Atentado mata uma criança e deixa cinco feridos em Ponta Negra


Cinco pessoas ficaram feridas e um bebê de seis meses morreu após atentado na rua Morro do Careca, na Vila de Ponta Negra. Segundo informações do coronel Alarico Azevedo, por volta das 22h30, um veículo branco parou próximo a casa, que fica em uma esquina, e os ocupantes atiraram contra quem estava na rua.

Após atingir quatro pessoas, incluindo um bebê, que estavam em frente de casa após a comemoração de um aniversário, os ocupantes do veículo ainda atiraram contra duas mulheres alguns metros depois e, em seguida, fugiram sem deixar pistas.

A criança, um menino que completaria sete meses amanhã, estava no colo de uma tia, quando foi atingida na região do abdômen. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para socorrer as vítimas, que foram encaminhadas para o hospital Walfredo Gurgel. O menino chegou a receber os primeiros socorros dentro da ambulância, mas já chegou morto ao hospital.

De acordo com Adriana Nascimento Silva, tia do bebê, a mãe da criança estava no trabalho no momento do crime e só soube da morte do filho quando acabou o expediente. O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Técnico Científico da Polícia (Itep), onde, até às 11h30 ainda não havia sido liberado. Familiares não sabiam aonde será o velório.

Segundo a assessoria de imprensa do Walfredo Gurgel, ainda tem três pessoas internadas: um homem e uma mulher foram encaminhados para o centro cirúrgico, enquanto uma adolescente de 15 anos está internada no setor de politraumas. As outras duas vítimas já receberam alta.

MAFALDA - Inspiração

[clique na imagem para ampliar]

Mafalda, por Quino

Que inspiração pode ser desencadeada a partir da tirinha acima?
Que assuntos podemos abordar? Quais os temas podemos tratar?

. A necessidade de se cuidar dos mananciais no presente para não faltar água no futuro?
. Será que podemos pensar em sustentabilidade (ou na falta dela)?
. A planta 'entrega os pontos' diante dos maus tratos ao planeta?
. Podemos imaginar um futuro sem água?
. O planeta está doente?

>>> Quais suas impressões?

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Um bar fora da Lei


O Só Mais Uma, em Ponta Negra, parece ter bons amigos na Semurb e em outras esferas do poder. As festas no bar – sempre regadas a pagode e axé – estão invadindo a madrugada e infernizando a vida dos seus vizinhos.
Um grupo de moradores já protestou, mas pelo visto não adiantou.
Resumo da ópera: como nossas autoridades são coniventes com os deliquentes!

Sou Filho de Ponta, por Pe. João Farias

Tô na Ponta sou de Ponta
quem tem Ponta não se afronta
quem é Filho não apronta.

Somos Filhos desta Ponta e
com ela a gente conta.
Seja nosso companheiro
seja Filho seja herdeiro
não viva no faz de conta.

Defendendo a nossa história
trago vivo na memória a
vida da Minha Gente,
que tem arte e tem cultura
defendo com bravura
o que é nosso o
que é da gente.

A união faz a força
dos Filhos que são de Ponta
e com você sempre conta
para a Vila melhorar.

Venha conosco somar,
Partilhar, crescer lutar,
Com o filho a gente conta
Seja um Filho de Ponta
Disposto pra trabalhar.

Pe. João Farias

Calendário de reuniões FILHOS DE PONTA

Atenção todos/as companheiros/as Filhos/as de Ponta,

Para quem ainda tem alguma dúvida, Filhos de Ponta não é ong, nem associação, é um Movimento, não tem janela nem porta, nem CNPJ. Para ser Filho de Ponta, não tem burocracia, basta a vontade.

Mas agora, que temos, sem brincadeira, um número considerável de ações(*) para "tocar", sentimos a necessidade de um mínimo de organicidade.

Conforme sugestão via e-mail e acatada pela maioria que respondeu, vamos estabelecer um calendário de reuniões para o ano todo, sempre na última sexta feira, às 19h, na Escola Estadual Jerônimo de Albuquerque, na Vila de Ponta Negra (ver mapa abaixo).

Ficamos assim:

JUNHO - 25 (sexta-feira próxima, depois do jogo! Pauta: eleição do Conselho Comunitário)
JULHO - 30
AGOSTO - 27 (destaque do mês: Cortejo)
SETEMBRO - 24
OUTUBRO - 29
NOVEMBRO - 26
DEZEMBRO É FESTAAAAA!!!!! (destaque do mês: o Auto de Natal)

Abraço fraterno,
Nevinha

(*) Eleição do Conselho Comunitário, eleição da ASSUSSA, Construção da Delegacia, Ampliação da Escola Estadual Jerônimo de Albuquerque, elaboração de projeto para a comunidade dos jangadeiros junto ao Ministério da Pesca, Ação do Campo do Botafogo, projeto das escolas municipais + centro comunitário cultural, oficina de rádio junto com a UFRN, criação da rádio comunitária, editais e editais para dar conta de projetos, etc. Observem que nem citei o projeto da UFRN/GGI. Aqui começa outra história e tem até curso programado para a próxima semana.

No mapa abaixo, o ponto A é o início da Rota do Sol (com Av. Eng. Roberto Freire) e o ponto B é a Escola Estadual Jerônimo de Albuquerque (ao lado da Delegacia e pouco antes da Praça do Cruzeiro).


Exibir mapa ampliado

De Manhas e Sofismas, por Marcondes Silva

Desde que a Senhora Prefeita de Natal tomou a decisão de vetar a construção de “espigões” nas proximidades do “Morro do Careca”, uma enxurrada de matérias sobre a questão foram veiculadas nos mass media do Estado. Opinantes de todos os naipes infestaram as páginas dos jornais e de outras mídias. De “filósofos” versando sobre a estética da “paisagem monótona” do Morro do Careca, aos áulicos e acólitos do cortejo empreendedor. São cortesãos e serviçais dedicados e empenhados em ver a cidade alçada aos píncaros do “progresso” e do “desenvolvimento” tão almejados. Aliás, a idéia da paisagem monótona aventada faz-me lembrar dos burros de ciganos.

Quem morou no interior, em décadas anteriores a de 70, deve recordar dos enfeites que adornavam os burros das caravanas de ciganos. Os arreios do animal eram cheios de espelhos, fitas multicoloridas e outros apetrechos. Eram tantos penduricalhos que os burros passavam despercebidos. Por isso, quando alguém ou alguma coisa se apresentava com muitos adornos, se dizia: “tá mais enfeitado do que burro de cigano”. Deseja-se, ardentemente, que a estética do “progresso”, com toda sorte de adereços, multicoloridos e multiformes, como em burros de cigano, adorne a recorrente e “monótona paisagem” que os feitores de paisagens não produziram.

