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Obras de mobilidade na Eng. Roberto Freire em Ponta Negra não necessitam de desapropriações + 8 questionamentos sobre o projeto

>>> Lembrem-se que a primeira versão do projeto não estavam previstas ciclovias, calçadão e corredor para ônibus (isso por que é um projeto destinado à MOBILIDADE URBANA!! Felizmente reivindicamos e algumas coisas foram atendidas. Mas ainda restam dúvidas:
1. A obra entra na área preservada?
2. E o Exército, o que diz disso?
3. Vão fazer Audiência Pública sobre o projeto quando?
4. Quanto vai custar?
5. Quando começa e quando termina? (previsão pelo menos!)
6. Quais serão as alternativas para o trânsito durante a construção?
7. As ruas paralelas internas, dentro do bairros, serão sinalizadas e preparadas para atender a demanda?
8. E a via depois da Feirinha de Artesanato, voltará a ser um funil?



Tribuna do Norte - 20 de Março de 2012

Roberto Lucena - Repórter

As desapropriações de imóveis são, atualmente, o gargalo que emperram as obras de mobilidade urbana com vistas para a Copa do Mundo 2014. No entanto, esse não será o problema pelo menos para uma das intervenções de grande impacto na capital do Rio Grande do Norte: a reestruturação da avenida Engenheiro Roberto Freire. Segundo a titular da secretaria de Estado de Infraestrutura (SIN), Kátia Pinto, a obra não prevê a desapropriação de nenhum imóvel na região.  
A nova Engenheiro Roberto Freire, será uma via expressa de 4 km, com doze pistas - o dobro das existentes no traçado atual. Incluída na matriz de responsabilidade da Copa 2014, a obra vai custar R$ 220 milhões. Esse valor, definido  no Projeto Executivo, é quase quatro vezes maior que o previsto no projeto básico (R$ 57 milhões). As novas pistas serão construídas em túneis. A outra opção seria a construção de viadutos. "Mas esse tipo de construção está deixando de ser feita. Polui-se muito o ambiente construindo viadutos. Além disso, precisaríamos desapropriar muitos imóveis se escolhêssemos esse modelo", disse.

Com a construção dos túneis, a secretária acredita que não haverá desapropriação de nenhum comércio. A confirmação será apresentada na próxima sexta-feira, quando for entregue o projeto. "Estou esperando o projeto das desapropriações ficar pronto. O que posso adiantar é que não haverá desapropriação de imóvel de particular. O máximo que pode ocorrer são algumas entradas em calçadas", explicou Kátia.

Para tocar o projeto da reestruturação da Roberto Freire, a SIN teve que se adequar a algumas exigências do Ministério das Cidades. Foram incluídos ciclovias e o corredor exclusivo para ônibus. O que acabou aumentando o número de pistas - antes estava previsto 10 faixas -  e, por consequência, o aumento do custo. O calçadão e o canteiro central serão mantidos. Kátia informou que alguns documentos já foram entregues à Caixa Econômica Federal e que, atualmente, aguarda autorização do Ministério do Planejamento e Ministério das Cidades para seguir com o cronograma. "Com essas autorizações do Governo Federal, mais o aval da Caixa, entrego os projetos. Com a aprovação do projetos, publico o edital", disse.

A obra será a primeira do Estado a participar do Regime Diferenciado de Contratação - aprovado pelo Governo Federal para obras relacionadas à Copa do Mundo. Nessa modalidade, os prazos de licitação são menores. Não há data fixada para início da obra, mas a construção deve durar um ano e meio para ser concluída.

Em entrevista concedida  a Rádio Globo, nessa semana, o titular da Secopa, Demétrio Torres, afirmou que os contratos de financiamento serão assinados no final deste mês. "Esse foi o tempo que se consumiu para formulação dos projetos e para trabalhar a liberação das obras nos órgãos competentes. No caso de Ponta Negra, o processo de licitação será iniciado tão logo haja a garantia dos recursos, com mais 90 dias acredito que termos também a liberação da ordem de serviço para o projeto da Roberto Freire".
As adequações na Roberto Freire incluem ainda faixas de segurança e aumento no número de passarelas de uma para cinco. O projeto contempla a ampliação do viaduto de Ponta Negra. Construída na década de 70, a avenida passou pela última grande reforma em 2007, com a duplicação do viaduto de Ponta Negra, dentro das obras da BR 101.

