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Caern participa de audiência com o Ministério Público sobre o Emissário Submarino


Os profissionais das empresas contratadas pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) para realização dos estudos do Emissário Submarino da Barreira do Inferno estarão nesta sexta-feira (19), às 9h, na Procuradoria Geral de Justiça. O maior especialista brasileiro no estudo de correntes marinhas, Paulo Rosman, que integra a equipe da Coopetec, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estará presente dando explicações sobre o projeto do emissário.

Na oportunidade, o Ministério Público Estadual e Federal estarão realizando audiência pública para apresentar o resultado de estudo feito por professores da Universidade de São Paulo (USP) sobre o Emissário Submarino da Barreira do Inferno. A equipe da USP fará considerações técnicas a respeito dos estudos da empresas contratadas pela Caern.

Os técnicos contratados pela Companhia estarão presentes para prestar todos os esclarecimentos possíveis. De acordo com o diretor-técnico da Caern, Clóvis Veloso, desde o início das discussões sobre o Emissário, a Caern vem agindo com transparência. "Estaremos presentes com os responsáveis pelos estudos para apresentar todos os dados técnicos sobre o projeto", afirma Clóvis Veloso.

As empresas que foram contratadas pela Caern são a KL Engenharia, a Empresa Start, e a Coopetec da UFRJ. Paulo Rosman esteve em Natal em 14 de dezembro do ano passado, discutindo o assunto com a sociedade. De acordo com ele, o modelo de emissário proposto pela Caern, adotando tratamento secundário, é a escolha de prevenção máxima. Na opinião dele, o tratamento primário já seria suficiente para o lançamento dos esgotos no mar. Ele lembrou ainda que a possibilidade dos efluentes retornarem às praias é zero. Na consultoria prestada à Caern, ele levou em consideração o movimento das marés e as vazões pluviais. Além disso, como Natal é ensolarada, ganha em relação a outras cidades porque o sol é extremamente eficaz na purificação da água.

O emissário submarino da Barreira do Inferno terá 2.732 metros de extensão, 2.600 metros são de emissário e 132 de rede difusora, que funciona como esguichos (furos) para dispersão do efluente a uma distância de três metros entre uma saída e outra. Os estudos, baseados em diferentes estações do ano, com ventos soprando em direções desfavoráveis, todas as posições testadas apresentaram resultados positivos, sem causar ameaça de poluição às praias.

Os estudos do emissário estão com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) que marcará uma audiência pública para discutir mais uma vez com a sociedade as proposições apresentadas para o emissário. Depois de aprovados os estudos, a Caern terá um prazo de até 120 dias para realizar o projeto executivo, três meses para realizar licitação e dois anos para execução da obra que custará R$ 81,4 milhões.

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