Presidente da CUT-RN diz que desenvolvimento não justifica a falta de preservação do meio ambiente. “Esse é o nosso discurso”
da Redação JH
As críticas em torno da morosidade existente no processo de análise para autorização de construções por parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), repercute nos setores ligados à construção civil, e embora evitando qualquer declaração pública com receio de sofrerem algum tipo de represália, lamentam o prejuízo sofrido por investidores que aguardam a autorização para iniciarem obras.
No entanto informações apontam que quando a obra a ser analisada é pública, um aviso no processo com a frase "interesse público" confere ao projeto a agilidade necessária para sua devida autorização, separando assim os projetos em tramitação no órgão; além das "facilidades" existentes e insinuadas no meio, de que escritórios e consultorias contratados pelas empresas têm privilégios, prioridades e recebem tratamento diferenciado na Semurb, sendo essa a alternativa encontrada para quem tem urgência em construir.
Atualmente apenas três profissionais são responsáveis pela análise ambiental e seis na análise urbanística, inviabilizando qualquer e pretendida celeridade na análise dos projetos.
>>> Óbvio que obras públicas - que beneficiam o coletivo - têm prioridade!! O que não pode é apressar a análise de megas empreendimentos porque investidores estão deixando de ganhar dinheiro. Antes o de TODOS.
No entanto, nem todo mundo se posiciona contrário à Semurb, mesmo compreendendo que a cidade necessite de um número maior de vagas no mercado de trabalho. Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores no RN (CUT-RN), José Rodrigues Sobrinho, "não se justifica que em função de um desenvolvimento capitalista a cidade não tenha o seu meio ambiente preservado".
José Rodrigues afirma que a CUT-RN vem "discutindo seriamente essa questão, principalmente com relação à necessidade de vagas no mercado de trabalho, mas não é por isso que a CUT-RN vai concordar com esse desenvolvimento capitalista desigual". E afirma: "esse é o nosso discurso".
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