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.: Semsur versus ambulantes de Ponta Negra - nem tudo é o que parece...

1. Semsur e ambulantes de Ponta Negra continuam em desacordo
JORNAL DE HOJE - 21/ago/09
Repórter: Tiago Lopes

O impasse entre a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) e os comerciantes da Associação dos Trabalhadores Informais de Ponta Negra (Atipon) continua. Depois do protesto feito por filiados à Atipon no calçadão da Praia de Ponta Negra, contra a retirada das feirinhas de artesanato do local, foi marcada uma reunião com os comerciantes para a manhã de hoje, na sede da secretaria. A reunião acabou não acontecendo, mesmo com os comerciantes presentes, por toda a manhã, em frente ao prédio da Semsur, na rua Princesa Isabel.
[continua...]

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2. Reunião entre Semsur e artesãos de Ponta Negra termina em confusão
NA BOCA DO MUNDO - 21/ago/09
Repórter: Heldon Jaime

E terminou em bate boca o que deveria ser uma reunião entre a Associação dos Trabalhadores Informais de Ponta Negra (Atipon) e o secretário municipal de Serviços Urbanos de Natal, João Bastos. Na pauta seria discutida a recolocação dos artesãos, que utilizam o calçadão da orla da praia para expor os seus trabalhos, num lugar adequado conforme determina o Ministério Público. A confusão ocorreu no final da manhã de hoje, 21, na sede da Semsur.
[continua...]

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3. Comissão discute atividade dos ambulantes de Ponta Negra
DIÁRIO DE NATAL - 19/ago/09

O secretário municipal de Serviços Urbanos, João Bastos, recebeu nesta terça-feira, 18 de agosto, os comerciantes ambulantes da orla de Ponta Negra, na sede da secretaria. A reunião definiu a criação de uma comissão para discutir e acompanhar a atividade realizada por vendedores ambulantes da área. Uma outra reunião ficou marcada para sexta-feira (21), às 10h, no mesmo local.

Segundo o titular da Semsur, a criação da comissão é necessária para que o diálogo com os trabalhadores seja formalizado e, assim, possam ser definidas soluções concretas. Na reunião, ele afirmou que nenhum ambulante será retirado do local sem que seja definido um espaço apropriado e exclusivo.
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>>> Comentário pertinente: vale salientar que a Associação dos Trabalhadores Informais de Ponta Negra (Atipon) não representa TODOS os ambulantes que trabalham na praia, pois boa parte de seus associados e membros estão mais para 'camelôs' que para artesãos. Segundo informações seguras, de quem já circula em Ponta Negra há mais de 15 anos, há apenas cerca de 20 artesãos de verdade - aqueles que vendem a própria produção - e outros tantos que moram na Vila e circulam vendendo quitutes e água de coco (sem ponto fixo). Essa gente trabalha na praia desde sempre e merece tratamento diferenciado por parte dos outros vendedores e do poder público. Ou seja, o problema não é simples de se resolver e vejo muita gritaria para garantir o direito de ocuparem Ponta Negra com produtos - bem dizer - industrializados e de gosto duvidoso.

1 comentários:

Anônimo disse...

Concordo, a discussão é muito polêmica e me dá medo a simplicidade dos pontos de vista expressos pelos ligados direta ou indiretamente ao assunto, não é difícil se incomodar com o grande contingente de vendedores da praia, mas é muito difícil perceber coisas tão obvias como a nescessidade do povo de trabalhar por não ter emprego, tenho medo da simplicidade das idéias de formadores de opinião, o problema é tão sério e paradoxalmente os comentários são simplistas, vou tentar sofisticar a fim de abrir a cabeça destes, o direito de ir e vir com os seus bens é constitucional (leiam a constituição), o direito ao livre comércio em território brasileiro é constitucional, o foco dos governos é a geração de emprego e renda, o direito ao trabalho também é constitucional e mais ainda, os orgãos públicos são co-responsáveis pela qualidade e dignidade das condições de trabalho destes trabalhadores, é mister o incômodo mas mais mister ainda são os direitos humanos ao trabalho e, conclusão simples, para ter dinheiro preciso trabalhar, não tenho emprego, sou proibido de vender algo em um lugar público movimentado?, isto é imoral, é atroz, caros amigos, classe média, ricos etc, apoiemos os mais frageis (quem não tem muito capital como os pequenos empreendedores) sejamos amorosos e sofisticados nas idéias (leia a constituição), a questão não é somente o artista e sua arte, é também o pequeno empreendedor que já gera 1 ou 2 empregos na praia.

Apóie o membro da ATIPON que vende outros produtos, este esta ganhando o pão de cada dia com dignidade e as vezes até começa a gerar empregos o que é bom para a sociedade, sei que é difícil contemplar todos os anseios, mas se o foco for a indulgencia, o apoio e o amor ao lado mais fragil, eu tenho certeza que surgirá uma solução sustentável, por fim, o Sr. Marcos Martins que é um exemplo de cidadão conheçam o trabalho desta associação e depois emitam algum comentário, peço isso com humildade.

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