Retomo o mote, pois a peleja não cessou com o ato do poder executivo. Foi dito que o Senhor Secretário, quanto a essa questão, estaria a produzir a regulamentação para esse pedaço de território. Ademais, no próximo ano será discutida a revisão do Plano Diretor. Portanto, esse foi mais um round do conflito estabelecido e perpetuado pelo setor imobiliário, relativo as formas de ocupação do espaço urbano, que teve seu auge em ocasião semelhante a que acontecerá no próximo ano, qual seja: a revisão do sobredito Plano Diretor que aconteceu em 2007. Naquela ocasião teve de tudo. Só para refrescar a memória, lembremo-nos da denúncia de assédio aos vereadores, os quais teriam sido compensados monetariamente para atenderem os interesses nebulosos de imobiliárias, que desencadeou a denominada Operação Impacto, cujo resultado foi a instauração de processos criminais para apurar tais atos de corrupção, teve até ameaças e intimidações a um participante das discussões aqui em Ponta Negra.

Se tal fato já não fosse suficientemente denunciador dos métodos pouco ortodoxos utilizados, para não dizer espúrios, consta da literatura policial-jornalí stica, a partir daquele período, o desbaratamento de máfias d’além mar, associadas a espertos nativos, que faziam lavagem de dinheiro “investindo” no setor imobiliário com generosas ofertas, inflando a especulação imobiliária e as expectativas de ganho fácil. Essas e outras são as peripécias empreendidas por bandos alcunhados pomposamente de investidores e empreendedores.

No presente momento, a estratégia é lamentar a “fuga dos investimentos”, pois não há “segurança jurídica” para os investimentos em empreendimentos imobiliários. Natal tem tudo para se desenvolver e tornar-se uma cidade “moderna”, porém a incerteza cria uma dificuldade para essa finalidade. Quem estaria disposto a investir num lugar assim. É essa a conclusão a que chega o engenheiro Rogério Torres, responsável pela construtora CTE Engenharia e pelo empreendimento Costa Brasilis, em matéria publicada na Tribuna do Norte, dia 09 deste mês, intitulada: “Investidor pensa em desistir de Natal”. Naquela ocasião, o sobredito responsável pela construção do “espigão” declarou que “a insegurança jurídica está inviabilizando Natal”(sic).

Será? Inviabilizada pra quem? Só pra não esquecer o registro, insegurança jurídica é jargão jurídico que está na moda. É como a banha do peixe-boi, serve pra tudo. Basta uma breve pesquisa na internet, bendita internet, para se ver o leque dos discursos sobre insegurança jurídica. Por exemplo, o discurso que provoca insegurança jurídica o fato de juízes decidirem pela revisão de contratos bancários.

Mas o que é um morro para frear o desenvolvimento? Para que resistir ao avanço inelutável do “desenvolvimento”? O engenheiro garante que em nada seu “belo” flat interferirá na paisagem. Mirou-se o morro de vários lugares e aparentemente nada se viu que pudesse impedir sua visão. O problema é que a dita paisagem é constituída pelo célebre Morro do Careca, uma imensa duna fixa que margeia toda a Vila estendendo-se ao mar. A paisagem é o Morro do Careca e não a “careca” do morro.

Uma torre, duas torres, depois outra, muitas outras. Torres de concreto. Em seguida, se produzirão, invariavelmente, placas, letreiros, toda sorte de brilho e luzes. Muitas luzes. Assim, com essas imagens, pode ser visto e proclamado o progresso atingido. Como burros de cigano, a paisagem adornada por tantos adereços concorrentes, se tornará, ela mesma, um adereço na paisagem produzida por construtores de cenários.

Voltando à matéria mencionada, o nosso benfeitor lamenta ainda a sorte dos adquirentes de apartamentos do malogrado empreendimento, que “com sacrifício, vende alguma coisa, um carro, pra poder dar a entrada”. Lamúrias à parte, verifiquemos os fatos. Para um bom observador da cena, alguns detalhes saltam aos olhos. Nos dia 05 de janeiro duas matérias (Novo Jornal, p.10 e Jornal de Hoje, p.5) nos dão esses detalhes. Na primeira, o sobredito investidor informa “que 55 das 60 unidades do prédio de 19 andares haviam sido comercializadas”. Detalhe: 70% dessas unidades haviam sido adquiridas por estrangeiros. O detalhe da segunda é, sobretudo, imagético: a foto do local do empreendimento. O que se vê é o início de uma construção, início do soerguimento de pilares, tisnados pela ação do tempo, com restos de tábuas amontoadas. Apurando o olhar sobre a fotografia, descortina-se a bela e privilegiada vista do Morro do Careca.

A partir desses detalhes e declarações desse homem de negócios, tentemos compreender o imbróglio, começando pela fotografia divulgada. Verifica-se que há muito o local encontra-se abandonado. Quem sabe desde 2006 quando a obra foi vetada. Pois bem, naquele ano, 2006, pediram uma indenização de R$ 4,5 milhões. Ocorre, não se sabe porque cargas d’água, o dito empreendedor afirma que precisa multiplicar esse montante por quatro. Fico pensando: 90% das unidades construídas foram vendidas antes ou depois de cassada a liberação em 2006?

Se foi antes, e naquela ocasião calculava a indenização em 4,5 milhões de reais, qual o critério para a sobrevalorização? Espero que tenha sido antes. Mas se foi depois do empreendimento estar impedido, por decisão da administração municipal, penso que haja implicações legais, pois vender algo mesmo sabendo que não podia cumprir com o contrato é um embuste. Ou será que tinha tanta certeza que tal veto seria derrubado? Por que estaria tão certo? Quem o faria?

Depois, fico pensando quem são esses “pobres” estrangeiros pauperizados, pois somam 70% do total dos compradores, atravessando penosamente o Atlântico, após terem economizado, vendido seus carros e outros bens para adquirir apartamentos no flat que o engenheiro pretendia construir. Para se desfazerem assim dos seus bens, para poder pagar a “entrada”, sonhavam, sem sombras de dúvidas, em “morar” no Brasil. Não em qualquer lugar, mas em Natal, mais precisamente desfrutando a paisagem de Ponta Negra, de um lugar privilegiado, do alto de seus apartamentos. Talvez tenham arranjado um bom emprego por aqui, coisa que os jovens da Vila sonham, lutam e não conseguem, nem com a construção desses empreendimentos.

Será por acaso um novo processo de invasão colonial, para “modernizar” e tirar do “atraso” os nativos da província potiguar? Ou seria somente para passarem férias? Quem sabe seja alguém querendo desfrutar suas economias em lugar um caliente, como alguns que costumeiramente por aqui aportam. Seja como for, o tal do Flat da Vila, tem epíteto apropriado para quem o habitaria: Costa Brasilis. Como diriam os matutos lá do interior de onde vim, eu mesmo matuto igual a eles, sobre os bons propósitos do nosso benfazejo investidor, algo, assim, parecido com a seguinte frase: esse “povo” é desses que suga até dá no osso”.

O problema não se esgota na questão paisagística. Há outras questões implicadas. Como as referentes aos impactos ambientais e sociais; sobre a ocupação do espaço urbano e acerca de modelos de desenvolvimento; do deslocamento de populações pobres das áreas assediadas pela especulação para as áreas periféricas e da privatização do espaço público. Uma coisa é certa: a de nenhuma importância, para essas pessoas, dos moradores da Vila, dos moradores da cidade. Pouco ou nada vale o bem-estar dos cidadãos.