A nova Roberto Freire
Com a obra, o número de pistas existentes na avenida dobrará. Atualmente, são seis faixas. O projeto prevê seis novas pistas que serão construídas em túneis.
A Roberto Freire contará com corredor exclusivo para ônibus, ciclovia e as plataformas de ônibus serão construídas próximas ao canteiro central da via, ao modelo de como é hoje na avenida Bernardo Vieira.
Outros detalhes
Passarelas
Serão cinco no total:
- Em frente ao Nordestão;
- Em frente ao Extra (será reformada);
- Em frente à UnP;
- Em frente ao Banco do Brasil;
- Em frente ao Praia Shopping

Paradas de ônibus
Os acessos às plataformas de embarque serão nos pontos onde haverão semáforos  (dotados de faixas de pedestres), sempre nas vias locais, exceto em frente ao Extra e UnP. Nesses pontos, as passarelas também serão dotadas de uma rampa central, dando acesso às paradas.

A avenida
A avenida Engenheiro Roberto Freire (RN-063) foi construída entre 1974 e 1975. Possui 4 km de extensão (entre o viaduto de Ponta Negra e a Feirinha de Artesanato). Atualmente, conta com nove semáforos, uma lombada eletrônica e um radar eletrônico.

12 comentários:

Anônimo disse...

Bastante legal o projeto mais vai ser um grande impacto ambiental vão retira muita vegetação e esse projeto vai te o calçadão.

Anônimo disse...

Legal o projeto vai melhora bastante o trafego de carro que é um absurdo de lentidão mais eu acho que vai ter um grande impacto ambiental vão retira muita vegetação as arvores destruir aqueles 30 metros de plataz que vai ser um absurdo aquela vegetação é um patrimonio para a nova cidade e vai te o calçadão nesse projeto??

Yuno Silva disse...

legal no papel, e a execução? pensem nos questionamentos abaixo antes de achar tudo perfeito!

1. A obra entra na área preservada?
2. E o Exército, o que diz disso?
3. Vão fazer Audiência Pública sobre o projeto quando?
4. Quanto vai custar?
5. Quando começa e quando termina? (previsão pelo menos!)
6. Quais serão as alternativas para o trânsito durante a construção?
7. As ruas paralelas internas, dentro do bairros, serão sinalizadas e preparadas para atender a demanda?
8. E a via depois da Feirinha de Artesanato, voltará a ser um funil?

Luciano disse...

Parece-me bom este projeto.Algum impacto ambiental sempre vai ter. Mad podemos minimiza-lo, o que não podemos é sobreviver ao caos do trânsito nesta via.
Mas algumas coisas podem ser feitas imediatamente, praticamente sem custo:
1. Retirar o estacionamento em frente ao Nordestao.
2. Deslocar a entrada do estacionamento do Nordestao para a via lateral.
3. Transformar em mão única a via lateral do Nordestao e lojas Insinuante. Quem sai para a Roberto Freire naquele ponto tumultua aquele ponto que é um verdadeiro no.
4. Fechar a saída do Favorito direto para a Roberto Freire.
5. Proibir estacionamento em qualquer ponto da via do lado do bairro Capim Macio.
6. Transformar em preferencial a rua por trás do Nordestao.
7. Colocar um semáforo apenas na via obstruída no lado oposto à farmácia Pague Menos.
8. Além de outras pequenas coisas que um bom engenheiro de tráfego em alguns minutos percebe.

Anônimo disse...

Que tal pensarmos em um transporte público de qualidade, como uma linha de metro, ligando a BR até o morro do Careca e outra linha da BR (estação Via Direta) até o centro da Cidade, por baixo da Salgado Filho? Você não percebem que por mais que a "nova Roberto Freire" possa ter, ela vai estar lotada novamente nos próximos anos? Quando Natal vai ter atitude e inteligência de instalar o transporte consciente? Não percebem que isso é mais um chamariz que só vai empurrar o problema com a barriga?

