Solo cada vez mais cobiçado em Natal | Lucro, é só nisso que pensam enquanto as pessoas e a cidade definham diante da cobiça

Economia
Diário de Natal - 11 de abril de 2012 


Falta de espaço valoriza terrenos e força expansão imobiliária para a Grande Natal


Não é de hoje que os terrenos de Natal estão valorizados. Como consequência desse processo de encarecimento subiu o padrão do público que compra os imóveis em áreas nobres, fincadas principalmente nos bairros das zonas Sul e Leste da capital potiguar. Ao mesmo tempo que exige mais "bala na agulha" do consumidor de classes A e B, o alto custo exige capital do mercado imobiliário para bancar as aquisições de terrenos. Quem não tem como arcar com os custos no centro urbano parte para o entorno, nos municípios da Grande Natal, em um movimento que vem se afirmando nos últimos anos.


Pressão sobre preço de terrenos termina por inflar custo de aquisição e reflete-se no preço final do empreendimento. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
Para citar exemplos, em locais privilegiados com uma boa vista para a praia, o metro quadrado custa pelo menos R$ 3.000. Em uma conta rápida, uma área de 3 mil metros quadrados pelo preço citado demandaria um investimento de R$ 9 milhões na aquisição do terreno. Na trinca Lagoa Nova, Tirol e Petrópolis, os bairros mais valorizados, não se paga menos de R$ 1.000 pelo metro quadrado. Isso em umaconta otimista do diretor de marketing do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon), Carlos Luiz Cavalcanti. O preço citado é possível em Lagoa Nova, zona Sul. Já em Tirol e Petrópolis, na zona Leste, o metro quadrado custa no mínimo R$ 1.500.

"Hoje o terreno é o diferencial do preço final do imóvel em Natal", afirma Cavalcanti. Para o diretor de Marketing do Sinduscon, há uma escassez de terreno nas áreas mais visadas pelo mercado imobiliário, sendo esse o fator preponderante no encarecimento das áreas. "É a lei da oferta e da procura", explica. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci/RN) e diretor da Bezerra Imóveis, Waldemir Bezerra, reforça essa realidade. "Natal tem hoje uma limitação de solo grande, e um Plano Diretor que restringe a verticalização em certas áreas", acrescenta.

O Plano Diretor lembrado por Bezerra limita, por exemplo, o crescimento do mercado imobiliário na zona Norte, área que vem se valorizando e já apresenta um considerável potencial de consumo vindo da classe C. Com duas Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) em sua extensão, a região norte da cidade tem áreas muito vulneráveis do ponto de vista ambiental. Carlos Luiz, do Sinduscon, acredita que a proposta do Plano Diretor é muito restritiva, e poderia ser flexibilizada em alguns pontos. "Algumas áreas poderiam ser mais bem utilizadas. Se forem deixadas abandonadas provavelmente serão ocupadas por habitações subnormais e favelas", opina.

Mais do que o crescimento no sentido da zona Norte, Waldemir Bezerra avalia que é preciso ficar de olho na expansão imobiliária para os municípios componentes da Grande Natal. Os municípios de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, e Macaíba, são áreas com grande potencial. "Já vemos grandes condomínios horizontais na Grande Natal", diz o presidente do Creci/RN. Em Nova Parnamirim, bairro de Parnamirim, já há uma predominância de imóveis de padrão C.

O presidente do Creci/RN enxerga em Natal um movimento similar ao que ocorreu em metrópoles como Recife e Fortaleza, que desenvolveram seus entornos com o crescimento dos centros urbanos. "Se perde o limite entre o que é a capital e a região metropolitana. No entorno dessas cidades hoje se mora, se trabalha e se vive", explica. No entanto, Waldemir Bezerra ressalta que o ideal é a expansão ocorrendo de maneira ordenada, com o devido acompanhamento do poder público, o que não vem ocorrendo nem na capital. "Temos problemas de saneamento, calçamento, oferta de água, e o poder público é sempre o último a chegar", critica.

Eles estão à caça dos pontos mais desejadosA disputa cada vez maior por terrenos em áreas valorizadas motivou uma estratégia diferente da incorporadora Ecocil. Através de anúncios a empresa se coloca a disposição de interessados para comprar imóveis nos bairros de Lagoa Nova, Petrópolis, Tirol, Morro Branco, Candelária, Capim Macio, e Ponta Negra. De acordo com o presidente da Ecocil, Sílvio Bezerra, a ideia é aproximar a incorporadora dos pequenos corretores e público em geral que esteja interessado na negociação de áreas.

"Barreiras são criadas, mas na verdade não existem", afirma Sílvio Bezerra, explicando que há um certo receio dos corretores em oferecer produtos para a Ecocil. "Vimos que era importante dizer que estamos comprando em novas áreas", diz. O presidente da incorporadora enxergou que nem sempre os concorrentes estavam fazendo a melhor oferta para determinados terrenos. Como explica Sílvio, a empresa decidiu anunciar que está aberta a negociações.

Sobre uma eventual perda estratégica, já que nos anúncios a Ecocil dá os nomes das áreas emque planeja expandir, Bezerra não se preocupa. "Falamos em várias áreas e que todo mundo quer construir nelas", avalia. O presidente da incorporadora acrescenta ainda que a proposta está dentro do plano de expansão de 2012, ano em que a empresa quer gerar entre R$ 350 milhões e R$ 500 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). 

REGULAMENTAÇÃO DA ZPA 6 (Morro do Careca)

CONVITE

A Diretoria da AMPA convida toda a comunidade para uma reunião no dia 2 de maio às 8:30hs, e no dia 3 de maio às 19:00hs, na Associação dos Moradores dos Parques Residenciais do Conjunto Ponta Negra e Alagamar, para formular e aprovar a contra proposta ao ante-projeto da ZPA 6 (Zona de Proteção Ambiental) apresentado pela SEMURB  na AMPA, ao qual será encaminhado a SEMURB, com cópia para a CONHABINS, como contribuição da comunidade.

Frequentadores lamentam quadro de abandono de Ponta Negra

Tribuna do Norte - 22 de abril de 2012

Uma mistura de nostalgia e desapontamento surge no rosto de Lígia Maria de Lima, 48 anos, dona do quiosque K-8, quando lembra da Ponta Negra da sua infância. Uma praia "mais democrática e família" povoam as lembranças da comerciante que há dez anos trabalha com a venda de alimento e bebidas na praia. "Vinha a família toda, passar o dia, era uma festa. Hoje é só trabalho e com dificuldade", desabafa. A falta de manutenção e limpeza do calçadão reflete no faturamento do quiosque. 
Rodrigo SenaCalçadão destruído e ainda sem recuperação aumenta quadro de abandono da famosa praia
Os problemas vão desde os acessos, que arrebentam  com a força do mar, a falta de banheiros, entulho até a falta de policiamento. Ao longo de 2,5 quilômetros não há um posto policial. A escuridão em alguns pontos facilitam a atuação de bandidos. A ronda policial é feita com frequencia, segundo os comerciantes, mas ineficiente para garantir a segurança. "Quase todo dia, tem gringo e morador aqui assaltados, à luz do dia", disse o vendedor Bruno Rogério de Lira.