Marcondes Silva
Morador de Ponta Negra
[Fevereiro de 2010]

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O aço, urdido em amor! Sopro do barro que moldou Diana parida nas cangalhas,dos adágios de Heráclito. O cinzel sábio de Athena a clamar liberdade no sêmen fraterno da beleza de Afrodite em sarandalhas.Musa de Orfeu no soslaiar de Sócrates, seguidora de Freud na hereditariedade...

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Telão montado em Ponta Negra não funciona e Prefeitura emite nota pedindo desculpas

TRIBUNA DO NORTE - 20/jun/2010

As pessoas que prestigiaram o evento organizado pela Prefeitura do Natal em Ponta Negra para a partida entre Brasil e Costa do Marfim tiveram uma péssima surpresa: o telão de led montado teve problemas e apenas o áudio foi disponibilizado às pessoas que estiveram presentes. A Prefeitura divulgou nota pedindo desculpas pelo transtorno e disse que vai apurar o motivo da falha técnica.

Alex RégisO áudio da partida foi disponibilizado no local.
O áudio da partida foi disponibilizado no local.
Segue abaixo a nota da Prefeitura do Natal.

A Prefeitura do Natal esclarece que o telão de led montado na praia de Ponta Negra apresentou um problema técnico na configuração, o que possibilitou apenas a transmissão de áudio da partida do Brasil contra a Costa do Marfim, neste domingo (19). Lamentamos o transtorno, pedimos desculpas sinceras e agradecemos toda população que compareceu à praia de Ponta Negra.


A Prefeitura do Natal informa ainda que vai apurar o motivo da falha técnica. Ressaltamos que as equipes das secretarias municipais de Serviços Urbanos (Semsur) e de Mobilidade Urbana (Semob), a Guarda Municipal, a Polícia Militar, a Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros, estiveram presentes antes do início e após a partida da seleção.


Apesar do problema técnico, a Prefeitura do Natal apresentou no palco antes do jogo, o DJ Leo Carioca e no fim da partida quem subiu ao palco foi o forrozeiro Fernando Farias. Além disso, os torcedores presentes ainda contaram com o apoio de 10 banheiros químicos e iluminação da área próxima ao Morro do Careca. Reiteramos que a ação da Prefeitura do Natal ainda beneficiou o comércio formal e informal da praia de Ponta Negra.

Curva do Vento é demolida por ocupar terreno público

TRIBUNA DO NORTE - 15/jun/2010, por Marcílio Amorim - repórter

Se estava em seus planos alguma programação envolvendo o bar e pizzaria Curva do Vento, localizado em Ponta Negra, esqueça. Na manhã desta segunda-feira a Semurb (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo) cumpriu a ordem judicial que decretou a demolição do estabelecimento por estar localizado em terreno público de maneira irregular.
Marcelo BarrosoProprietários do Curva do Vento dizem ter descoberto a ação de despejo há seis meses e acusam de má fé quem os passou o ponto
Proprietários do Curva do Vento dizem ter descoberto a ação de despejo há seis meses e acusam de má fé quem os passou o ponto

Assim, um dos points jovens mais charmosos e descolados da noite potiguar se transformou em um monte de entulhos. Os proprietários tiveram 48h para desocupar o local após decisão judicial de um processo que se arrastava desde 2006, sem que os atuais administradores soubessem.

"Descobrimos a ação e a irregularidade de funcionamento há seis meses, mas não deu para fazer muita coisa. Tentamos entrar na Justiça mas já era tarde demais. A pessoa que nos vendeu a concessão de funcionamento agiu de má fé", afirma Mauro Saad, sócio-proprietário do Curva do Vento, referindo-se à Paulo Fernandes, antigo proprietário do local. Segundo Mauro, os administradores da casa já esperavam o despejo e a demolição do bar e um novo espaço será inaugurado.

Outra informação importante é sobre a programação prevista para acontecer nos próximos dias. Segundo o produtor cultural Nelson Rebouças, toda a programação da Copa está mantida. "A demolição já estava prevista, só não esperávamos que fosse acontecer tão breve. Os administradores já tem uma nova casa pronta e estamos com uma equipe no antigo endereço do Curva do Vento, para informar e distribuir um panfleto informativo com o novo local do nosso evento.", disse Nelson.

O evento "Bola ao Canto", com shows de Pedrinho Mendes e o grupo Clara e a Noite, que se apresentam a partir das 17h30, após o confronto entre Brasil e Coreia do Norte, onde possivelmente irá funcionar o novo Curva do Vento. O novo endereço é: rua Pedro de Dulce s/n – Vila de Ponta Negra. "O melhor acesso é pela rua das Lagostas", informa Rebouças.

Para mais esclarecimentos: 9922-8188/9151-7783.

BIZACO DA VILA - Festa de São João dias 19 e 20 de junho

Em busca de mais tradição na Vila

Quem foi que disse que São João é só pra comer canjica e dançar forró? O Bizaco da Vila é uma festa múltipla que vai agitar a Vila de Ponta Negra, neste sábado e domingo, com uma festa de Saõ João recheada de cultura, folguedos e religiosidade. O evento acontece no pátio da igreja de São João Batista, com início marcado para às 18h e término programado para 0h.

As atrações englobam grupos tradicionais e folguedos da cultura popular característicos do período junino, como Pastoril, Congos de Calçola, Roda de Coco do Mestre Severino, Lapinha e Bambelô, além de artistas convidados.

O evento é uma promoção do Projeto "Encantos da Vila", composto por professores e bolsistas do departamento de artes da UFRN.


[clique na imagem para ampliar]

O projeto atua na comunidade há 8 anos, coordenado pela professora Theodora Alves e agrega os grupos e expressões folclóricas e não folclóricas da comunidade.

Além da participação dos grupos folclóricos, o evento contará com a participação de artistas convidados como a Orquestra Xilofônica do Sesc Zona Sul, o grupo Batucada de Itaipu-RN, o grupo de Linguagem da Percussão, o Folia de Rua, o cantor Carlos Bem e alunos do curso de percussão e violão do Instituto de Música Waldemar de Almeida.

A noite conta ainda com barraca de comidas típicas, mostra de córdeis, brincadeiras antigas (balaio e bingo...) e exposição fotográfica de Rodrigo Sena e Alex Régis, que apresentam em suas imagens um olhar sobre o tema. Entre 19h30 e 20h30 a pausa para a programação religiosa da festa.

O evento é aberto ao público.

Semopi trava luta contra Caern por obra malfeita


A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrtura (Semopi) informa que vai cobrar dos responsáveis pelas obras de saneamento, pavimentação e drenagem em Natal, a reposição das vias malfeitas. Hoje (28 de maio) será apresentado um relatório das vias que precisam dos reparos, e as empresas já começaram a ser notificadas. Outro levantamento mostra reclamações registradas em 343 vias, e que são referentes a problemas na rede de água e esgotos da Caern.

