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.: O problema é nosso!

Conversando com as pessoas que deveriam fazer alguma coisa, ouço sempre as mesmas frases: "não sei", "é verdade mesmo?", "isso é com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente", "não, isso é com o Ibama", "nada a ver, isso é com a secretaria de meio ambiente do estado", "melhor procurar o Ministério Público", "tem certeza?!", "mas a lei não permite, você que está inventando essa história".

Eu? Inventando? Perdendo meu precioso tempo alimentando um BLOG onde tudo não passa de loucura da minha cabeça? Façam-me um favor caros e caras governantes/ secretários (as)/ especialistas/ promotores e promotoras .. tenho mais o que fazer e minha missão agora é tentar impedir que um prédio cresça ao lado do Morro do Careca!!

Esse jogo de empurra-empurra só me mais envergonhado com a falta de proteção a que estamos submetidos: ninguém é responsável por nada, nem como cidadão essas pessoas que estão atrás das mesas se sensibilizam. Quero ver quando a coisa piorar de verdade (quando os prédios começarem a subir) onde é que vocês (nós) vão encontrar a dignidade perdida.

Para quem está chegando agora, o melhor a fazer é começar a ler o BLOG de baixo para cima — assim você fica por dentro de todo o absurdo que estão fazendo. Se depois de ler você estiver tão indignado quanto eu, entre na corrente: participe, comente, assine .. pois o problema de desfigar a paisagem é todo e só NOSSO!!!

5 comentários:

Anônimo disse...

vi seu blog e fiquei mais revoltada ainda com o descaso dos governantes deste Estado e do País. Ainda pra completar, ontem, aquela reportagem sobre o turismo sexual em PN só fez aumentar mais ainda minha revolta, pois ficou claro que a única peocupação dessa corja que governa o RN é a questão financeira. Fico triste porque, morando em Natal há mais de 20 anos, já não me sinto à vontade em Ponta Negra. Os estrangeiros que lá circulam não fazem a menor distinção entre quem é e quem não é prostituta e terminam tomando todas ali por garotas de programa. É revoltante. Se houver uma mobilização contra isso tudo, pode ter certeza, estarei lá.

Ana Claudia Mafra
profa. (CEFET - RN)

Yuno Silva disse...

É Ana Claudia, a situação está sufocante e não sei onde iremos parar se não fizermos nada agora.

abraço e tenha certeza que iremos sim precisar da sua ajuda. obrigado

Anônimo disse...

A verdade é que Natal era um "produto" muito interessante que conseguiram estragar. Virou uma terra de ninguém. Moro em Natal ha 19 anos e confesso que hoje não sei para onde a cidade está indo.

Quem é de Natal mesmo não tem condições financeiras de comprar NADA em um empreendimento desses que estão construindo. Iniciam com valores na casa dos 150 mil reais. Falam de 100 mil reais como se fosse 1 real.

A realidade é dura, mas dadas as atuais circunstâncias, se não for dado um basta nos sangue-sugas (não consegui pensar em outro nome para definir o mercado imobiliário de Natal) não nos resta muito a fazer se nao dar ADEUS A PONTA NEGRA, infelizmente.

Anônimo disse...

Coe, meu amigo, nossa frustração também é o retrato de nosso descaso, que é o reflexo de nossa incompreensão sobre nosso papel no mundo.

O basta à ganância alheia tem início no questionamento de nossa própria ganância. Quão responsáveis somos pela ganância alheia? Penso que somos, cada um de nós, co-responsáveis pela ganância alheia.

Então, Coe, temos que começar a agir. O primeiro basta será dado pela primeira voz que se despertar de seu próprio estado de silêncio passivo.

Junte-se a nós e traga em sua voz não apenas sua frustração (justa), ou decepção (justa), mas formas criativas de responder não somente à exploração imibiliária que avança e ameaça o que é de todos, mas formas criativas de sensibilizar a todos os que dormem e sonham que não têm nada a ver com isso tudo.

Abração, e seja bem vindo!

Yuno Silva disse...

aamedeiros,

acho que Natal é a única cidade do mundo onde um prédio é construído em frente a um farol de sinalização marítima como o de Mãe Luíza com uma altura que intercepta o facho de luz.

Repare bem quando passar por lá no começo da tarde ou à noite: a luz bate em dois dos prédios. É uma vergonha!

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