De férias em Natal, casal paranaense Graciela Peovezan e Tiago Leseux, 30 anos, se decepcionaram com o estado da orla. "É uma cidade turística, que tem aqui seu principal cartão de visitas e o que se vê são bares mal servidos,falta de informação, lixo e mau cheiro de sobra", disse a turista.

Há um ano, desde que montou um bar "para nativo", o pernambucano Erasmo Trajano de Moraes diz conhecer o preço de ir contra a política da vizinhança. "Não aceito prostituição, gringo que vem para fazer isso, ambulante incomodando. Mas a região ganhou a pecha e é difícil trazer o natalense aqui", admite. Segundo ele, investimentos em publicidade também não surtem o efeito esperado. "O turismo é forte. Mas é preciso trazer o natalense, o potiguar para desfrutar a sua praia", observa.

A deficiência em infraestrutura tem deslocado o turista para outros pontos, conta o bugueiro e morador de Ponta Negra Igor Medeiros, 28 anos. "Muitos se decepcionam com o serviço, o calçadão, sujeira e preferem outras praias", disse. Igor continua a frequentar  a orla nas horas vagas por falta de opção. "O natalense que tem mais condições, foge mesmo daqui, dessa exploração", diz.

A falta de fiscalização permite  ambulantes formarem uma mini-feira livre que vende desde moda praia, CDs e DVDs piratas a artesanato e comidas típicas. A vendedora Ana Lucia Azevedo, de uma loja de moda feminina, reclama da concorrência desleal. "A praia está um vazio e ainda perdemos espaço para quem vende produto sem nota fiscal", afirma.

Ação

A Promotoria de Justiça instaurou inquérito civil, para investigar denúncias contra a Prefeitura de Natal, após matéria da TRIBUNA DO NORTE, publicada no último dia 12.O promotor João Batista Barbosa está aguardando as informações solicitadas acerca das obras realizadas no  calçadão de Ponta Negra, pela empresa Sicol. A empresa é acusada de abandonar entulho irregularmente no local. Com o movimento das marés, os resíduos foram espalhados pela praia, causando danos.

A Promotoria de Defesa do Meio Ambiente deu prazo de 5 dias para a Urbana realizar vistoria no local; como também, a Semsur e Semopi informarem sobre a fiscalização da obra. Uma audiência de conciliação será realizada na próxima terça-feira (24), na Promotoria de Justiça.  

Prefeitura assina convênio de $ 300 mil para elaboração de projeto de recuperação de Ponta Negra

Deu no Diário Oficial do Município desta quarta (25):


EXTRATO DE TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-FINANCEIRA 
Processo nº. 059414/2011-18

Concedente: Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico - SETURDE
Convenente: Fundação de Apoio à Educação e Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte – FUCERN

CNPJ: 02.852.277/0001-78

Objeto: Realização do Projeto denominado “Elaboração de Projeto para a Proteção e
Recuperação da Praia de Ponta Negra e do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto Ambiental (EIA-RIMA)”

Valor Total: R$ 297.000,00 (duzentos e noventa e sete mil reais).
Vigência: 03 de julho de 2012

Unidade Orçamentária: FUNATUR – 31.148 – Atividade/Projeto - Fortalecimento do Fluxo
Turístico – 23.695.025.2-636 - Elemento de Despesa – 33.50.39 – Outros Serviços de
terceiros – Pessoa Jurídica, Fonte 111.
Base Legal: Lei nº 8.666/93, art. 116.
Data da Assinatura: 04 de Março de 2012
Concedente: Murilo Barros Júnior - Secretário Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico - SETURDE
Convenente: Jairo José dos Santos – Superintendente da FUNCERN


>>> Comentário pertinente: Qualquer iniciativa para devolver o brilho de Ponta Negra é bem vinda, mas não podemos esquecer do histórico de descrédito desta gestão municipal, que até agora só mostrou incompetência para governar a cidade. Então, apesar de torcer a favor de que as coisas aconteçam, há o receio do convênio ser abandonado no meio do caminho antes de ser devidamente concluído.

Esperamos que a FUNCERN tenha mais capacidade de emitir um EIA/RIMA que a Semurb.

Mesmo assim ficam questionamentos: [1] Vai haver Audiência Pública para explicar as intenções do projeto?; [2] Há prazo para conclusão dos estudos?; [3] E a data 3 de julho, limiar do início do pleito eleitoral, tem motivações partidárias?

Estamos atentos e temos que desconfiar de tudo.

Problemas afastam turistas e natalenses de Ponta Negra

Tribuna do Norte - 22 de Abril de 2012

Sara Vasconcelos
Repórter

Uma das praias mais conhecidas do Estado, Ponta Negra, sucumbe à infraestrutura deficiente e falta de investimentos. Na orla, que emoldura um dos mais conhecidos ícones da capital potiguar, o que se vê é lixo, crateras e água empoçada. O descaso do poder público só acentua o estado de abandono. As famílias natalenses foram as primeiras a deixar a areia e águas mornas, durante os fins de semana de sol. Na noite, perderam espaço  para uma legião de turistas, sobretudo estrangeiros - e para a prostituição.  Sem incremento de projetos do poder público, a beleza natural do Morro do Careca coroando o mar permanece como único atrativo.
Rodrigo Sena
Calçadão destruído e ainda sem recuperação aumenta quadro de abandono da famosa praia

Com a crise financeira europeia e nos Estados Unidos, o fluxo de turistas estrangeiros caiu mais de 60% nos últimos seis anos, conforme dados do Ministério do Turismo.
O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Bares e similares do Rio Grande do Norte e ex-secretário de turismo do Estado Ramzi Elali, chama atenção para um novo momento para a orla: “pensar Ponta Negra para o natalense”. A “devolução” passa pela reciclagem no produto entretenimento. “É preciso encarar a realidade e adaptar a estrutura de bares e restaurantes para a classe B e C. O empresariado ainda não atentou para isto”, afirma Ramzi Elali, em referência à oferta de estabelecimentos que priorize o público local e regional.
Sem mencionar estatísticas, por não haver estudo específico sobre o tema, o presidente do Sindicato admite que é alta a rotatividade e fechamento de estabelecimentos ao longo da orla de Ponta Negra. Um passeio pela avenida Erivan França comprova a situação. Bares vazios e lojas de toda sorte ocupam hoje o espaço onde antes existiam restaurantes e hotéis, que lotavam mesmo na baixa estação.
A insegurança e a prostituição também persistem e atrapalham as atividades comerciais que insistem em permanecer naquele endereço. Contudo, na avaliação de Ramzi Elali, o segundo em proporção bem menor que há alguns anos atrás. “Este já foi um problema bem mais crítico. Hoje a falta de policiamento é bem mais preocupante”, disse. Apesar disso, o empresário mantém o otimismo. “Ainda é possível retomarmos a época áurea de Ponta Negra”.
O presidente da Associação Potiguar Amigos da Natureza (Aspoan), Francisco Iglesias, ressalta que para reverter o quadro de “decadência instalada” não apenas na orla, como também na Vila requer um esforço conjunto de investimentos dos gestores e da mobilização da sociedade civil. O último investimento público realizado em 15 anos, lembra o presidente da Aspoan,  Francisco Iglesias, foi a construção do calçadão. O equipamento apresenta uma série de crateras, ao longo de 500 metros dos 2,5 quilômetros de calçada, o que limita a mobilidade e coloca em risco quem transita pelo local. O mau cheiro e o entulho da construção civil espalhado pela praia acompanham o turista e o natalense durante boa parte do passeio pela via.
A ‘engorda’ da Orla, aumento da faixa de areia e alargamento do calçadão, projetos previstos no Prodetur Natal, na avaliação de George Gosson, empresário e vicepresidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, poderia amenizar o problema causado pela força da maré. Entretanto, nunca saiu do papel. “A ausência do poder público é o principal problema de Ponta Negra”, afirma. 