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) realiza a maior parte das obras com intervenções nas vias, mas elas são executadas por empresas terceirizadas. Se as vias não forem reconstituídas no período previsto nas notificações, explica o diretor de operações da Semopi, Jonas Barboza, a Caern e as empresas serão autuadas com multas em valores a partir de R$500,00.

Os prazos para reconstituir o solo dependem da extensão de cada local. Obras de saneamento, drenagem e pavimentação trazem o progresso para uma cidade. Mas para quem circula nas vias de Natal que sofrem o sofreram alguma dessas intervenções, tem também dor de cabeça. O serviço demora a ser concluído e, quando termina, deixa a desejar. É comum ver capeamentos novos que em poucas semanas abrem buracos, afundamentos e uma série de irregularidades no solo.

Os transtornos ocasionados pelas obras podem ser vistos principalmente no trânsito.

Uma das opções de desvio para a Universidade e zona sul é a rua Manuel Geraldo, próxima ao Exército. Mas por ser estreita e inadequada para ônibus e caminhões, a calçada acabou sendo destruída. “Não sei quem foi e nem a quem posso recorrer desse prejuízo, vou esperar terminar a obra para ver no que dá”, diz o morador Edson Oliveira.

Ele destaca que a obra é positiva para os moradores, mas que o serviço está desorganizado. “Instalaram uma caixa de coleta na minha calçada e não a recuperaram depois”, diz. “Um agente de trânsito seria essencial, porque tem motorista que trafega até na contramão”. O serviço já passou pela Avenida Rui Barbosa, mas até hoje o asfalto ainda não foi colocado.

IRREGULAR - Na Av. Ayrton Senna, recapeada recentemente após a obra de construção da adutora do Jiqui, o asfalto está irregular. Em frente ao posto da Petrobras, nas imediações do supermercado, um grande buraco põe em risco os motoristas. Segundo o motoqueiro Edson Tavares, a cratera já derrubou duas motocicletas. “Está aberto há meses. De noite é mais arriscado, quando o motorista percebe, já está muito em cima dele e fica difícil de desviar”, criticou.

Na Avenida Régulo Tinôco, localizada na zona Leste, mais interrupções de vias. Segundo Jonas Barboza, a Semopi é responsável por autorizar as intervenções da rua e fiscalizar a execução e conclusão das obras, verificando se as vias estão devidamente capeadas e calçadas. “A empresa que executou a obra deve repavimentar. Mesmo assim, temos feito vários reparos em obras que a Caern não concluiu como deveria, como nas Avenidas Felizardo Moura e João Medeiros Filho”, diz, acrescentando que isso tem gerado reclamações tanto dos moradores quanto dos motoristas que trafegam por esses locais.

“Basta um simples vazamento na rede de esgoto para gerar o acúmulo da água na pista e, consequentemente, os buracos em asfalto, mesmo sendo novo”. Os desvios no trânsito são responsabilidade da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). O secretário adjunto de trânsito da Semob, Haroldo Maia, explica que a solicitação por parte das empresas deve ser feita com o mínimo de 10 dias de antecedência.

“O prazo é para que possamos analisar a necessidade de colocar agente de trânsito ou não, e principalmente verificar se envolve alteração nas linhas de ônibus e opcionais, porque precisamos avisar às empresas de transporte e passageiros afetados”. Os horários de trabalho também variam. “Tem obra que não é possível ser realizada apenas em horário de menor fluxo”.

Caern rebate as críticas da prefeitura

De novembro de 2009 a maio deste ano, a Semopi reuniu reclamações de 343 vias em Natal, referentes a serviços da Caern. A maioria delas na zona Sul: 237 ruas e avenidas nos bairros de Neópolis, Capim Macio, Ponta Negra, Pirangi, Monte Belo, Morro Branco, Lagoa Nova e Potilândia. Em segundo lugar está a zona Oeste, com 74 vias, zona Leste com 21 ruas reclamadas e zona Norte com 11 ruas.

Há ainda reclamações que não foram quantificadas, de problemas diversos como manutenção do esgotamento sanitário, ligações e religações de água. A Caern rebate as críticas da Secretaria. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa informa que há vários meses realiza reuniões periódicas com a Semopi, a fim de discutir e analisar a melhor saída em cada caso.

A Companhia está refazendo o capeamento nas vias reclamadas pela Secretaria, como aconteceu em Ponta Negra e Capim Macio. “E chegamos a um entendimento com a Prefeitura sobre o capeamento em algumas áreas, que deveria ser feito pelo Município”, diz o assessor. A justificativa é que a Prefeitura executa obras em maior volume e tem mais facilidade para adquirir a matéria-prima.

A assessoria destaca ainda que alguns transtornos são necessários durante a execução das obras. “Todas as obras de saneamento na capital estão concluídas ou em fase de conclusão”, lembrou.

Comerciantes da praia defendem árvores

Tribuna do Norte - 29 de maio de 2010
Texto e foto: Elisa Elsie

Algumas das árvores na orla de Ponta Negra já tiveram que ser cortadas por causa dos fungos

Os donos de quiosques da orla de Ponta Negra estão solicitando da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos a manutenção e o cuidado das mais de 40 castanholas que enfeitam a orla da praia. Segundo comerciantes, o medo é que as árvores, após adoecerem, precisem ser cortadas, a exemplo do que aconteceu com a “árvore de Natal”, localizada na Ribeira e cortada na última quarta-feira, conforme divulgou a TRIBUNA DO NORTE. A Semsur já foi avisada do problema, mas até agora, apesar das promessas, não enviou uma equipe para resolver a questão, segundo informaram donos de quiosques da praia.

A “árvore de Natal”, como havia nomeado Câmara Cascudo, ficava no cruzamento da avenida Duque de Caxias com Silva Jardim, na Ribeira, em frente ao Banco do Brasil. A árvore tinha a idade aproximada de 206 anos. Segundo a Semsur, ela já estava morta, com um grave ferimento no caule e apresentando riscos de cair. A preocupação dos comerciantes de Ponta Negra é que as castanholas – coincidentemente a mesma espécie do vegetal da Ribeira – tenham destino semelhante. “Daqui a pouco, a árvore fica doente demais e eles dizem que não tem outro jeito senão derrubar. Queremos prevenção”, diz Aldemir Costa, proprietário do quiosque número quatro da orla de Ponta Negra.

A preocupação tem sentido. Uma das castanholas da orla, que segundo Aldemir tinha mais de 30 anos, foi derrubada pela Semsur porque estava doente. “É sempre assim. Eles chegam e dizem que a árvore está doente, aí cortam. Por que não fazem um trabalho de recuperação antes?”, diz. Todas as árvores da orla apresentam sinais de infestação por fungos. O que os donos de quiosques querem é que uma equipe da Semsur – ou de outro órgão – faça um trabalho de recuperação, para que as árvores não morram. “Essas castanholas são muito importantes porque dão sombra aos nossos pontos”, diz Maria do Céu Nascimento, de 56 anos, 30 deles dedicados ao trabalho na praia.

Aldemir e Maria do Céu disseram que nos últimos seis meses já fizeram três contatos com a Secretaria, além de falar pessoalmente com o secretário João Bastos em uma reunião da Associação dos Quiosques de Ponta Negra. Mesmo assim, nenhuma providência foi tomada.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, mas até o fechamento desta edição não houve respostas.

