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Diário de Natal :: MARÉ VERMELHA CHAMA ATENÇÃO DE BANHISTAS EM PONTA NEGRA

Ponta Negra

Banhista e freqüentadores da praia de Ponta Negra têm observado uma mancha vermelha no mar nos últimos dias. O fato tem chamado atenção da população que começou a se questionar se não se trata da chamada maré vermelha, (proliferação de micro-algas no mar, causada por espécies de dinoflagelados).

Diante das especulações o Diário de Natal procurou saber do coordenador do curso de ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Aristótelino Monteiro, qual a melhor forma de confirma se o caso é ou não maré vermelha; se a população corre risco ao entrar em contato com a água; como fazer para se proteger e acabar com o fenômeno.

O professor explicou que só de posse da amostra da água poderia dar um parecer exato. Ele explicou que a maré vermelha é provocada pela proliferação excessiva de um tipo de microalgas, e que pode ocorrer em qualquer período do ano, basta que existam as condições favoráveis para a proliferação das algas, que geralmente ocorrem em razão do acumulo de nitratos e fosfatos no mar ocasionados pelo lixo e águas servidas. Sem contar que em Natal a temperatura da água do mar é sempre alta, portanto adequada para a proliferação dos micro-organismos.

Segundo o professor, o risco para a saúde é de intoxicação alimentar, caso a população consuma o peixe contaminado com as tais algas. Risco de morte para o homem ele afirmou desconhecer, mas afirmou o de intoxicação alimentar. Já os banhistas podem ficar tranqüilos, eles não correm perigo ao entrar em contato com água, contudo o ideal é manter distância.

Ainda segundo o especialista é simples resolver o problema, basta as autoridades detectarem e combaterem os agentes causadores da proliferação das algas, que o fenômeno acaba em poucos dias. ‘‘A solução da maré vermelha está no combate a fonte alimentadora. Digamos que em Ponta Negra seria a limpeza das galerias de águas fluviais, acabar com a água servida e o lixo nas proximidades do mar’’, explicou Monteiro.

A assessoria do Idema foi procurada para falar sobre o assunto, porém até o fechamento desta edição o assessores não atederam aos telefonemas da reportagem.

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