Mauricio A. Santos Júnior disse...

Um bom projeto para quem não mora no setor, e não ver os problemas diários do transito naquele local. Será mais uma obra como o complexo viário do machadão, que era para 20 anos e não durou 2 anos sem trafego, como a bela obra da Bernardo Vieira, que se tornou estreita e lenta, como os acessos e saídas locais da BR101 sem escape onde carros cruzam uma na frente do outro se degladiando, como o viaduto de ponta negra que começa em 3 faixas e chega na BR101 e se transforma em uma única faixa, como todas as obras de mobilidade de Natal, na qual não possuem profissionais da área qualificados para pensar em soluções e sim para fazer gambiarras gastando o dinheiro público sem resolver problema algum. Se hoje na Engenheiro Roberto Freire, a mesma fica alagada em frente a UNP, como ficará os túneis quando executados. Colocará o governo a culpa na população que joga lixo nos bueiros ou vão dar a manutenção adequada a infra-estrutura da cidade. Como será a manutenção dessas vias se não conseguem tampar simples buracos, consertar simples asfaltos como vemos as avenidas recuperadas com materiais e serviços de quarta qualidade? Bom lembrar também da alexandrino que próximo ao Bom preço e Mc Donalds, já foi refeita varias vezes e em 3 meses no máximo encontra-se da mesma forma, das ruas alagadas da prudente, Av. da integração, Complexo viário do machadão e muitos outros. O pior de tudo é o crescimento desordenado da cidade sem possuir nenhuma infra-estrutura, obras inacabadas como o saneamento de Capim Macio e outros que se formos relatar, passaria de um depoimento para um livro. Obras de menor porte poderiam resolver de forma bem mais econômica e menos impactante, como a eliminação do semáforo em frente ao nordestão que poderia ser feito por forma de um pequeno elevado dando acesso a avenida Ayrton sena, eliminação do semáforo ao lado do bando Itaú, executando também elevação para passagem de quem vem de dentro do bairro de capim macio com acesso a faixa existente próxima ao canteiro, modificação dos acessos em alguns supermercados como foi citado acima, e melhor sincronização dos semáforos que em todos os outros estados brasileiros conseguem funcionar com bom aproveitamento exceto na cidade do Natal. Ponta Negra já está sucateada, calçadão uma bagunça, vendedores ambulantes sem estrutura, prostituição na qual nem podemos mais levar nossos familiares para desfrutar tranquilamente de uma praia, estacionamento que tem para todos os tipos de autoridades e transportes turísticos, menos para a população e o governo preocupado em ganhar dinheiro com essa obra faraônica da engenheiro Roberto freire. Não sou Vascaino e nem gosto de Romário, mais ele foi o único homem que veio até a TV para falar a verdade sobre essas obras da copa.

Yuno Silva disse...

ótimas observações Maurício, realmente não fazem as coisas direito aqui por falta (única e exclusivamente) de capacidade técnica mesmo. O RN sofre de incompetência nas esferas de gestão executiva. Espero que novos ares na Prefeitura desatem alguns nós urbanos.

E por falar em política, não só o Romário como o Tiririca tb está surpreendendo. abração

Severino Moreira disse...

Em se falando de mobilidade urbana referente a copa acho que deveríamos intitular de "obras de morosidade urbana", pois é esse cai bem;não.

Anônimo disse...

Valeu severino Moreira talvez possa sair na próxima vez que o Brasil for sorteado novamente para uma outra copa.

Anônimo disse...

gostaria que alguem me informasse se essa obra vai mexer na rua travassa senador salgado filho que fica proximo ao viaduto ponta negra

Yuno Silva disse...

Se a travessa Sen. Salgado Filho for próxima ao local das intervenções certamente haverá mudanças.

Márcia disse...

Sinceramente está é uma obra para turista ver, temos maiores prioridades,como as ampliações de várias avenidas na zona norte da cidade, mas quem se importa?

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