Surf: quem é Jadson André, de Ponta Negra para o mundo

Nominuto.com - 2 de maio de 2010
Texto: Rogério Torquato,
com dados da ASP, Abrasp e RTBlau

Fotos: Rogério Torquato e ASP
[clique nas imagens para ampliar]

Jadson fazia em 2007 a manobra que, três anos depois, derrubaria Kelly Slater.

Depois de Joca Júnior e Danilo Costa, entre outros, o surf internacional fica aos pés de mais um potiguar. Há poucos dias, um rapazinho de 20 anos - completados no último dia 13 de março - chamado Jadson André participou do Billabong Pro Santa Catarina e sagrou-se campeão em sua estreia para valer no WCT, a categoria de elite do surf mundial. O nativo da região da Praia de Ponta Negra, em Natal, teve a audácia - ainda bem! - de sobrepujar nada menos que o estadunidense Kelly Slater, o bambambã da modalidade e detentor de nove títulos mundiais, na grande final da competição. Pronto, um brasileiro entrou para a história do surf, foi o que se ouviu em uníssiono em Santa Catarina.

Quem? Lá vem história. Filho de "seu" Jalton "Jajá" (ou Jailton "Dadá" que, garante o filho, foi jogador de futebol em Natal e escolhido em cinco ocasiões como o melhor em sua posição; pode se tratar de Jailton, campeão pelo ABC na primeira metade da década de 1990, mas os estudiosos e guardiões da memória do esporte potiguar até aqui não encontraram pistas consistentes a respeito) e "Dona" Francineide, Jadson foi criado na Vila de Ponta Negra. Tempos difíceis.

Surf por opção

Por muito pouco não ingressou no futebol - aconteceu por opção. Diz a lenda que, certa vez, estava marcado um "peneirão" no ABC. O dia estava chuvoso, e por isso Jadson desistiu de tomar o rumo da Vila Olímpica alvinegra; acabou indo com um tio à praia, e lá aprendeu a surfar. Foi o que mudou o seu destino.

Entre 2001 e 2002, foi "adotado" pela Oakley, que estava começando a montar uma equipe de surf no país, e qe hoje conta com gente do porte de Adriano "Mineirinho", outra revelação na modalidade. Por volta de 2005, apadrinahdo pelo surfista Aldemir Calunga - amante das ondas desde o tempo que o Morro do Careca, em Ponta Negra, era mais "cabeludo" - saiu de casa e foi morar no Guarujá, em São Paulo, um ponto mais próximo das principais competições nacionais. Mas nunca deixava de vir a Natal. Onde dava para competir ele ia - e, dentro do possível, sempre "esticava" o caminho pare estes lados, como aconteceu, por exemplo, no ano de 2007, onde, na mesma Ponta Negra onde aprendeu a se equilibrar na prancha, não deixou espaço para ninguém.

Lembranças de um JERNs

Memória de um repórter: era precisamente o dia 22 de outubro de 2007. Jadson participava pela última vez do surf dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte - JERNs. Era sua última participação pelo limite de idade, tinha então 17 anos. O local era a praia de Ponta Negra. Tempo quente de derreter juízo, pouco vento e maré baixa, quase sem ondas. Passava das 10h da manhã quando ele, de colete vermelho, já estava na maré buscando uma onda para fazer desgraça.

Na areia, os jornalistas Rogério Torquato "Blau" e Fábio Cortez repararam que havia um murmúrio só entre os alunos-atletas e boa parte dos professores-técnicos - "Ninguém tem chance! O troféu do juvenil masculino é dele! O homem está na água! O título é dele! É o cara! Não tem para ninguém!" Quem? Os repórteres foram saber de quem se tratava e a quantas andava a situação.

"Estão vendo aquele rapaz de colete vermelho ali na água?", comentou um componente da comissão organizadora da modalidade, apontando para a água. "Sim..." "Pois é, estamos vendo um campeão" "Quem?" "Jadson André. O que ele tinha que vencer nas competições amadoras que a gente puder imaginar ele já venceu, até no Brasileiro! Agora ele está aqui" - de fato, naquele ano de 2007 nas competições amadoras Jadson havia conquistado tudo o que tinha direito (que o diga um outro jornalista, Renato "Sumatra" Lisboa, que à época tinha um programa semanal de rádio especializado em surf e body boarding em uma FM local, e volta e meia ele dava notícia de Jadson) - "Então quer dizer que..." "É, o surf amador está pequeno para ele. Agora, ele deve ir para o (surf) profissional..." Depois de uma informação dessas, não havia o que fazer: era mirar e "atirar" com a máquina fotográfica e aguadar os acontecimentos.

Quase sem ondas, o rapazinho já "voava" com suas manobras aéreas, as mesmas que derrubariam Kelly Slater três anos depois. quase sem ondas! E não deu outra: Jadson - que na ocasião defendeu o CDF Ponta Negra, detinha o título de campeão brasileiro amador e mal havia chegado de Tabatinga (onde havia disputado outra competição, o Circuito Ecológica) foi absoluto na água e conquistou fácil seu último título nos JERNs, enquanto outos competidores - como Bruno Bussolo, Neto Canella, Rodrigo Baginski e Felipe Carvalho (do H. Castriciano), Daniel Pukey (Objetivo), André Sarmento (Cefet-ETFRN), Lucas Sarmento (Facex), Raul Ribeiro e Leonardo Dutra (CEI) - buscavam preencher as demais posições no pódio. O resultado oficial foi conhecido três dias depois: Jadson campeão, sendo vice um representante da E E José Fernandes Machado, e em terceiro um representante do Atheneu Norte-Rio-Grandense.

Hora de voar mais alto

O pessoal dos JERNs estava certo. Àquela altura de 2007, o surf amador já era pequeno para Jadson. No ano seguinte, em 2008, com seu característico posicionamento de pé direito prticamente no bico da prancha, o rapazinho de Ponta Negra já experimentava competições mais fortes - participou do Campeonato Mundial de Juniores da Billabong e do Oakley Pro Junior - e acabou se destacando, chamando a atenção da mídia internacional; neste ano, sua principal êxito foi o título do Gatorade Surf Classic, uma competição "3-estrelas" da ASP no Brasil.

Com seus aéreos e com a característica de manter o pé direito perto do bico da prancha, Jadsou resolveu "voar" um pouco mais alto. Em 2009, não contou conversa e ficou entre os três mais fortes do WQS, a chamada divisão de acesso do surf mundial, ao vencer o Quicksilver Pro Durban, na África do Sul. Junte-se aí três segundos lugares - no Mundial de Juniores da Billabong, no Hurley Burleigh Pro Junior (em Gold Coast, na Austrália) e no Desafio Qualificatório Global Oakley Pro Jr Global (na Australásia - quer dizer, em praias situadas em países asiáticos e na Aistrália). Pronto, a divisão de elite, o chamado WCT, era apenas uma questão de tempo.

