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RECONSTRUÇÃO DO CALÇADÃO: Perigo na orla de Ponta Negra

Diário de Natal - 27 de março de 2012 


A falta de sinalização e isolamento da obra no calçadão da Praia de Ponta Negra, que vem sendo realizada por uma construtora contratada pela Prefeitura de Natal, está colocando em risco a segurança de banhistas e de quem passa pela avenida Erivan França.


Na areia, escavadeira operava a uma distância mínima das mesas com banhistas. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
 Ontem, a reportagem do Diário de Natal flagrou a máquina escavadeira da construtora trabalhando a menos de um metro de distância das mesas das barracas instaladas na areia da praia que estavam repletas de banhistas. Já na parte de cima, no asfalto, um carro betoneira estava atravessando praticamente toda a avenida para levar concreto para a obra, dificultando a passagem de pedestres e veículos no local.

Apesar da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) da Prefeitura afirmar que a empresa responsável faz a sinalização dos trechos, a reportagem do Diário de Natal apurou que no local faltam placas indicativas de que existem obras na avenida e na orla marítima. De sinalização mesmo, apenas dois cones indicavam ali a presença de um carro atravessado na pista.


Na pista, betoneira ocupava praticamente toda a via na Erivan França. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
Mas é na praia que o perigo era iminente. Não havia uma fita zebrada impedindo a entrada de pessoas no espaço e nem tapumes para isolar a área. Segundo um vendedor ambulante que trabalha no local, não tem sido comum ali também a presença de viaturas do trânsito para orientar motoristas. "O local está perigoso e as pessoas correm o risco de algum acidente porque parte da rua que já é muito estreita está sendo sempre usada por algum carro da construtora e isso deixa ainda mais perigoso, pois está mal sinalizada", fala.

O empresário José Maria Gonçalves, que aproveitava o sol da manhã de ontem em Ponta Negra numa barraca próxima à obra, reconhece o risco que estava correndo, mas disse que estava atento aos movimentos da máquina. Ele pede providências da Prefeitura para que faça a sinalização do local até mesmo com forma de garantir mais espaço para o trabalho das máquinas.

Outro banhista que estava no local é o analista de sistema André Coelho. "Não dá para ficar aqui sem correr risco, até porque toda obra tem seus transtornos, mas estamos de olho nos movimentos dessa máquina", garantiu, reivindicando a instalação de tapumes para o isolamento da área. Segundo o secretário de Serviços Urbanos da Prefeitura de Natal, Luís Antônio, a recuperação do calçadão tem um prazo de 60 dias para ser entregue pela construtora. 

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