Empresa não recolhe entulho da obra do calçadão de Ponta Negra e dificulta vida de banhistas


Tribuna do Norte - 12 de Abril de 2012
Os banhistas que frenquentam a praia de Ponta Negra tiveram uma surpresa neste início de semana. O entulho das obras realizadas para a reconstrução do calçadão foi deixado na areia da praia, formando "montanhas" do material da obra no local. Quando a maré chegou ao ponto onde estava o entulho, todo o material foi espalhado por um trecho da praia, que ficou intransitável. A equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE foi até o local nesta quinta-feira e comprovou a situação.

De acordo com o presidente da Associação dos Trabalhadores de Ponta Negra (ATPN), Marcos Martins, a entidade entrou com uma ação no Ministério Público contra a empresa, já que consideram o ato como crime ambiental. "Nós estamos acionando o Ministério Público para oferecer denúncia contra a empresa", disse. "Em parte a culpa também da Prefeitura que não fiscaliza corretamente a obra", concluiu.


A responsável pela obra é a empresa Sicol, contratada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). A Secretaria informou, através da assessoria de imprensa, que a empresa realiza o recolhimento do entulho, mas alguma parte ainda permanece no local. Segundo a Semsur, os locais de foco das obras serão mais fiscalizados e haverá sinalização de aviso aos banhistas sobre a situação.

O presidente da ATPN disse ainda que alguns turistas tentaram passar pelo local durante esta semana e acabaram se ferindo em função do material da obra espalhado pela areia. "Algumas pessoas ainda tentaram passar por aqui e acabaram se ferindo, cortando o pé", relatou.

A associação cobra a retirada do material da areia da praia. Para Marcos Martins, neste momento, a limpeza tem de ser feita em toda a orla. " A limpeza tem que ser feita em toda a orla. A maré já espalhou todo o material", disse.

REUNIÃO DIA 26: Frente Parlamentar Municipal em Defesa das Crianças e dos Adolescentes

CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL PALÁCIO PADRE MIGUELINHO

GABINETE DA VEREADORA JÚLIA ARRUDA

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS TRABALHO E DAS MINORIAS

Oficio Circular

Dando prosseguimento ao trabalho desenvolvido a Frente Parlamentar Municipal em Defesa das Crianças e dos Adolescentes vem possibilitando, através de Audiências Públicas, a discussão de temas de relevante interesse desse segmento.

As referidas audiências, acontecidas com a participação efetiva da sociedade, através de parlamentares, de instituições Não Governamentais e Governamentais, vem em virtude do dia 18 de maio alusivo ao dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Na próxima reunião desta Frente, que será para o dia 26 de abril (quinta-feira) às 09h00min horas, no plenário desta Casa, ocasião em que ocorrerá uma discussão sobre este tema, a fim de dar inicio a uma Campanha Permanente de prevenção e proteção de crianças e adolescentes, com vista a Copa do Mundo de 2014 e grandes eventos realizados nesta Capital.

Como sempre vem sendo feito em todas as reuniões da Frente, apresentamos vídeos de instituições e nesta ocasião será exposta uma matéria feita pela TV Câmara, do trabalho institucional desenvolvido pelo Clube de Desbravadores. Pela relevância do tema, reiteramos o convite a Vossa Senhoria para participar desse esforço conjunto em prol da efetivação das referidas políticas, voltadas para esse segmento de nossa sociedade. 

Esperamos contar com a sua participação.

Natal, abril de 2012.

Atenciosamente,

VEREADORA JÚLIA ARRUDA
Membro da Comissão de Direitos Humanos, Trabalho e das Minorias

#DebatendoNatal - Ciclo de discussões abertas sobre Natal em 2012

O Nossa Natal em parceria com os Diálogos Criativos realizarão no primeiro semestre de 2012 o #DebatendoNatal - Ciclo de discussõesabertas a tod@s para debater de forma livre e apartidária os principais problemas da capital potiguar identificados pela própria sociedade e formular propostas para os candidatos à Prefeitura e à Câmara Municipal nas eleições de 2012.

Os encontros acontecerão nas seguintes datas:

25 de abril de 2012 - TEMA: Natal de ontem e de hoje: problemas históricos não resolvidos e situação atual.

23 de maio de 2012
27 de junho de 2012

Informações: http://www.facebook.com/events/332310510155347/

Organizadores:

Antonino Condorelli:
Twitter: @el_condor76
Blog: Diálogos Criativos

Rodolfo Alves:
Twitter: @RodolfoAlves84
Blog: Nossa Natal

TERÇA (24) tem Audiência Pública sobre as ZPAs 6 e 10 na AMPA em Ponta Negra

(Morro do Careca está inserido na ZPA 6)

A presidente da AMPA-Associação dos Moradores de Ponta Negra e Alagamar convida para uma Audiência Pública a se realizar no dia 24.04.2012, terça feira próxima, às 19h00, na sede localizada  à Rua Praia de Itamaracá S/N,  Conjunto Ponta Negra.

A referida audiência insere-se na proposta apresentada por V. Excia e acatada pela Semurb, de ampliar a discussão em torno da regulamentação dos instrumentos do Plano Diretor de Natal.

Na ocasião um representante da Semurb fará uma explanação sobre o assunto.

Atenciosamente,
Fátima Leão
Presidente da AMPA

Audiência discute situação dos trabalhadores informais de Ponta Negra

Debate vai contar com promotores do Ministério Público, Prefeitura do Natal e a Atipon.


Associação dos Trabalhadores Informais de Ponta Negra (Atipon) discute, na manhã desta sexta-feira (20), com a Prefeitura do Natal e as suas Secretarias sobre a situação dos vendedores ambulantes e artesões na praia de Ponta Negra. Os trabalhadores desejam que o Executivo forneça boas condições para que eles estejam na legalidade.

A associação conseguiu dois terrenos, na orla da praia, para construção de uma feira. Os terrenos pertencem à União e o maior deles fica localizado entre o Hotel Pousada Sol e a Barraca do Caranguejo.

Os espaços serão usados para a construção de uma feira. Dia 20 de abril é o prazo final para a entrega dos documentos que formalizam as  condições dos trabalhadores.

De acordo com o presidente da Atipon, Marcos Martins, se a Prefeitura não entregar a documentação necessária, eles vão pedir uma prorrogação do prazo. "Nós também queremos pedir um aumento do prazo para o cadastramento dos trabalhadores", complementa Martins.

Ele disse que a prefeita Micarla de Sousa não deu um prazo maior para o cadastramento dos trabalhadores informais e por isso que muita gente ainda precisa se cadastrar. "Algumas pessoas não se cadastraram por falta de informação", explicou.

Audiência vai acontecer na 46ª Promotoria do Meio Ambiente e também contará com membros do Ministério Público.