Aéreo fulminante

Exatamente o que aconteceu nestes úlimos dias. Detalhe: o último título do Brasil em casa tinha sido o do paranaense Peterson Rosa em 1998, quando o Billabong ainda era realizado no Rio de Janeiro. "Este é o melhor momento da minha vida e não sei nem o que dizer", disse Jadson aos presentes, após a etapa catarinense. "Venho sonhando com isso há muito tempo e só tenho a agradecer todo mundo que me ajudou, minha família, amigos, patrocinadores e toda essa torcida aqui na praia (da Vila, no município de Imbituba)"

Na ocasião, falou um pouquinho do seu - digamos - golpe fulminante, o "aéreo": "É uma manobra que eu treino muito, constantemente. Onde nasci, as ondas são perfeitas para isso e aqui elas estavam do jeito que eu gosto" - em Santa Catarina, as ondas ficaram entre 1 e 1,5 metro de altura - "Com certeza a pressão estava mais com o Kelly (Slater), porque ele é o favorito, nove vezes campeão mundial e está na ponta do ranking. Eu procurei apenas fazer o surfe que vinha fazendo antes e no final deu tudo certo".

Como resulatdo, o potiguar faturou um prêmio de US$ 50 mil (dólares americanos), além de 10 mil pontos na classificação,o que o fez pular do 13º lugar para dividir o quaerto lugar no ranking do ASP World Title Race com o atual campeão mundial Mick Fanning. À frente deles só estão o líder Kelly Slater, o sul-africano Jordy Smith e Taj Burrow. Falando em sul-africano, a África do Sul está no calendário do Mundial, e justamente no perído da Copa: em meados de junho, está prevista uma etapa do Mundial por lá - e a possibilidade do rapazinho de Ponta Negra "voar baixo" é considerável.

# Veja também: entrevista em vídeo (Surf TV) com Jadson André.

Moradores da Vila de Ponta Negra fazem protesto contra as drogas


Uma movimentação na Vila de Ponta Negra, zona Sul da capital, na tarde de ontem chamou a atenção para o grande consumo de drogas na região. Apesar de poucas pessoas aderirem ao movimento, a intenção foi tentar reprimir o consumo de crack na Vila por meio da conscientização. Deth Hak, embaixadora universal da paz e membro do movimento Filhos de Ponta explicou que toda ação é importante para coibir o tráfico de drogas, a prostituição e qualquer tipo de violência.

Além de Deth estiveram na movimentação outros membros de entidades: Patrícia Marinho, diretora do Departamento dos Direitos Humanos da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, Keila Moreira, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Graça Leal representante do Centro Cultural de Ponta Negra. Segundo as líderes do movimento, o medo de represália evitou que moradores participassem da manifestação. “A sociedade civil tem que se organizar. O crack é uma questão de saúde pública”.

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Combate ao crack ganha força com programação na Vila de Ponta Negra

Repórter: Marília Rocha
Foto: Fábio Bezerra


Através de caminhadas silenciosas e reuniões com os moradores, pais de crianças viciadas procuram ajuda das autoridades.

Graça Leal

A falta de políticas públicas e atenção nos serviços de saúde voltadas para o combate ao crack foi tema da entrevista do Jornal 96, da 96 FM na manhã desta terça-feira (25) com a coordenadora do Centro de Cultura e Conselho da Vila de Ponta Negra, Graça Leal. Ela conta que o problema das drogas vem piorando e influenciando jovens com menor idade cada dia mais.

“Estamos reunidos para combater o problema das drogas, juntamente com os SOS Ponta Negra, Filhos de Ponta Negra e associações de combate ao trafico na cidade. A realidade de hoje são centenas de crianças fora de creches, dezenas de jovens viciados em crack e quando não tem escolas, nem empregos, precisamos lutar por uma política de saúde publica. Hoje, uma minoria está lutando para impedir, mas mesmo assim não há um hospital público para tratar das crianças viciadas”, explica Graça.

Para ela, a discussão tem que ser maior, com ações concretas, fazendo um trabalho em parcerias com outros órgãos, com a Secretaria de Saúde e associações.

O combate ao trafico, segundo Graça Leal, já sofreu dificuldades em vários setores, inclusive pressões do trafico que domina o bairro, mas mesmo assim, a comunidade está tentando fazer um trabalho de prevenção, juntamente com a 15ª Delegacia e apoio do delegado.

Graça Leal lembrou que atualmente a internação de um paciente custa em média R$ 300, valor alto para a comunidade carente, que representa o maior numero de pessoas viciadas. “Estamos vivendo hoje - a nível nacional - com um sistema de saúde que não é feito para pobres. Hoje, as crianças com oito anos já estão viciadas e por isso temos que discutir essa questão”, afirma.

As reivindicações do centro de cultura são em torno da prevenção ao uso de drogas, incluindo educação de qualidade, direito de ter direito e projetos que incluem o Gabinete de Gestão Integrada e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. “Estamos lutando para que mais crianças sejam beneficiadas. Hoje trabalhamos com 4 escolas e 35 crianças que aprendem a arte dos pescadores, a cultura e o esporte, mas o número ainda é pequeno já que temos na Vila mais de mil crianças”, argumenta.

Durante a entrevista, a coordenadora do projeto alerta aos pais sobre o perigo das drogas. “As pessoas precisam ficar espertas. O crack é como um tsunami, quando chega devasta tudo e é igual para todos. Temos que discutir a questão da internação: o jovem não precisa pedir para ser internado, ele tem que ser internado e pronto porque cada dia é importante para salvar uma vida. Se você não olha no momento exato, não tem retorno”, afirma Graça Leal.

O projeto de combate ao consumo do crack irá ter uma programação cultura no mês de junho, com apresentação do coco de roda no dia 5 de junho e de Cristal e o mestre Pedrinho no dia 06 de junho. “Essa é uma forma de resgatar os nosso jovens”, diz.

A intenção da programação cultural e das caminhadas é que cada bairro se mobilize para que ocorra caminhadas em cada bairro da zona norte, leste, oeste, sul. “Que eles venham para ver a nossa programação e possam ter suas próprias caminhadas silenciosas. O crack é uma luta que podemos vencer”, acredita Graça.

Ponta Negra: Má fama da praia afasta visitantes

Tribuna do Norte - 25 de Maio de 2010
Repórter: Isaac Lira

Foto: Kamilo Marinho


Comerciantes preocupados com a situação de abandono de Ponta Negra, tentam atrair o natalense novamente para a praia

De principal point da cidade nos fins de semana a destino abandonado pelos consumidores e pelo poder público. É dessa forma que comerciantes, trabalhadores e frequentadores de Ponta Negra definem as transformações que a orla da praia vem passando há pelo menos cinco anos. Eles reclamam do movimento muito menor do que estavam acostumados na primeira metade da década. Como principais motivos apontados, estão a má fama conseguida pela prostituição que infestava a praia e pelos preços mais salgados do que o normal, além da falta de incentivo do poder público.

