Emissário Submarino é discutido no Ministério das Cidades em Brasília

Nominuto.com - 3/abr/2009 | com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura

Já estão assegurados recursos do PAC para a construção do projeto em Natal da ordem de R$ 81 milhões.

A prefeita Micarla de Sousa manteve contato na manhã desta sexta-feira (3) com técnicos do Ministério das Cidades, em Brasília, sobre o projeto do emissário submarino a ser construído em breve em Natal.

A chefe do executivo natalense, que cumpre agenda na capital federal desde ontem, conversou com Joselito Oliveira, especialista em infraestrutura para saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Eduardo Matoso, analista de infraestrutura do Ministério das Cidades. O emissário submarino tem o objetivo de levar esgotos devidamente tratados de Ponta Negra para o mar.

Assim como a Prefeitura de Natal, os técnicos federais também acreditam que o melhor modelo deve contemplar uma estação de tratamento secundário - o mesmo defendido pela prefeita Micarla de Sousa e o secretário da Semurb, Kalazans Bezerra, em reunião com a governadora Wilma de Faria na última quarta-feira (1).

No entanto, o governo Federal solicitou à Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) a realização de estudos específicos sobre a viabilidade do sistema que estão sendo feitos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Já estão assegurados recursos do PAC para a construção do projeto em Natal da ordem de R$ 81 milhões. O valor de um emissário do tipo defendido pela Prefeitura é de 51 milhões. Os recursos excedentes do total da verba, R$ 30 milhões, seriam utilizados para obras de saneamento básico no San Vale, na zona sul de Natal.

Entendimentos

Os técnicos do Ministério das Cidades pediram ainda o empenho da prefeita Micarla de Sousa para viabilizar os entendimentos com o Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comsab) e o Ministério Público sobre o melhor sistema a ser adotado, detalhe que ainda está em discussão.

“Nossa maior preocupação não está centrada apenas na questão de quanto de recursos será destinado à obra, mas sim com a qualidade e a preservação do meio ambiente de nossa cidade”, defendeu Micarla de Sousa.