DEU NO WAVES: Mateus Sena, ferinha do surf de Ponta Negra (RN)

O potiguar Mateus Sena é um dos goofy-footers da nova geração brasileira. Morador da praia de Ponta Negra, Natal (RN), o atleta compete desde os 5 anos nas categorias Kid e Petit.

Com apenas 10 anos, o atleta já acumulou ótimos resultados e chegou à final em várias competições que disputou na sua categoria.

No ano passado, o potiguar terminou o ano como vice-campeão estadual paraibano na categoria Petit, além do vice-campeonato estadual potiguar na categoria Grommet e terceito colocado na Petit.

Em 2012, ele já participou de três eventos em Natal. Sagrou-se campeão Petit no Fest Cajueiro, terceiro colocado Petit no Super Júnior e terceiro colocado Iniciante no Reboko Surf.

Mateus ainda busca um patrocínio e seu principal objetivo é competir nas categorias acima de sua idade para adquirir mais experiência.


Pesquisa Sinduscon: descrédito às obras de mobilidade urbana, apontando culpas

Blog Abelhinha.com - 02 de março de 2012


A pesquisa Sinduscon/Consult levantou também se os entrevistados acreditam na conclusão da Arena das Dunas antes da Copa.
A maioria acredita que sim: 49.1%.
Porém, contudo, todavia, muito número muito aos que disseram que não: 40.2%.
Sobre o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, 56.9% acreditam ficar pronto até o mundial de futebol.
Dos incrédulos:. 27.9%.
Deve-se o crédito, muito provavelmente, da entrega que a presidente Dilma Rousseff fez, em solenidade na pista do aeroporto, ao consórcio que ganhou a concessão em leilão realizados na Bolsa de Valores de São Paulo.
E sobre as obras de mobilidade urbana?
A grande maioria acredita que serão feita poucas obras: 62.9%.
Apenas 14.2%  creem em muitas obras.
Se houver poucas obras ou nenhuma, quem será o responsável?
- 32.5% responderam 'Toda classe política do RN, por não defender a liberação de recursos'.
- 29.1% apontaram o governo estadual, "por não saber administrar recursos".
- 26.5% levam a culpa à prefeitura, também por não saber administrar recursos.

Plano Diretor, o fiel da balança

Diário de Natal - 26 de fevereiro de 2012 

Quase 40% da área de Natal deveria receber proteção ambiental, mas falta de regulamentação e ocupação irregular preocupam

Alvo de discussões acaloradas desde o seu início - repetidas a cada quatro anos durante o processo de revisão - e mote para a deflagração de uma das investigações mais importantes dos últimos anos em Natal (a Operação Impacto, que já rendeu condenação para atuais e ex- vereadores da capital potiguar) o Plano Diretor segue seu caminho de reformulações e conversas entre as partes interessadas.


Fotos: Fábio Cortez/DN/D.A Press
Desde meados de julho do ano passado, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), promove audiências públicas para apresentar os projetos de revisão e regulamentação de áreas de proteção ambiental ocupadas pela cidade, principalmente as regiões classificadas como Zona de Proteção Ambiental (ZPA). Ao todo, são dez ZPAs espalhadas por toda Natal, que somando-se a outras zonas protegidas, terminam por somar quase 40% de toda área do município, muito dos quais ocupados de forma irregular.

Destas ZPAs, apenas a metade é regulamentada, o que possibilita uma delimitação, basicamente, do que pode ou não ser feito nestas áreas. A nova revisão tem o intuito de por regras em ocupações de áreas como a de Mãe Luiza, onde existem residências dentro da zona de proteção no entorno do farol e nos limites da região de Areia Preta. Também quer rever zonas já regulamentadas como a de Pitimbu e a do Planalto, consideradas fronteiras do crescimento de Natal, onde nos últimos quatro anos, desde a última revisão, foram identificadas altas taxas de ocupação territorial e de crescimento populacional - facilmente reconhecidas pela enorme quantidade de condomínios residenciais recém inaugurados ou em fase de construção na região.

As propostas de regulamentação vêm sendo debatidas, prioritariamente, entre a Semurb, que apresenta estudos feitos por seus técnicos ambientais e pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), e o Ministério Público, por meio da promotoria de defesa do meio ambiente que utiliza-se de estudos realizados pela Fundação Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec). A participação de outras entidades representativas, desde o Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon-RN) até as lideranças de comunidades inseridas nas zonas de proteção, também vem acontecendo, mas em menor escala.

Este quadro pode ser facilmente identificado nas duas últimas audiências públicas promovidas pela Semurb para debates sobre a regulamentação da ZPA-10 (área de Mãe Luiza) e do Plano Setorial Zona Sul 1, que agrupa os bairros de Ponta Negra, Capim Macio e Neópolis, respectivamente nos dias 8 e 15 deste mês. "Seguimos estudando e as audiências públicas, como desde julho do ano passado, seguem em um bom andamento. Estamos no caminho para o entendimento, com a chegada de um lugar comum nas nossas discussões", afirmou João Bosco Afonso, secretário titular da Semurb, relembrando das discussões da primeira audiência pública, em que foram encontradas poucas divergências entre as propostas do MP e da administração municipal.

Os planos da Semurb, de acordo com o calendário criado pela própria secretaria, é de que até meados de maio uma proposta reunindo todas as regulamentações e revisões ligadas ao Plano Diretor seja formatada. "A partir daí, o documento passa pelos conselhos municipais [de planejamento, de saneamento básico, das cidades] e, após a sua aprovação, vai para a Câmara Municipal para ser votado. Nossa expectativa é que estes trâmites sejam finalizados até o início do segundo semestre deste ano", afirma o secretário.

Bosco Afonso ainda destaca que a participação da população vem sendo importante na feitura das propostas e nas discussões em busca da regulamentação das ZPAs, que não são feitas desde o fim da década de 1990, quando as zonas foram criadas. "A própria população vem contribuindo bastante, o que é um ponto positivo neste momento que estamos tentando regulamentar as ZPAs, o que não foi proposta na revisão de 2007 do Plano Diretor. A comunidade também tem participação nos conselhos por onde passarão os documentos criados a partir dos estudos e das audiências. Finalmente iremos definir o que pode ou não fazer nas zonas ambientais protegidas na nossa cidade", comentou o titular da Semurb.

Demora históricaAs primeiras notícias a respeito do Plano Diretor de Natal aparecem ainda na década de 1970, com as regulamentações e criação das zonas de proteção sendo iniciadas ainda apenas no final de 1980, pouco após o estabelecimento do plano, em 1984. Mas, até hoje cinco das dez Zonas de Proteção Ambiental, que foram criadas em 1994 e tiveram seu início de regulamentação em 1999, não tiveram seus trâmites de regulamentação concluídos. O processo dá as diretrizes de ocupação e de exploração das respectivas áreas. No caso do Plano Setorial, como o existente na Zona Sul, o projeto de planejamento urbano e ambiental tem como objetivo detalhar o uso do solo urbano.

