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Nominuto - 23/03/08 :: IMOBILIÁRIAS VÊEM NOS EMPREENDIMENTOS POPULARES UM NOVO NICHO DO MERCADO

Com supervalorização, imóveis da cidade ficaram praticamente inviáveis para natalenses. Agora, algumas imobiliárias apostam em empreendimentos populares

Repórter: Karla Larissa
Foto: Reprodução

Apesar dos preços populares, casas podem ser até em condomínios fechados

O mercado imobiliário de Natal se voltou nos últimos anos para investimentos milionários direcionados a estrangeiros. Com a supervalorização, os imóveis da cidade, principalmente na zona sul, ficaram praticamente inviáveis para os natalenses. Agora, algumas imobiliárias já enxergam nesse público um novo nicho de mercado.

De acordo com o proprietário de uma imobiliária, Sidney Martins, a demanda por imóveis de até R$ 100 mil tem crescido em Natal e algumas imobiliárias já estão lançando empreendimentos considerados populares. “A economia acabou expulsando os natalenses das áreas mais nobres”, justifica.

Esses empreendimentos têm como características a localização na grande Natal, principalmente Nova Parnamirim e Parnamirim, e a possibilidade de financiamento. Mas apesar de considerados populares, os imóveis prezam pela qualidade, inclusive alguns sendo em condomínios fechados.

>>> Imagine o serviço de transporte público para essas áreas?? Quem não tiver veículo próprio que se vire... [devem pensar!]. Pergunto: Será que a cidade está preparada para todo esse novo volume previsto de tráfego - das pessoas que dormem nos 'bairros satélites', prestam serviço durante o dia na capital e precisam andar de carro por falta de um transporte público eficiente? Temos problemas nos bairros principais, imaginem nos setélites .. > .. > .. > .. > tudo é um ciclo! Se acertarmos agora vamos desencadear uma nova tendência! Chega de remediar.

“Oferecemos casa a partir de R$ 42 mil até R$ 100 mil. A diferença é que o lucro da construtora e da imobiliária é bem menor do que nesses empreendimentos milionários”, explica Sidney Martins.

O público-alvo dessas imobiliárias são famílias com renda em torno de três salários mínimos e que querem pagar a prestação da casa própria ao invés do aluguel. As parcelas dos imóveis estão em média de R$ 400, podendo ser decrescentes.

O espanhol Eduardo Orich é incorporador de um desses empreendimentos. Ele afirma que apesar do Brasil ser um país emergente, a maioria dos brasileiros tem baixa renda e não tem acesso a moradia. “Um empreendimento como este deveria receber algum tipo de apoio, como forma de reduzir o déficit habitacional”, opina.

Orich esclarece que mesmo sendo localizados em áreas mais afastadas, os empreendimentos são construídos em locais, onde já existe infra-estrutura adequada. “A diferença desses empreendimentos para os outros é que não há especulação”, enfatiza.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caros.

A Associação de Usuários do Saneamento Básico Ambiental poderia ser convidada para realizar palestras na Associação de Moradores de Ponta Negra e Alagamar.

Anônimo disse...

Caros.

O Senhor Presidente da República era um dos entusiastas do IMPOSTO SOBRE AS GRANDES FORTUNAS.
A propósito, uma curiosidade. Uma Professora, alçada à condição de Governante de um Estado não seria alvo de uma observação por parte dos cidadãos? O STE não teria competência para tornar transparentes fortunas daqueles que entraram na vida pública. O antes e o depois. O portal da transparência prestaria um serviço aos cidadãos se questionasse com muita franqueza essa situação.
Nós cidadãos brasileiros vivemos estarrecidos dia após dia com as notícias de tanta corrupção. Uma das maiores notícias de corrupção em nosso país foi a CPI dos Anões do Orçamento. No rastro dessa CPI muito se falou na CPI das Empreiteiras. A imprensa chegou até a divulgar que projetos do governo eram elaborados nos escritórios das grandes empreiteiras. Mas tudo não passou de pirotecnia. Os “espertos” jogam com a falta de memória e o baixo grau de participação do cidadão brasileiro, e diz-se até que o cidadão natalense é o maior exemplo de indiferença cidadã.
Hoje com a Globalização da Economia, grupos estrangeiros consorciados com grupos nacionais movimentam fabulosas somas de dinheiro nesse nicho milionário das construções de megas condomínios no litoral do nosso Estado. Nós cidadãos brasileiros estamos de mãos atadas, não somos investidores, sequer temos conhecimentos dos rudimentos da ciência econômica.
Urge a revolução cultural pregada pelo Senador Cristóvão Buarque. Cristóvão com a lucidez que lhe é peculiar propõe medidas urgentíssimas para modificar o MEC. Sugiro aos leitores do Blog UM OLHO A MAIS SOS PONTA NEGRA, ler seus pronunciamentos no JORNAL DO SENADO ou assisti-los no Canal TV Senado.

Abraço cordial,

Dimirson Holanda Cavalcante

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