A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrtura (Semopi) informa que vai cobrar dos responsáveis pelas obras de saneamento, pavimentação e drenagem em Natal, a reposição das vias malfeitas. Hoje (28 de maio) será apresentado um relatório das vias que precisam dos reparos, e as empresas já começaram a ser notificadas. Outro levantamento mostra reclamações registradas em 343 vias, e que são referentes a problemas na rede de água e esgotos da Caern.
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) realiza a maior parte das obras com intervenções nas vias, mas elas são executadas por empresas terceirizadas. Se as vias não forem reconstituídas no período previsto nas notificações, explica o diretor de operações da Semopi, Jonas Barboza, a Caern e as empresas serão autuadas com multas em valores a partir de R$500,00.
Os prazos para reconstituir o solo dependem da extensão de cada local. Obras de saneamento, drenagem e pavimentação trazem o progresso para uma cidade. Mas para quem circula nas vias de Natal que sofrem o sofreram alguma dessas intervenções, tem também dor de cabeça. O serviço demora a ser concluído e, quando termina, deixa a desejar. É comum ver capeamentos novos que em poucas semanas abrem buracos, afundamentos e uma série de irregularidades no solo.
Os transtornos ocasionados pelas obras podem ser vistos principalmente no trânsito.
Uma das opções de desvio para a Universidade e zona sul é a rua Manuel Geraldo, próxima ao Exército. Mas por ser estreita e inadequada para ônibus e caminhões, a calçada acabou sendo destruída. “Não sei quem foi e nem a quem posso recorrer desse prejuízo, vou esperar terminar a obra para ver no que dá”, diz o morador Edson Oliveira.
Ele destaca que a obra é positiva para os moradores, mas que o serviço está desorganizado. “Instalaram uma caixa de coleta na minha calçada e não a recuperaram depois”, diz. “Um agente de trânsito seria essencial, porque tem motorista que trafega até na contramão”. O serviço já passou pela Avenida Rui Barbosa, mas até hoje o asfalto ainda não foi colocado.
IRREGULAR - Na Av. Ayrton Senna, recapeada recentemente após a obra de construção da adutora do Jiqui, o asfalto está irregular. Em frente ao posto da Petrobras, nas imediações do supermercado, um grande buraco põe em risco os motoristas. Segundo o motoqueiro Edson Tavares, a cratera já derrubou duas motocicletas. “Está aberto há meses. De noite é mais arriscado, quando o motorista percebe, já está muito em cima dele e fica difícil de desviar”, criticou.
Na Avenida Régulo Tinôco, localizada na zona Leste, mais interrupções de vias. Segundo Jonas Barboza, a Semopi é responsável por autorizar as intervenções da rua e fiscalizar a execução e conclusão das obras, verificando se as vias estão devidamente capeadas e calçadas. “A empresa que executou a obra deve repavimentar. Mesmo assim, temos feito vários reparos em obras que a Caern não concluiu como deveria, como nas Avenidas Felizardo Moura e João Medeiros Filho”, diz, acrescentando que isso tem gerado reclamações tanto dos moradores quanto dos motoristas que trafegam por esses locais.
“Basta um simples vazamento na rede de esgoto para gerar o acúmulo da água na pista e, consequentemente, os buracos em asfalto, mesmo sendo novo”. Os desvios no trânsito são responsabilidade da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). O secretário adjunto de trânsito da Semob, Haroldo Maia, explica que a solicitação por parte das empresas deve ser feita com o mínimo de 10 dias de antecedência.
“O prazo é para que possamos analisar a necessidade de colocar agente de trânsito ou não, e principalmente verificar se envolve alteração nas linhas de ônibus e opcionais, porque precisamos avisar às empresas de transporte e passageiros afetados”. Os horários de trabalho também variam. “Tem obra que não é possível ser realizada apenas em horário de menor fluxo”.
Caern rebate as críticas da prefeitura
De novembro de 2009 a maio deste ano, a Semopi reuniu reclamações de 343 vias em Natal, referentes a serviços da Caern. A maioria delas na zona Sul: 237 ruas e avenidas nos bairros de Neópolis, Capim Macio, Ponta Negra, Pirangi, Monte Belo, Morro Branco, Lagoa Nova e Potilândia. Em segundo lugar está a zona Oeste, com 74 vias, zona Leste com 21 ruas reclamadas e zona Norte com 11 ruas.
Há ainda reclamações que não foram quantificadas, de problemas diversos como manutenção do esgotamento sanitário, ligações e religações de água. A Caern rebate as críticas da Secretaria. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa informa que há vários meses realiza reuniões periódicas com a Semopi, a fim de discutir e analisar a melhor saída em cada caso.
A Companhia está refazendo o capeamento nas vias reclamadas pela Secretaria, como aconteceu em Ponta Negra e Capim Macio. “E chegamos a um entendimento com a Prefeitura sobre o capeamento em algumas áreas, que deveria ser feito pelo Município”, diz o assessor. A justificativa é que a Prefeitura executa obras em maior volume e tem mais facilidade para adquirir a matéria-prima.