"A cidade vai crescer, de um jeito ou de outro", afirma presidente do Sinduscon



De um lado, os defensores da regulação do crescimento, com a criação de zonas de proteção do meio ambiente e outros instrumentos de cuidados com as áreas verdes da cidade, representados por promotores do meio ambiente e pela Semurb. Do outro, o empresariado, em especial os ligados à construção civil, defendendo a verticalização da cidade e a exploração dos vazios urbanos. "Não somos inimigos, apenas temos visões de mundo diferentes", disse Arnaldo Gaspar Júnior, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon-RN). O empresário afirma estar acompanhando, através do Sinduscon, as discussões a respeito do Plano Diretor de Natal e defende uma direção diferente do que vem acontecendo não só neste período de discussões, mas ao longo dos outros debates.


Arnaldo defende a ocupação de espaços na avenida Deodoro porque já conta com infraestrutura. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
Para Arnaldo Gaspar, os problemas a respeito do crescimento da cidade são mais sensíveis do que aparentam ser e os limites ambientais impostos em Natal terminam por criar outras situações mais complicadas de seremresolvidas, o que seria, como diz o ditado, cobrir a cabeça para descobrir os pés. "A proibição de construir em Natal, verticalizar a cidade em vários pontos termina expulsando os moradores. Assim, todos estão indo para cidades da Grande Natal, o que acaba causando problemas de trânsito como vemos todo o dia no Gancho de Igapó e na entrada de Nova Parnamirim. Além disso, o poder público tem que levar toda a infraestrutura - água, hospital e delegacia, por exemplo - para locais cada vez mais distantes. E até mesmo linhas de ônibus, que muitas vezes não são rentáveis, devido a pouca ocupação da área", destaca ele.

Partindo deste ponto, Arnaldo defende uma ocupação mais densa em vários pontos da cidade. "Eu vejo, por exemplo, a avenida Deodoro da Fonseca com inúmeros locais sem a exploração devida. Creio que seja muito mais fácil ocupar áreas que já possuem infraestrutura, dentro de Natal, do que em locais distantes. Até mesmo na Zona Norte, que cresce em mais de 6 mil pessoas por ano, é mais fácil. A cidade vaicrescer, de um jeito ou de outro. O povo está com dinheiro no bolso, o país está crescendo como nunca, então isto é inevitável", diz o presidente do Sinduscon.

A ocupação cada vez mais distante de Natal, segundo Arnaldo, vem atingindo outras áreas que deveriam estar sob proteção de legislação ambiental. "A região da Grande Natal tem um cinturão de lagoas que está sendo atingido, o que pode prejudicar até o abastecimento de água. Em Extremoz, por exemplo, as construções já batem na porta da lagoa. Só não estão morando mais próximos porque as ocupações desta área são mais antigas, da década de 1970. Fiquei impressionado quando vi, pois não ia na lagoa há muitos anos", conta.

O empresário ainda destaca que o Sinduscon irá participar de forma cada vez mais ativa nas discussões a respeito do Plano Diretor. "Iremos convocar outros urbanistas, de fora de Natal, porque os mesmos atores vêm discutindo isso por vários anos. Grandes países do primeiro mundo já passaram pelo que Natal está passando, por isso precisamosbuscar esta experiência", explicou Arnaldo Gaspar Júnior. 

Obras de mobilidade na Eng. Roberto Freire em Ponta Negra não necessitam de desapropriações + 8 questionamentos sobre o projeto

>>> Lembrem-se que a primeira versão do projeto não estavam previstas ciclovias, calçadão e corredor para ônibus (isso por que é um projeto destinado à MOBILIDADE URBANA!! Felizmente reivindicamos e algumas coisas foram atendidas. Mas ainda restam dúvidas:
1. A obra entra na área preservada?
2. E o Exército, o que diz disso?
3. Vão fazer Audiência Pública sobre o projeto quando?
4. Quanto vai custar?
5. Quando começa e quando termina? (previsão pelo menos!)
6. Quais serão as alternativas para o trânsito durante a construção?
7. As ruas paralelas internas, dentro do bairros, serão sinalizadas e preparadas para atender a demanda?
8. E a via depois da Feirinha de Artesanato, voltará a ser um funil?



Tribuna do Norte - 20 de Março de 2012

Roberto Lucena - Repórter

As desapropriações de imóveis são, atualmente, o gargalo que emperram as obras de mobilidade urbana com vistas para a Copa do Mundo 2014. No entanto, esse não será o problema pelo menos para uma das intervenções de grande impacto na capital do Rio Grande do Norte: a reestruturação da avenida Engenheiro Roberto Freire. Segundo a titular da secretaria de Estado de Infraestrutura (SIN), Kátia Pinto, a obra não prevê a desapropriação de nenhum imóvel na região.  
A nova Engenheiro Roberto Freire, será uma via expressa de 4 km, com doze pistas - o dobro das existentes no traçado atual. Incluída na matriz de responsabilidade da Copa 2014, a obra vai custar R$ 220 milhões. Esse valor, definido  no Projeto Executivo, é quase quatro vezes maior que o previsto no projeto básico (R$ 57 milhões). As novas pistas serão construídas em túneis. A outra opção seria a construção de viadutos. "Mas esse tipo de construção está deixando de ser feita. Polui-se muito o ambiente construindo viadutos. Além disso, precisaríamos desapropriar muitos imóveis se escolhêssemos esse modelo", disse.

Com a construção dos túneis, a secretária acredita que não haverá desapropriação de nenhum comércio. A confirmação será apresentada na próxima sexta-feira, quando for entregue o projeto. "Estou esperando o projeto das desapropriações ficar pronto. O que posso adiantar é que não haverá desapropriação de imóvel de particular. O máximo que pode ocorrer são algumas entradas em calçadas", explicou Kátia.

Para tocar o projeto da reestruturação da Roberto Freire, a SIN teve que se adequar a algumas exigências do Ministério das Cidades. Foram incluídos ciclovias e o corredor exclusivo para ônibus. O que acabou aumentando o número de pistas - antes estava previsto 10 faixas -  e, por consequência, o aumento do custo. O calçadão e o canteiro central serão mantidos. Kátia informou que alguns documentos já foram entregues à Caixa Econômica Federal e que, atualmente, aguarda autorização do Ministério do Planejamento e Ministério das Cidades para seguir com o cronograma. "Com essas autorizações do Governo Federal, mais o aval da Caixa, entrego os projetos. Com a aprovação do projetos, publico o edital", disse.

A obra será a primeira do Estado a participar do Regime Diferenciado de Contratação - aprovado pelo Governo Federal para obras relacionadas à Copa do Mundo. Nessa modalidade, os prazos de licitação são menores. Não há data fixada para início da obra, mas a construção deve durar um ano e meio para ser concluída.

Em entrevista concedida  a Rádio Globo, nessa semana, o titular da Secopa, Demétrio Torres, afirmou que os contratos de financiamento serão assinados no final deste mês. "Esse foi o tempo que se consumiu para formulação dos projetos e para trabalhar a liberação das obras nos órgãos competentes. No caso de Ponta Negra, o processo de licitação será iniciado tão logo haja a garantia dos recursos, com mais 90 dias acredito que termos também a liberação da ordem de serviço para o projeto da Roberto Freire".
As adequações na Roberto Freire incluem ainda faixas de segurança e aumento no número de passarelas de uma para cinco. O projeto contempla a ampliação do viaduto de Ponta Negra. Construída na década de 70, a avenida passou pela última grande reforma em 2007, com a duplicação do viaduto de Ponta Negra, dentro das obras da BR 101.

