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Comunidade escolar faz ato público


Publicação: 16 de Setembro de 2010 às 00:00
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A despeito da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SECD) ter apresentado um laudo informando a necessidade de execução de obras de reforma da caixa d'água e do isolamento da área num raio de 11 metros, e  em cima do qual baseou pedido para levantar a interdição  da Escola Estadual José Fernandes Machado, o Corpo de Bombeiros manteve a medida tomada na penúltima semana de agosto, quando houve a suspensão das aulas para 1.200 alunos daquele estabelecimento de ensino.

O subcomandante do  Serviço Técnico de Engenharia da corporação, major Jerbes Lucena, informa que o documento apresentado pela SECD "não diz que a caixa d'água vai cair", mas explicou que em decorrência do laudo não ter passado pelo Conselho Regional de Agronomia, Engenharia e Arquitetura (Crea-RN), ele não tem efeito legal. "É preciso o registro no Crea para o laudo ter validade".
A comunidade escolar de Ponta Negra que é atendida na Escola José Fernandes Machado, protestou contra a morosidade da Secretaria de Educação em resolver o  problema, tanto que, segundo a sua diretora Maria de Jesus  Pinto Parente, um grupo de pais de alunos foi à Governadoria pedir uma solução para o problema. "A Secretaria ficou de mandar uma equipe hoje (ontem) para fazer uma vistoria, isolar a área e começar as obras, mas não apareceu ninguém".

A aluna Francisca Angélica Silva Ribeiro lamenta que não esteja ocorrendo aulas, "porque todos ficarão no prejuízo para prestar o vestibular".

Outra colega dela, Marciara Cardoso, disse que o primeiro módulo do segundo semestre começou a ser dado em 3 de agosto, depois veio a interdição uma semana antes de terminar o mês, e assim não tem como aprender. "Mesmo não perdendo o ano, a gente não recupera o conteúdo", explicou ela, a respeito da nova sistemática de ensino, que dá direito ao aluno "pagar" uma matéria atrasada enquanto passa de ano.

O professor Anderson de Lima Mendes lamenta que uma reforma em curso no "Machadão", como é mais conhecida a escola que fica situada na avenida Praia de Muriú, no conjunto Ponta Negra, "não contemple também um orçamento" para recuperar ou  construir uma nova caixa d'água para a escola, pois a atual põe em risco a segurança de todos. "Ela pode cair para qualquer lado".

Já a professora Verbena Ribeira fala da necessidade de se trocar até o telhado da escola, "que é de amianto", uma matéria-prima que também é prejudicial à saúde das pessoas.

A diretora Maria de Jesus Parente confirmou que está havendo uma reforma e pintura dos prédios da escola, mas ela explica que a verba de R$ 520 mil é federal, oriunda do Programa Brasil Profissionalizado. "Os cursos profissionalizantes vão funcionar a partir de 2011".

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