A assessoria destaca ainda que alguns transtornos são necessários durante a execução das obras. “Todas as obras de saneamento na capital estão concluídas ou em fase de conclusão”, lembrou.
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) realiza a maior parte das obras com intervenções nas vias, mas elas são executadas por empresas terceirizadas. Se as vias não forem reconstituídas no período previsto nas notificações, explica o diretor de operações da Semopi, Jonas Barboza, a Caern e as empresas serão autuadas com multas em valores a partir de R$500,00.
Os prazos para reconstituir o solo dependem da extensão de cada local. Obras de saneamento, drenagem e pavimentação trazem o progresso para uma cidade. Mas para quem circula nas vias de Natal que sofrem o sofreram alguma dessas intervenções, tem também dor de cabeça. O serviço demora a ser concluído e, quando termina, deixa a desejar. É comum ver capeamentos novos que em poucas semanas abrem buracos, afundamentos e uma série de irregularidades no solo.
Os transtornos ocasionados pelas obras podem ser vistos principalmente no trânsito.
Uma das opções de desvio para a Universidade e zona sul é a rua Manuel Geraldo, próxima ao Exército. Mas por ser estreita e inadequada para ônibus e caminhões, a calçada acabou sendo destruída. “Não sei quem foi e nem a quem posso recorrer desse prejuízo, vou esperar terminar a obra para ver no que dá”, diz o morador Edson Oliveira.
Ele destaca que a obra é positiva para os moradores, mas que o serviço está desorganizado. “Instalaram uma caixa de coleta na minha calçada e não a recuperaram depois”, diz. “Um agente de trânsito seria essencial, porque tem motorista que trafega até na contramão”. O serviço já passou pela Avenida Rui Barbosa, mas até hoje o asfalto ainda não foi colocado.
IRREGULAR - Na Av. Ayrton Senna, recapeada recentemente após a obra de construção da adutora do Jiqui, o asfalto está irregular. Em frente ao posto da Petrobras, nas imediações do supermercado, um grande buraco põe em risco os motoristas. Segundo o motoqueiro Edson Tavares, a cratera já derrubou duas motocicletas. “Está aberto há meses. De noite é mais arriscado, quando o motorista percebe, já está muito em cima dele e fica difícil de desviar”, criticou.
Na Avenida Régulo Tinôco, localizada na zona Leste, mais interrupções de vias. Segundo Jonas Barboza, a Semopi é responsável por autorizar as intervenções da rua e fiscalizar a execução e conclusão das obras, verificando se as vias estão devidamente capeadas e calçadas. “A empresa que executou a obra deve repavimentar. Mesmo assim, temos feito vários reparos em obras que a Caern não concluiu como deveria, como nas Avenidas Felizardo Moura e João Medeiros Filho”, diz, acrescentando que isso tem gerado reclamações tanto dos moradores quanto dos motoristas que trafegam por esses locais.
“Basta um simples vazamento na rede de esgoto para gerar o acúmulo da água na pista e, consequentemente, os buracos em asfalto, mesmo sendo novo”. Os desvios no trânsito são responsabilidade da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). O secretário adjunto de trânsito da Semob, Haroldo Maia, explica que a solicitação por parte das empresas deve ser feita com o mínimo de 10 dias de antecedência.
“O prazo é para que possamos analisar a necessidade de colocar agente de trânsito ou não, e principalmente verificar se envolve alteração nas linhas de ônibus e opcionais, porque precisamos avisar às empresas de transporte e passageiros afetados”. Os horários de trabalho também variam. “Tem obra que não é possível ser realizada apenas em horário de menor fluxo”.
Caern rebate as críticas da prefeitura
De novembro de 2009 a maio deste ano, a Semopi reuniu reclamações de 343 vias em Natal, referentes a serviços da Caern. A maioria delas na zona Sul: 237 ruas e avenidas nos bairros de Neópolis, Capim Macio, Ponta Negra, Pirangi, Monte Belo, Morro Branco, Lagoa Nova e Potilândia. Em segundo lugar está a zona Oeste, com 74 vias, zona Leste com 21 ruas reclamadas e zona Norte com 11 ruas.
Há ainda reclamações que não foram quantificadas, de problemas diversos como manutenção do esgotamento sanitário, ligações e religações de água. A Caern rebate as críticas da Secretaria. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa informa que há vários meses realiza reuniões periódicas com a Semopi, a fim de discutir e analisar a melhor saída em cada caso.
A Companhia está refazendo o capeamento nas vias reclamadas pela Secretaria, como aconteceu em Ponta Negra e Capim Macio. “E chegamos a um entendimento com a Prefeitura sobre o capeamento em algumas áreas, que deveria ser feito pelo Município”, diz o assessor. A justificativa é que a Prefeitura executa obras em maior volume e tem mais facilidade para adquirir a matéria-prima.
A assessoria destaca ainda que alguns transtornos são necessários durante a execução das obras. “Todas as obras de saneamento na capital estão concluídas ou em fase de conclusão”, lembrou.
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