A nova Roberto Freire
Com a obra, o número de pistas existentes na avenida dobrará. Atualmente, são seis faixas. O projeto prevê seis novas pistas que serão construídas em túneis.
A Roberto Freire contará com corredor exclusivo para ônibus, ciclovia e as plataformas de ônibus serão construídas próximas ao canteiro central da via, ao modelo de como é hoje na avenida Bernardo Vieira.
Outros detalhes
Passarelas
Serão cinco no total:
- Em frente ao Nordestão;
- Em frente ao Extra (será reformada);
- Em frente à UnP;
- Em frente ao Banco do Brasil;
- Em frente ao Praia Shopping

Paradas de ônibus
Os acessos às plataformas de embarque serão nos pontos onde haverão semáforos  (dotados de faixas de pedestres), sempre nas vias locais, exceto em frente ao Extra e UnP. Nesses pontos, as passarelas também serão dotadas de uma rampa central, dando acesso às paradas.

A avenida
A avenida Engenheiro Roberto Freire (RN-063) foi construída entre 1974 e 1975. Possui 4 km de extensão (entre o viaduto de Ponta Negra e a Feirinha de Artesanato). Atualmente, conta com nove semáforos, uma lombada eletrônica e um radar eletrônico.

COPA DO MUNDO: Carta do Comitê e da APAC

"O COMITÊ POPULAR COPA 2014 NATAL-RN e a ASSOCIAÇÃO POTIGUAR DOS ATINGIDOS PELAS OBRAS DA COPA vêm, perante toda a sociedade e representantes dos poderes públicos, manifestar a mais profunda preocupação com a forma com que o Governo do Estado do Rio Grande do Norte e o Governo Municipal de Natal vêm conduzindo as ações e projetos para a COPA 2014 em Natal/RN.(....)

Segue SEGUNDA CARTA ABERTA À POPULAÇÃO E AOS PODERES PÚBLICOS, emitida pelo Comitê
Popular e pela APAC:




Abraço fraterno,
Nevinha


2ª CARTA ABERTA À POPULAÇÃO E AOS PODERES PÚBLICOS

O COMITÊ POPULAR COPA 2014 NATAL-RN e a ASSOCIAÇÃO POTIGUAR DOS ATINGIDOS PELAS OBRAS DA COPA vêm, perante toda a sociedade e representantes dos poderes públicos, manifestar a mais profunda preocupação com a forma com que o Governo do Estado do Rio Grande do Norte e o Governo Municipal de Natal vêm conduzindo as ações e projetos para a COPA 2014 em Natal/RN.

Desde o mês de abril de 2011, quando deu início a uma série de seminários, objetivando discutir qual o legado da Copa a ser construído para a atual e as futuras gerações da nossa cidade, o Comitê Popular Copa 2014 Natal-RN tenta, em vão, estabelecer um diálogo com os representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e do Governo Municipal de Natal, alertando-os sobre o flagrante desrespeito à legislação ambiental e urbanística, verificado na condução dos projetos e obras destinadas à preparação de Natal para os jogos da Copa de 2014.

Importante destacar que, desde 1984, em decorrência do Plano Diretor naquele momento instituído, a população de Natal passou a ter o direito de se pronunciar a respeito das obras estruturantes para o desenvolvimento da Cidade, fossem, essas, derivadas da iniciativa pública, ou da iniciativa privada. Assim, a sociedade natalense se habituou a discutir os rumos do desenvolvimento urbano e, como legado dessa tradição, preservou o entorno do Forte dos Reis Magos, o Morro do Careca, o Parque das Dunas, o Parque do Natal e o controle de gabarito nas áreas litorâneas. 

Em 1988, o direito à participação da população nas decisões relativas ao ordenamento e ao desenvolvimento urbano, que já fazia parte dos costumes locais, foi consolidado constitucionalmente e, em 2001, com o Estatuto da Cidade, foram textualmente fixados os mecanismos operacionais que obrigam o Poder Publico a garantir a gestão participativa, nos termos estabelecidos no Plano Diretor. Nesse rumo também andou a nossa Lei Orgânica Municipal (editada em 1990) e o Plano Diretor de 1994 (marco de um planejamento urbano democrático e responsável).

Para que não restem dúvidas sobre o que tem sido insistentemente reclamado aos governantes do Estado e do Município, com respeito aos "direitos" que estão sendo violados no processo de planejamento e execução das "Obras da Copa", em particular nas intervenções destinadas ao melhoramento da "mobilidade urbana", aproveitamos esse espaço de debate público para, mais uma vez, alertamos à sociedade em geral, aos governantes das instâncias locais, nacional e internacional, aqui presentes e ao Ministério Público, sobre o quadro de ilegalidade e violação de direitos fundamentais e de direitos difusos, envolvendo as obras de "Mobilidade da Copa", no Município de Natal.

Como dito, já há algum tempo, temos alertado os dirigentes locais sobre o fato de que o Plano Diretor de Natal, em vigor, Lei  Complementar n.82/07 (atual Plano Diretor da cidade), em seu art.57, informa que: "A Política de Mobilidade Urbana será instituída pelo Poder Público Municipal no prazo máximo de 2 (dois) anos." Até então essa Política não foi instituída, embora tenham sido contratados e elaborados os estudos destinados a subsidiar sua elaboração (embora não tornados públicos nem discutidos).

Sem as balizas dessa Política (de caráter obrigatório), os "Projetos de Mobilidade da Copa" foram formulados, de forma tecnocrática, sem considerar a necessidade de investigação sobre alternativas locacionais e tecnológicas, como prevê a legislação aplicada para a emissão do licenciamento ambiental, e, ademais, esquivando-se, deliberadamente, de ouvir, como exige o Plano Diretor, os competentes órgãos colegiados que integram o Sistema de Planejamento e Gestão Urbana do Município, instituído pelo art. 93 do Plano Diretor, formado pelo Conselho da Cidade do Natal – CONCIDADE, Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente – CONPLAM, Conselho Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos – CMTTU, Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CONHABIN e Conselho Municipal de Saneamento Básico – CONSAB, destinados, considerando suas  competências específicas, a assegurar a gestão democrática preconizada na ordem urbanística constitucional e legal.

Vale salientar, inclusive, que em reunião do CONCIDADE, realizada no último mês de janeiro, foi requerido ao Município, para a  apreciação pelo referido Conselho, a disponibilização do processo que emitiu a Licença Prévia da intervenção que abrange o corredor oeste (Av. Felizardo Moura, Complexo Viário da Urbana, Av. Industrial João Francisco da Mota e Av. Capitão Mor Gouveia) licença que, ao que parece, já se encontra expirada. Contudo, até o momento, o Município não se dignou a atender à solicitação do referido Conselho, todavia, não se furtou de prosseguir, instaurando os processos de desapropriações, antes mesmo de obter a garantia de que a obra receberá a Licença de Instalação. 

Acrescenta-se que as obras de mobilidade do "Corredor Oeste", em alguns trechos, se sobrepõem a espaços marcados, no Plano Diretor de Natal, para proteção e promoção da habitação de interesse social, através da instituição e delimitação de Áreas Especiais de Interesse Social, para as quais o Município tem o dever de efetuar ações de regularização fundiária e urbanísticas, destinadas a assegurar, às populações vulneráveis, o direito fundamental à habitação, como prevê o art. 20 e os arts. 22 a 27 do Plano Diretor em
vigor.

