Tribuna do Norte - 8 de Julho de 2012
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Há nove anos como comerciante na praia, Alexandre disse nunca ter presenciado tamanha destruição promovida pela força da água. "Cada maré cheia que dá, destrói cada vez mais. Nunca tinha visto", relatou Alexandre. Ele acrescentou que, com a aproximação do período das férias escolares, esperava a intensificação da movimentação. "Mas com esses problemas todos, o povo está se afastando cada vez mais", lamentou.
A destruição é tamanha que em alguns pontos do calçadão há poucos metros para a passagem de pedestres. E mesmo assim, de forma arriscada. Tubulações também romperam com a queda de parte da estrutura e derramam água de forma constante pela praia.
Justiça
O juiz da 4ª Vara Civil de Natal, Otto Bismarck, determinou a interdição do calçadão da praia de Ponta Negra, no início da tarde de ontem. A decisão atende ação civil impetrada pela Promotoria de Meio Ambiente que busca a reordenação da Orla de Ponta Negra. A força das marés e a erosão costeira destruíram doze pontos dos cerca de 2,5 quilômetros do passeio e oferece risco de novos desabamentos e acidentes graves. Além da interdição, o magistrado determinou, em caráter liminar, a nomeação de dois peritos que vão elaborar o plano de recuperação emergencial e a longo prazo. A interdição está em vigor desde ontem.
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