Mazzurana, de férias em Natal.
Na semana passada a prefeita Micarla de Sousa (PV) disse que apenas paliativos seriam feitos no calçadão, e que qualquer obra ali seria "como um Sonrisal", se referindo à força das marés e ao fato de que o calçadão se encontra em solo dunar. Ela garantiu que convocaria a bancada federal do Estado em Brasília para solicitar celeridade na aprovação dos projetos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) para Natal, que revitalizaria a orla da capital.
"Nosso objetivo é fazer com que os natalenses e turistas tenham omínimo de desconforto no calçadão por causa da ação violenta das marés. Já começamos a recuperação, mas é muito difícil com a maré se comportando desse jeito. Isso impede a continuidade do nosso trabalho", lamentou Irimar Nascimento, da Defesa Civil. Por ora, o Sonrisal não surtiu efeito. Os sintomas persistem.
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