Josafá Lima de Oliveira é proprietário de um dos quiosques da avenida Erivan França há 20 anos. Conhecedor das transformações que a orla da praia sofreu durante todo esse tempo, ele afirma que o movimento está fraco principalmente porque Ponta Negra não consegue mais atrair os natalenses. “Durante a época em que o turismo internacional dominou Ponta Negra, o natalense também se afastou. Hoje, esse turismo internacional também caiu e nós sobrevivemos do turismo nacional mesmo. Mas o natalense não voltou a frequentar a noite de Ponta Negra”, analisa. A reportagem esteve no último sábado em Ponta Negra e verificou o que conta Josafá. A praia, antes lotada ao ponto de não ter local para estacionamento, tinha poucos frequentadores.

O fenômeno, que é facilmente observável, principalmente para quem frequentava a noite da praia nos idos de 2004 e 2005, tem origem nos problemas sociais trazidos pelo dinheiro farto do turista internacional, na opinião dos que trabalham na orla. Josafá, por exemplo, afirma que a praia ficou manchada pela ostensiva prostituição existente antes da instalação de câmeras de segurança pela Polícia Militar. “Hoje está bem melhor depois que colocaram essas câmeras, praticamente não existe mais. Contudo, a má fama não será apagada tão facilmente, até porque a cidade hoje tem outros locais, que ocuparam esse espaço”, acredita.

Já o taxista Paulo Roberto do Nascimento, de 27 anos, aponta também os preços acima da média de outros locais da cidade como fator decisivo. Segundo ele, hoje muitos locais adequaram esses preços à realidade de Natal, porém, mais uma vez, a fama de local caro afasta os consumidores locais. “Antigamente, o preço era adequado à realidade do turista italiano, espanhol, português. Isso afastou muita gente e hoje há quem ache que continua da mesma forma”, opina.

Esse ponto é percebido também entre os próprios empreendedores da orla, como é o caso de Luís Travassos, dono de um dos restaurantes localizados na Erivan França. Ele comanda o restaurante há um ano e já chegou ao local sabendo que teria de mudar algumas coisas. “Os preços são acessíveis, não é aquela coisa feita pra turista. Mesmo assim ainda há quem prefira não vir a Ponta Negra por achar que vai encontrar prostituição e venda de drogas, o que não acontece mais. Nesse ponto, melhoramos bastante”, afirma. E complementa: “Aos poucos estamos conseguindo atrair o natalense de volta à Ponta Negra, o que é o grande caminho para a praia voltar a ser um point”.

A preocupação não atinge unicamente os comerciantes da avenida Erivan França. Os bares e restaurantes das proximidades da “rua do Salsa”, no alto de Ponta Negra, sofrem com o mesmo problema. Com um diferencial que é público e notório: ainda há pontos facilmente reconhecidos como de prostituição no local. O gerente de um dos barzinhos mais frequentados conta como faz para driblar a vizinhança indesejada. “Quando alguém me pergunta onde é o bar, por exemplo, eu digo para vir por outra rua, porque a “rua do Salsa” tem uma esquina totalmente dedicada à prostituição”, diz Mário Sérgio Miranda.

Sem atrativos

A infraestrutura da orla de Ponta Negra também é citada como ponto negativo, o que evidencia o descaso do poder público. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE esteve na avenida Erivan França e verificou as calçadas mal cuidadas, a total falta de banheiros públicos e a ausência de eventos que atraiam o público novamente.

Esse também é o ponto de vista de Claudiana da Costa, que vende artesanato na praia. “Fica difícil atrair novamente as pessoas, se não tem um evento, um show, uma atração cultural. Dessa forma, o público, quando vem, é para comer alguma coisa, mas aí eles chegam e vão embora. Ponta Negra está abandonada”, resume.

Mortes em decorrência do crack mobilizam Vila de Ponta Negra

Nominuto.com - 24 de maio de 2010
Texto e fotos: Fábio Bezerra


Entidades e moradores promoveram caminhada para alertar a sociedade.

Foi realizada no final da tarde desta segunda-feira (24 de maio), na Vila de Ponta Negra, uma passeata em protesto contra o crescente número de mortes de adolescentes em decorrência do uso de drogas, em especial o de crack. Moradores e representantes de algumas entidades caminharam pelas ruas e becos do bairro, vestidos de preto e branco, segurando velas acesas.

“Caminhada Silenciosa da Paz” foi o tema da passeata que contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Departamento dos Direitos Humanos, Centro de Cultura da Vila de Ponta Negra e Movimentos como S.O.S Ponta Negra e Filhos de Ponta Negra.

Segundo a embaixadora do Movimento Universal da Paz e coordenadora do Movimento Filhos de Ponta, Deth Haack, a caminhada foi para chamar a atenção da sociedade para os casos crescentes de violência em todos os lugares do Brasil.

“Pretendemos mostrar que essa problemática é por causa do crescimento da violência decorrente do uso de drogas. Toda semana vemos casos aqui no bairro e em todo o país de pessoas mortas, principalmente de adolescentes envolvidos com o crack.”

A embaixadora também chama a atenção para crianças e adolescentes envolvidas com prostituição. “Nossa luta não é só contra as drogas. É contra a violência doméstica e prostituição infantil. Temos vários casos dentro do nosso Movimento de meninas que vendiam seus corpos em troca de dinheiro.”

A caminhada começou por volta das 17h e contou com a tímida presença de alguns moradores do bairro, pois a maioria não comparece com medo de represálias.

Graça Leal

De acordo com a coordenadora de Cultura da Vila de Ponta Negra, Graça Leal, sempre que há uma caminhada ou qualquer movimento contra as drogas é difícil encorajar a população a participar. Graça diz ainda que o problema não está só nas drogas, mas também na falta de uma política pública que desenvolva atividades para os adolescentes.

“Toda caminhada é assim mesmo. Mas não vamos desistir. Precisamos mostrar pra sociedade que o problema não é só resolver o envolvimento de adolescentes com as drogas. É preciso resolver o problema da educação, é preciso investir em clínicas de reabilitação. Cadê as políticas de emprego para o adolescente? É preciso ocupar a mente dessas crianças para que eles não caiam nessa vida. Não podemos cruzar os braços, pois depois que o crack toma conta deles, é difícil o longo caminho pra tirá-los dessa vida, mas é perfeitamente possível. A sociedade civil precisa se organizar", declarou a coordenadora.

# Leia mais: Combate ao crack ganha força com programação na Vila de Ponta Negra


Sustentabilidade: para militante, preocupação é restrita ao discurso


O jornalista Yuno Silva, idealizador do Movimento SOS Ponta Negra, fundado em 2006, com o objetivo de propor um amplo debate sobre o equilíbrio entre desenvolvimento e qualidade de vida no bairro e praia de Ponta Negra, discorda da promotora Raquel Germano na questão política. Para Yuno, os políticos não têm responsabilidade com o meio ambiente como deveriam. "Desenvolvimento sustentável para político é apenas retórica. Para eles, a palavra só existe no dicionário. Sustentabilidade é uma conseqüência de compromisso, equilíbrio, bom senso, educação e responsabilidade", disse.

O representante do Movimento SOS Ponta Negra afirma que a legislação ambiental brasileira é avançada, mas que não é respeitada. "Na teoria as leis são modernas, contudo na prática não são respeitadas. O principal entrave é o imediatismo porque ninguém pensa no futuro", opina Yuno.

