A construção de espigões na praia de Ponta Negra, mais precisamente nas imediações do Morro do Careca, voltou ao noticiário após uma visita da promotora do meio ambiente e do juiz que vai analisar o embargo dessas obras - decidida há cerca de três anos, ainda na gestão municipal passada, durante episódio que deixou ranhuras mal esclarecidas entre o poder público, empresários e ambientalistas. Sobre o tema, é preciso, primeiro, um olhar racional. A forma como o assunto é apresentado, muitas vezes camuflando interesses de um ou de outro lado, tende a estimular o conflito e a levar o debate para um outro campo minado, o do confronto ideológico.
Em jogo está, principalmente, o futuro da cidade. Perto dali há um outro imbróglio que entra governo e sai governo ressurge, assim como desperto de alguma gaveta do judiciário ou do Ministério Público: é o que envolve a ocupação das áreas não edificáveis ao longo da Avenida Engenheiro Roberto Freire, na estrada de Ponta Negra. Faz tempo que se aguarda um posicionamento definitivo acerca da utilização do trecho por empresários, considerada indevida, principalmente por ferir um bem imensurável para o natalense e para o visitante da cidade:
o direito à paisagem.
A necessidade de manter acessíveis as belezas naturais de Natal, geradoras das riquezas econômicas que estimulam uma vasta oferta de serviços advindos do turismo, deveria ser ponto
pacífi co, fosse para o gestor público fosse para o empresariado. Assim, muitas das querelas de hoje sequer iniciavam. O que se vê, porém, é um embate constante que acaba colocando o gestor público como mediador – um magistrado pouco eficiente, diga-se, se o caso específico dos espigões se repetir.
Ali, um órgão público autorizou a construção dos prédios próximos ao Morro do Careca, percebida somente após denúncia ruidosa de ambientalistas. Por sua conta e risco, o então prefeito Carlos Eduardo bancou o embargo. O caso virou questão judicial ainda não solucionada, tanto que o juiz e a promotora estiveram nesta semana na área, realizando inspeções.
Para evitar interesses que prejudiquem Natal e firam o seu plano diretor é preciso, antes de mais nada, que a prefeitura esteja devidamente equipada para analisar os projetos e seus técnicos, totalmente imunes a tentações que possam macular a instituição e no futuro prejudicar a cidade. Em especial por ser administrada por uma representante do Partido Verde, não se espera menos do que respeito ao meio ambiente e olho vivo na defesa de um desenvolvimento realmente sustentável.
Em jogo está, principalmente, o futuro da cidade. Perto dali há um outro imbróglio que entra governo e sai governo ressurge, assim como desperto de alguma gaveta do judiciário ou do Ministério Público: é o que envolve a ocupação das áreas não edificáveis ao longo da Avenida Engenheiro Roberto Freire, na estrada de Ponta Negra. Faz tempo que se aguarda um posicionamento definitivo acerca da utilização do trecho por empresários, considerada indevida, principalmente por ferir um bem imensurável para o natalense e para o visitante da cidade:
o direito à paisagem.
A necessidade de manter acessíveis as belezas naturais de Natal, geradoras das riquezas econômicas que estimulam uma vasta oferta de serviços advindos do turismo, deveria ser ponto
pacífi co, fosse para o gestor público fosse para o empresariado. Assim, muitas das querelas de hoje sequer iniciavam. O que se vê, porém, é um embate constante que acaba colocando o gestor público como mediador – um magistrado pouco eficiente, diga-se, se o caso específico dos espigões se repetir.
Ali, um órgão público autorizou a construção dos prédios próximos ao Morro do Careca, percebida somente após denúncia ruidosa de ambientalistas. Por sua conta e risco, o então prefeito Carlos Eduardo bancou o embargo. O caso virou questão judicial ainda não solucionada, tanto que o juiz e a promotora estiveram nesta semana na área, realizando inspeções.
Para evitar interesses que prejudiquem Natal e firam o seu plano diretor é preciso, antes de mais nada, que a prefeitura esteja devidamente equipada para analisar os projetos e seus técnicos, totalmente imunes a tentações que possam macular a instituição e no futuro prejudicar a cidade. Em especial por ser administrada por uma representante do Partido Verde, não se espera menos do que respeito ao meio ambiente e olho vivo na defesa de um desenvolvimento realmente sustentável.
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