Como se vê, todas as soluções selecionadas para promover o aperfeiçoamento da mobilidade urbana para sediar a Copa 2014 ocorreram, em Natal, ao arrepio da Lei. A etapa final, qual seja: desembaraçar as questões relativas à propriedade do solo, no qual incidirão as referidas intervenções, tem sido cumpridas e apoiadas no Decreto Federal n. 3.365/41 (editado ainda no contexto autoritário e antidemocrático do Estado Novo).

É importante considerar que não se discute o direito do Poder Público promover as desapropriações necessárias, quando devidamente justificada a existência do interesse público. Contudo, o que não podemos admitir é o fato de que as desapropriações (já em andamento) para o início das obras de mobilidade em Natal sejam consideradas legais e legítimas diante de todas as evidências de falta de cumprimento dos preceitos legais que legitima o interesse público daquele projeto de mobilidade urbana. 

Salienta-se, também que, sob a responsabilidade do Governo do Estado, o projeto de alargamento da Av. Engenheiro Roberto Freire segue o mesmo caminho, com o agravante de resultar em sacrifício de parte do Parque das Dunas, "Unidade de Conservação de Proteção Integral", cadastrada como "Posto Avançado da Mata Atlântica". Nesse caso, o protocolo necessário para possibilitar tal intervenção é mais complexo, exigindo que se proceda alteração nos limites da referida UC, ou em seu Plano de Manejo, ainda não ventiladas. A não ser que, seguindo o exemplo da administração municipal, o Estado também se arvore a promover intervenções em área protegida, ao arrepio da Lei.

Qualquer apreciação jurídica mais cuidadosa do conjunto de ações, até então adotadas, para a elaboração e implantação das ditas "Obras de Mobilidade da Copa em Natal" vai confirmar a existência dos ilícitos afirmados nesse manifesto, o que, certamente, inviabilizará, no decorrer do processo, a execução dessas intervenções.

Para que não pairem dúvidas sobre os objetivos desta manifestação, o COMITÊ POPULAR COPA 2014 NATAL-RN e a ASSOCIAÇÃO POTIGUAR DOS ATINGIDOS PELAS OBRAS DA COPA afirmam textualmente neste manifesto: queremos que a Copa 2014 traga um legado positivo para Natal; queremos contribuir efetivamente para a construção desse legado e acreditamos que ainda há tempo para ajustar os projetos, tornando-os legítimos e coadunados com a ordem urbanística vigente, levando a que a cidade ganhe as melhorias urbanas que tanto necessita e que a democracia seja respeitada e fortalecida.

Natal, abril de 2012

COMITÊ POPULAR COPA 2014 NATAL-RN
ASSOCIAÇÃO POTIGUAR DOS ATINGIDOS PELAS OBRAS DA COPA - APAC

BRECHÓ CULTURAL no Parque de Capim Macio - dia 15 de abril


PARQUE DE CAPIM MACIO
atividades de abril

DIA 14 - MUTIRÃO DE LIMPEZA a partir das 9h
colabora e traga sua ferramenta

DIA 15 - 3° BRECHÓ CULTURAL das 14h às 18h 
música ao vivo + intervenções
espaço coletivo e aberto para trocas, vendas e doações

* traga seus cacarecos, comidinhas e/ou sua produção artesanal, monte sua banquinha e participe!
. estrutura por conta de cada expositor [mesa, esteira e arara]

[programação gratuita]

Informações: 84 8838-5881 | 9938-6462 - por trás do Extra Ponta Negra

Natal na rota da diversidade

Diário de Natal - 7 de abril de 2012 
Opções para o público LGBT colocam a capital potiguar como um dos destinos turísticos gays
"A Fervorosa Natal" é o título de uma das matérias da edição 10 da Revista Label, publicação eletrônica direcionada ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Além das opções já destacadas na capital potiguar como as dunas de Jenipabu, no litoral Norte, e o Morro do Careca, na praia de Ponta Negra, a reportagem apresenta uma série de pontos de lazer direcionados ao chamado "universo LGBT".


Setur tem estudo embrionário sobre equipamentos destinados ao público LGBT em Natal e irá fazer mapeamento. Foto: Frankie Marcone/DN/D.A Press
Embora não tenha lido a reportagem, o secretário estadual de Turismo, Eduardo Bulhões, revela que já existe um estudo embrionário sobre os equipamentos destinados ao público LGBT em Natal. "É um público que vem crescendo e tem de ter uma programação", observa. O objetivo da Setur é dar prosseguimento ao projeto realizando um mapeamento dos locais e preferências. "Já ouvi falar inclusive de algumas pousadas bem direcionadas a esse público. Falta mapearmos", diz.

A Revista Label na matéria da edição 10 dá algumas dicas de locais para serem frequentados por homossexuais. A matéria cita Ponta Negra como um lugar de muitas opções de diversão, entre bares, tabernas e danceterias. O Donana Pub, em Candelária, é mostrado como bom local para o famoso "esquente" antes da balada. Logo ao lado, os fãs de música eletrônica têm como opção a boate Vogue, também destacada pela publicação como ponto para curtir a noite natalense.

Próximo ao shopping Cidade Jardim, a revista indica a casa Feitiço para um programa alternativo com shows de humor, apresentações de bandas e drag queens. Para os que preferem o forró, o Kafofu Bar, no bairro Neópolis, surge como opção. Outra recomendação, desta vez aos cristãos, é uma visita à Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE), responsável pelo primeiro casamento gay do Nordeste.

A publicação completa pode ser encontrada em www.revistalabel.com.br.

Turismo LGBT cresce
Em outra matéria da edição 10, a Revista Label destaca o crescimento do segmento turístico LGBT. A publicação cita lugares consolidados como destinos para o público homossexual como o Rio de Janeiro, eleito pela segunda vez consecutiva como destino gay mais sexy do mundo pela LogoTV, e São Paulo, considerada a cidade mais gay-friendly da América Latina pelo portal GayCities.com.

Outras cidades também são destacadas, como Florianópolis, que receberá o principal evento internacional do segmento, a Convenção da International Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA). Maceió, Caxias do Sul e Salvador são outros lugares que vêm se capacitando para receber esse tipo de turista, segundo a revista. 

População cobra saneamento em Capim Macio

Tribuna do Norte - 5 de Abril de 2012
Com o prenúncio de chuvas os moradores de Capim Macio, na zona Sul da cidade, temem novos transtornos. Conhecido por pontos de alagamento a qualquer chuva mais prolongada, o bairro localizado em área nobre, vê o problema ser relegado ao descaso público. As obras de drenagem, iniciadas em 2007, ao custo de R$ 47 milhões, estão paralisadas. Do total de intervenções, segundo informações da Caixa Econômica Federal, que avalia as medições e autoriza a liberação de crédito, somente 70% foi concluído. A  drenagem de Capim Macio é uma das 12 obras de saneamento básico paralisadas que estão sob investigação do Ministério Público Estadual.
Aldair DantasEm Capim Macio obra abandonada começa a desgastar materialEm Capim Macio obra abandonada começa a desgastar material

Há cerca de três anos, os moradores do entorno da lagoa de captação situada entres as ruas Engenheiro João Mota e Antônio Farache, por trás do supermercado Extra, aguardam a retomada e conclusão das obras. "Não foi concluída e não dá vazão ao volume de água, que desce quando chove, fica tudo alagado", afirma o aposentado Ildefonso Amorim, para quem o reservatório serve apenas como criadouro de mosquito. "A prefeitura já foi acionada. O Ministério Público pediu o bloqueio de bens, mas nada feito",  acrescenta, descrente, o morador.