Questionado sobre as principais ações que o próximo governador do estado deve fazer para implantar o desenvolvimento sustentável, Yuno cita o investimento no turismo. "Nosso estado é altamente turístico, por isso o desenvolvimento tem que partir dessa área. O governo poderia impor que resorts ou empreendimentos de luxo que resolvessem se instalar aqui contratasse a população local para trabalhar porque a chegada desses empreendimentos só aumenta o abismo social", sugere.

Na opinião de Yuno, essa seria uma das oportunidades de o gestor melhorar a "falsa impressão de desenvolvimento" vivida atualmente pelo Rio Grande do Norte. "A Copa 2014 está ai e nossos profissionais ainda nem foram qualificados em outra língua e não sabem praticamente nada de informática. Precisamos capacitar jardineiros, copeiras, camareiras para que possam, pelo menos, manter um mínimo de diálogo com os hóspedes que vierem nos visitar", cita o jornalista.

# Leia mais: Sustentabilidade: da teoria à prática

Sustentabilidade: da teoria à prática

Diário de Natal - 5 de junho de 2010
Repórter: Erta Souza
Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press

O que os políticos têm feito para preservar o meio ambiente e minimizar o impacto do crescimento das cidades

Raquel Germano cita investimento em saneamento como exemplo de preocupação

Em 5 de junho, o planeta celebra o "Dia Mundial do Meio Ambiente". A data foi instituída em 1972 pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, na Suécia. Nove anos depois, em 27 de maio de 1981, o governo brasileiro estabeleceu a Semana Nacional do Meio Ambiente, através do Decreto nº 86.028, comemorada no início de junho. A partir de então foram criados diversos projetos e ações com o objetivo de proteger a natureza tão vasta no país.

Essas iniciativas fizeram com que a expressão "desenvolvimento sustentável" fosse incluída nos discursos não apenas dos defensores do meio ambiente como representantes de movimentos, Ministério Público e órgãos ambientais, mas se tornasse uma verdadeira febre entre os políticos. E se engana quem pensa que o discurso faz parte apenas dos que integram o Partido Verde (PV). Hoje praticamente todas as legendas levantam essa bandeira.

A dúvida é saber se essa "defesa" em torno do meio ambiente é apenas retórica ou de fato existe uma preocupação por parte dos políticos em preservar os recursos naturais. Para a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Meio Ambiente, promotora Rachel Medeiros Germano, os políticos se preocupam com o meio ambiente. "Uma prova disso foi o investimento em saneamento. Isso foi de extrema importância porque mesmo que tenha sido para prevenir a saúde da população, por exemplo, foi revertido para a proteção ao meio ambiente", destacou.

Entretanto, a promotora alerta que como o Brasil é um país em desenvolvimento as obras estruturantes deveriam ser feitas sob critérios mais rigorosos o que, na maioria das vezes, não ocorre. "Com a liberação de milhões de reais através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) muitos gestores só se preocupam em fazer as obras e não como fazer. Hoje eles têm que ter em mente que o desenvolvimento tem que estar atrelado à preservação ambiental, pois os recursos naturais são finitos", lembra.

Para reprimir as irregularidades cometidas pelos gestores "apressadinhos", o Brasil conta com uma legislação ambiental avançada, porém ainda necessita de ajustes já que foi elaborada na década de 1960. "Temos instrumentos importantes, mas que na prática são atrasados. O Brasil é um país com uma natureza exuberante, portanto muito visado, por isso é necessária uma revisão no Código Ambiental", sugere.

Na avaliação de Raquel Germano, o principal entrave para a preservação ambiental é o crescimento econômico. Para a representante do Ministério Público, o próximo governador do Estado deve investir em saneamento básico e estruturar os órgãos ambientais para que os servidores possam identificar os crimes ambientais com mais facilidade. "É preciso dotar o Idema, por exemplo, com equipamentos mais modernos, implantar o plano de cargos e ainda realizar concurso público porque o número atual de funcionários é muito pequeno para dar conta do Estado", analisa a promotora.

# Leia mais: Para militante, preocupação é restrita ao discurso

Charges Edmar Viana

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.:EDMAR VIANA [1955-2008]

PROTESTO - Edmar Viana
Espigões de Ponta Negra II
03 de dezembro 2006









XÔ ESPIGÃO - Edmar Viana
Espigões de Ponta Negra I
30 de novembro 2006

Charge Túlio Ratto

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.:TÚLIO RATTO - www.twitter.com/tulioratto

NATAL DO FUTURO - Túlio Ratto
Espigões de Ponta Negra III
30 de janeiro 2010


Charges Amâncio

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.:AMÂNCIO

LUCRO EM PONTA NEGRA - Amâncio
2009









EU NÃO MEREÇO TANTO - Amâncio
Copa do Mundo 2014 I
2009








NATAL DO FUTURO - Túlio Ratto
Espigões de Ponta Negra III
08 de novembro 2009

Charges Ivan Cabral

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.:IVAN CABRAL - www.ivancabral.blogspot.com

ATÉ LOGO - Ivan Cabral
Emissário Submarino IV
15 de novembro de 2009









VIGE - Ivan Cabral
Emissário Submarino III
14 de março de 2008









ECA - Ivan Cabral
Emissário Submarino II
12 de março de 2008









EMISSÁRIO - Ivan Cabral
Emissário Submarino I
12 de março 2008









PROPINA - Ivan Cabral
Operação Impacto I / Plano Diretor
29 de julho 2007









NESTA TERRA, EM SE PLANTANDO, TUDO DÁ - Ivan Cabral
Plano Diretor II
06 de julho 2007









PLANO DIRETOR - Ivan Cabral
Plano Diretor I
03 de julho 2007








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Sobre o Movimento SOS Ponta Negra

Movimento popular sócio-ambiental criado em agosto de 2006 com o objetivo de propor um amplo debate sobre o equilíbrio entre desenvolvimento e qualidade de vida no bairro/praia de Ponta Negra – Natal RN.

Espaço aberto, coletivo, democrático e livre, criado em defesa do principal cartão postal de Natal RN: a praia de Ponta Negra e o Morro do Careca, sem dúvida uma das mais belas praias urbanas do Brasil.

O Movimento não tem nada a ver com política partidária. Nossa luta é a favor de todo mundo e pela cidade, pela praia, pelo Morro do Careca, pelo turismo, pelo cartão postal, pelo visual, POR NÓS MESMOS e PELO NOSSO FUTURO.

É uma iniciativa cidadã para cidadãos e cidadãs conscientes! E está atrelada ao instinto de sobrevivência e preservação. Não podemos mais ficar lamentando o que poderia ser feito, temos que fazer o que podemos no momento.

Garantindo um desenvolvimento com equilíbrio e responsabilidade, preservamos NOSSA Qualidade de Vida, melhoramos a auto-estima de seus Filhos/as e proporcionamos a valorização da Cultura e das tradições do bairro.

Ponta Negra merece e NÓS também!

Charges Espigões e Emissário Submarino

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