Parte da rua Antonio Farache permanece sem pavimentação, após a tubulação ser implantada. Os buracos rasgam o chão de areia dificultando o trânsito. "Quando chove vira um lamaçal, que impede sair de casa", disse Marcos Brito. Mesmo com sol forte, a lama e a terra virada continuam na rua carroçável Antônio Madruga, no entorno da lagoa. A rua é uma das mais afetadas com a inundação.

Outra obra de drenagem inacabada é a Lagoa de Captação de  Ponta Negra, na avenida Praia de Muriu. Cercada por muro e pista de passeio, a obra, de longe, parece estruturada. Mas  permanece sem pavimento e telas para evitar que impurezas contaminem o solo. Os equipamentos caros que deveriam evitar transbordamento, enferrujam, sem nunca terem sido usados.   O reservatório que seria o maior da zona Sul não tem prazo para ser concluído. Em Ponta negra, somente 47,76% da drenagem do bairro foi executado. Enquanto isso, conta a moradora Marilene Albuquerque, a lagoa é usada por usuários de drogas e como esconderijo para assaltantes, chegando a abrigar por um tempo, bom número de barracos.

A TRIBUNA DO NORTE  vem desde a terça-feira tentando, falar com o secretário de Obras Sérgio Pinheiro, que não foi encontrado. O secretário de Comunicação, Gerson de Castro, informou que somente Pinheiro poderia falar sobre o assunto. O procurador do Município Bruno Macedo também foi procurado, mas não atendeu nem retornou as ligações.

Transtornos na orla de Ponta Negra


Tribuna do Norte - 8 de Abril de 2012
O ponto turístico que mais simboliza a cidade do sol está fragilizado. A praia de Ponta Negra, que tem seu calçadão ainda em recuperação, enfrenta neste final de semana mais uma maré alta. A sensação dos comerciantes que dividem o espaço com metralhas da obra, é de insatisfação. Já os turistas lamentam encontrar o calçadão, que é tão necessário, desgastado e interditado em alguns pontos. Os transtornos surgiram com a ação da maré mais alta do ano, no mês passado.
Adriano AbreuComerciantes temem que a próxima maré alta agrave ainda mais a destruição do passeio públicoComerciantes temem que a próxima maré alta agrave ainda mais a destruição do passeio público

Na avenida Erivan França, o ponto 19, que pertence ao comerciante Marcos Antônio da Silva, divide literalmente o espaço destinado às barracas e cadeiras com um morro de mais de dois metros de altura formado por pedra e entulho. O local, que está cercado pela obra de recuperação da calçada que desabou em março. "Vou aguardar o próximo dia útil (09) para solicitar mais uma vez que retirem essas pedras daqui", disse Marcos Silva, na manhã de sábado.

Os transtornos causados pela obra de recuperação da praia de Ponta Negra vão desde o impacto à beleza do local, como também a confirmação de prejuízo para alguns comerciantes, que precisaram desembolsar cerca de  mil reais para reforçar a estrutura sob os próprios quiosques. "O proprietário do quiosque nº 7 precisou comprar areia, madeira, pedra e cimento para fazer essa barreira", informou o funcionário Thiago Lima da Rocha, enquanto trabalhava na manhã de sábado.

Enquanto se preparava para tomar banho de sol na praia de Ponta Negra, a turista paulistana Viviane Fioravante, que visitava pela primeira vez a capital potiguar, lamentava o impacto sofrido pela paisagem. "Estou aqui pela primeira vez e realmente é muito bonito o local. É uma pena mesmo que esses problemas estejam ocorrendo logo nesta praia, que é tão importante para a cidade", comentou a administradora.

Em todos os cinco pontos que estão sendo recuperados pela prefeitura na praia de Ponta Negra, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE constatou que as áreas estão devidamente sinalizadas e isoladas. Com a previsão de maré alta até a próxima segunda-feira (09) há sério risco de desmoronamento do calçadão localizado no final da Av. Erivan  França e início da rua Tívoli, na subida da praia.  "Com as rachaduras existentes na estrutura qualquer maré mais alta pode danificar esse trecho", observou o morador Antônio Sebastião.

O ponto mais crítico do calçadão da orla de Ponta Negra está localizado no calçadão da Av. Erivan França, local onde não é possível trafegar. Próximo a lanchonete Astral Sucos cerca de dez metros de calçada está completamente destruída. Os banhistas precisam passar em um pequeno espaço junto ao muro de uma das residências do local. Junto da obra de recuperação técnicos da Caern trabalhavam na tentativa de conter a água que vazava de um bueiro da companhia. Neste local também ficam os quiosques 12 e 13, sob contenção de sacos de areia e pedras.

De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), em preparação ao feriado da Semana Santa, o órgão  intensificou as obras de recuperação que são realizadas no calçadão da praia de Ponta Negra, com objetivo de oferecer segurança e comodidade aos turistas, banhistas e frequentadores da praia, mesmo com a construção.

A previsão é que o calçadão seja entregue no dia 10 de maio, dentro do prazo de 60 dias estabelecido no início da construção iniciada em 12 de março passado. As obras de recuperação tiveram um investimento de R$400 mil e contempla os cinco pontos destruídos pelo mar.

Ambulantes de Ponta Negra tem até sexta (13) para se cadastrar na Semsur

Câmara discute regularização de ambulantes em Ponta Negra

Diário de Natal 03/04/2012

A organização e ordenação dos trabalhadores ambulantes de Ponta Negra foi tema de uma audiência pública, no plenário da Câmara Municipal. 

Os ambulantes têm até o dia 13 de abril para se submeter ao cadastro da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). A expectativa é que cerca de 1 mil ambulantes realizem as inscrições. Os ambulantes que passarem no cadastramento terão permissão para atuar na praia durante um ano.

"O cadastramento dos ambulantes é uma medida positiva para os setores econômico e social da praia de Ponta Negra. Na prática, entretanto, são necessários alguns ajustes para que a mudança se traduza em melhorias reais aos trabalhadores e moradores da região. O debate irá servir para que possamos discutir todos estes pontos que ainda dividem os trabalhadores e os representantes do poder público", destacou a vereadora Julia Arruda.

O presidente da Associação dos Trabalhadores de Ponta Negra, Marcos Martins Souza, cobrou investimentos na infraestrutura do calçadão.

"Os postes de iluminação estão caindo aos pedaços, os fios estão deteriorados pela maresia, falta segurança. É inaceitável que o poder público não invista no turismo, que é o principal componente do PIB do estado", apontou.

O secretário adjunto da Semsur, Edson Siqueira de Lima, afirmou que o cadastramento é o primeiro passo para a revitalização da orla de Ponta Negra.

"O problema do ambulante é antigo. O que o poder público não quer acabar com esses trabalhadores, e sim disciplinar. Estamos realizando o cadastramento e articulando também com outras secretarias para procurar soluções para os outros problemas", disse.